DECRETO Nº 120, DE
15 DE JULHO DE 2014.
ANTONIO CARLOS DA SILVA, Prefeito Municipal da Estância Balneária de Caraguatatuba,
usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei, e,
CONSIDERANDO as disposições da Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de 2010,
que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos, bem como o contido no
Decreto Federal nº 7.404/10, que a regulamentou;
CONSIDERANDO o que consta no art. 18 da Lei Federal nº 12.305/10, no sentido
de que a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
é condição para que os Municípios tenham acesso a recursos da União, ou por ela
controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza
urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por
incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para
tal finalidade;
CONSIDERANDO que o art. 54 da Lei Federal nº 12.305/10 estabeleceu o prazo de
04 (quatro) anos para a implantação da disposição final ambientalmente adequada
dos rejeitos;
CONSIDERANDO os princípios adotados na Lei Orgânica do Município e na Lei
42/2011, que instituiu o Plano Diretor Municipal;
CONSIDERANDO as orientações constantes no “Guia
para elaboração dos Planos de Gestão de Resíduos Sólidos”, editado pelo
Ministério do Meio Ambiente – Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano
- SRHU/MMA;
CONSIDERANDO que o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos –
executado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente – foi submetido a 02
(duas) audiência públicas, conforme determina a legislação municipal;
CONSIDERANDO, por fim, o que consta nos autos do processo administrativo nº
19.913-6/2012, que norteou a elaboração do presente Plano Municipal de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos,
D E C R E T A:
Art. 1º Fica aprovado e instituído o Plano Municipal de Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos do Município de Caraguatatuba, atendendo as determinações
legais vigentes.
Art. 2º Nos termos estabelecidos pela Lei Federal nº 12.305/10, o Plano
Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos objetiva atender os preceitos
legais da Política Nacional de Resíduos Sólidos, priorizando a não geração,
redução e reutilização através da mudança de hábitos de consumo, a reciclagem e
o tratamento dos resíduos com inclusão social, geração de renda e preservação
dos recursos naturais e a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
Art. 3º O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos,
apresentado em uma única brochura, compreende: Introdução; Objetivo;
Metodologia; Dados Gerais do Município; Diagnóstico de Resíduos Sólidos do
Município; Áreas Contaminadas; Educação Ambiental; Consulta Pública;
Prognóstico para os Serviços de Limpeza; Grandes Geradores de Resíduos;
Monitoramento e Avaliação das Ações Implementadas; Alternativas de Destinação
Final; Indicadores dos Serviços de Limpeza Pública e Manejo; Plano de
Contingências; e Referência Bibliográfica.
Art. 4º Este Decreto entra em vigor nesta data, devendo ser providenciada
a sua publicação, revogando-se as demais disposições em contrário.
Caraguatatuba, 15 de julho de 2014.
ANTONIO CARLOS DA SILVA
PREFEITO MUNICIPAL
Este texto não substitui o original
publicado e arquivado na Prefeitura Municipal de Caraguatatuba
ANEXO
(DECRETO
Nº 120/2014)
PLANO
MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE CARAGUATATUBA
Equipe
Técnica - Prefeitura do Município de
Caraguatatuba
Auracy
Mansano Filho – Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca
Maria
Inez Moura Fazzini Biondi – Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca
Rosemary de Souza - Secretaria de Educação
Maysa
Gaspar Rodrigues – Secretaria de Assuntos Jurídicos
Denise
de Oliveira – Secretaria de Serviços Públicos
Marcia
Sato – Secretaria de Urbanismo
Luzia
Rodrigues de Toledo Prado- Secretaria de Administração
Elaine
Regina Barreto – Secretaria de Meio Ambiente Agricultura e Pesca
Tabela de Ilustração |
|
1.
Localização geral do Município |
12 |
2.
Acessos ao município |
12 |
3.
Caracterização física do município |
13 |
4.
Climas do Brasil |
17 |
5.
Tabela de temperaturas |
19 |
6.
Densidade demográfica na área urbana |
24 |
7.
Distribuição de domicílios na área urbana |
24 |
8.
Divisão de bairros de Caraguatatuba |
27 |
9.
Economia do município de Caraguatatuba |
31 |
10.
Economia do município de Caraguatatuba |
32 |
11.
Organograma da Secretaria de Serviços Publicos |
34 |
12.
Gráfico da coleta de resíduos |
39 |
13.
Unidade de transbordo do bairro gaivotas |
41 |
14.
Unidade de transbordo do bairro gaivotas |
42 |
15.
Transporte de resíduos |
43 |
16.
Aterro sanitário Anaconda |
45 |
17.
Centro de tratamento de resíduos Tremembé |
45 |
18.
Centro de tratamento de Tremembé |
46 |
19.
Localização da central de triagem da ponte Seca |
47 |
20.
Galpão da central de triagem da ponte seca |
54 |
21.
Disposição de resíduos na central de triagem |
55 |
22.
Conscientização ambiental |
55 |
23.
Localização da central do Pegorelli |
56 |
24.
Resíduos de saúde |
60 |
25.
Capacitação de funcionários da limpeza pública |
61 |
26.
Capacitação de funcionários da limpeza pública |
61 |
27.
Plantas das ATT’S de Caraguatatuba |
61 |
28.
Plantas das ATT’S de Caraguatatuba |
61 |
29.
Localização das att’s |
63 |
30.
Áreas de estudo para implantação de ATT |
64 |
31.
Áreas de estudo para implantação de ATT |
64 |
32.
Áreas de estudo para implantação de ATT |
64 |
33.
Levantamento dos cursos d’água |
74 |
34.
Levantamento dos cursos d’água |
74 |
35.
Levantamento dos cursos d’água |
74 |
36.
Localização das áreas contaminadas |
80 |
37.
Iniciativas ligadas à gestão de resíduos sólidos e limpeza urbana |
81 |
38.
Localização das consultas públicas |
84 |
39.
Localização das alternativas de destinação - Caraguatatuba |
133 |
40.
Localização das alternativas de destinação - Jambeiro |
134 |
1.
INTRODUÇÃO
A Gestão Integrada de Resíduos Sólidos deve ser um
conjunto de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento,
voltada para atender a demanda dos serviços de limpeza urbana para os
diferentes tipos de resíduos produzidos no município, considerando as
peculiaridades do município, as potencialidades da cidade e as demandas da
população.
Este documento tem a função de apresentar o Plano
Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Caraguatatuba, o
diagnostico da situação no município, a metodologia de elaboração,
prognósticos, metas e ações para atendimento da política nacional de resíduos sólidos.
O
Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é elaborado de acordo
com a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, instituída pela Lei
no 12.305, de 2 de agosto de 2010 e regulamentada pelo Decreto Federal 7.404 de dezembro do
mesmo ano e traduz os princípios,
objetivos, instrumentos e diretrizes relativas à gestão integrada e ao
gerenciamento de resíduos sólidos, às
responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos
aplicáveis a temática.
Elaborado
de forma participativa como prevê a legislação, a metodologia assegura
ampla publicidade ao conteúdo do plano bem como posterior controle social.
Tendo como marco regulatório as Leis
nos 11.445, de cinco de janeiro de 2007, 9.974, de 6 de junho de 2000, e 9.966,
de 28 de abril de2000, as normas estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional
do Meio Ambiente (SISNAMA), do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS),
do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) e do Sistema
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (SINMETRO), o Plano
Municipal de Resíduos Sólidos integrará a Política Nacional do Meio Ambiente e
articulará com a Política Nacional de Educação Ambiental, regulada pela Lei no
9.795, de 27 de abril de 1999, com a Política Federal de Saneamento Básico,
regulada pela Lei no 11.445, de 2007, e com a Lei no 11.107, de 6 de abril de
2005 e as políticas estaduais.
A legislação prevê uma abordagem
sistêmica que considere as variáveis ambientais, social, cultural, econômica,
tecnológica e de saúde pública.
São princípios básicos do plano
municipal: a prevenção e a precaução, o principio do poluidor-pagador e o
protetor-recebedor na gestão dos resíduos sólidos, de forma a garantir o
desenvolvimento sustentável, a ecoeficiência, a redução do impacto ambiental, a
cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e
demais segmentos da sociedade; a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
vida dos produtos; o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável
como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor
de cidadania; o respeito à diversidade local e regional; o direito da sociedade
à informação e ao controle social.
Os resíduos
sólidos urbanos em Caraguatatuba são tratados nas seguintes leis municipais Lei
Complementar 14/2003 e suas alterações, que regulamentam o Código Tributário
Municipal, Código de Posturas LEI N.º 1144, de 06 de novembro de 1980 Institui
o Código de Posturas do Município de Caraguatatuba e a Lei
1490/2007 que institui o Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Construção
Civil.
O Código Tributário regulamenta com
regras e penalidades, a disposição de resíduos em logradouro público, o
transporte e destinação de resíduos perigosos e resíduos volumosos.
A lei 1490 de 2007 em seus
dispositivos regulamenta o gerenciamento dos resíduos da construção civil e
materiais volumosos em concordância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos
apesar de ter sido promulgada anteriormente a esta lei federal.
Numa breve analise da referida norma
constatou-se que será necessário apenas a revogação dos parágrafos 2º e 3º. do
artigo 10º.
“ §2º. Fica proibida a aceitação,
nestes aterros, de resíduos da construção provenientes de outros municípios,
excetuando-se o caso em que os responsáveis pelo aterro sejam,comprovadamente,
os geradores dos resíduos dispostos.” Neste caso o parágrafo contraria a lei do
Plano Diretor do Município de Caraguatatuba.
“§3º. Toda e qualquer movimentação
de terra que configure PR corte ou aterro acima de 1(um) metro de desnível, a
alteração do relevo local só poderá ser realizada mediante a apresentação de Declaração
de Conhecimento da presente Lei, junto ao órgão municipal competente.” Neste
caso o parágrafo contraria a legislação ambiental municipal.
Legislação
vigente relacionada
Legislação
Federal
Lei nº 6.938, de 31 de agosto de
1981: Dispõe sobre a Política nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos
de formulação e aplicação e dá outras providências.
Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de
1997: Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos.
Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de
1998: Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de
2007: Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico: altera as
Leis nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666,
de 21de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, revoga a Lei nº
6.528, de 11 de maio de 1978, e dá outras providências.
Lei nº 12.305, de 2 de agosto de
2010: Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605,
de 12 de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
Decretos
Federais
Decreto nº 875, de 19 de julho de
1993: Promulga a Convenção da Basiléia sobre o Controle de Movimentos
Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu depósito.
Decreto
nº 7.217, de 21 de junho de 2010: Regulamenta a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro
de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e dá
outras providências.
Decreto
no. 7404 de 23 de dezembro de 2010, Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de
2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê
Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador
para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências.
Resoluções CONAMA
Resolução CONAMA nº 001, de 23 de
janeiro de 1986: Estabelece critérios básicos e diretrizes para o Relatório de
Impacto Ambiental RIMA, para o licenciamento de atividades com significativo
impacto ambiental.
Resolução CONAMA nº 005, de 05 de
agosto de 1993: Define os procedimentos mínimos para o gerenciamento dos
resíduos, com vistas a preservar a saúde pública e a qualidade do meio
ambiente.
Resolução CONAMA nº 006, de 15 de
junho de 1988: Determina o controle específico de resíduos gerados (ou
existentes) pelas atividades industriais.
Resolução CONAMA nº 023, de 12 de
dezembro de 1996: Define critérios de classificação de resíduos perigosos.
Resolução CONAMA nº 237, de 07 de
janeiro de 1998: Trata da alteração do Anexo 10 da Resolução CONAMA nº 23,
Listagem dos resíduos perigosos com importação proibida e resíduos não inertes
classe II controlados pelo IBAMA.
Resolução CONAMA nº 257, de 30 de
junho de 1999: Procedimentos especiais ou diferenciados para destinação
adequada quando do descarte de pilhas e baterias usadas, para evitar impactos
negativos ao meio ambiente.
Resolução CONAMA nº 275, de 25 de
abril de 2001: Estabelece código de cores para
diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva.
Resolução CONAMA nº 283, de 12 de
julho de 2001: Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos
serviços de saúde.
Resolução CONAMA nº 301, de 21 de
março de 2002: Alteram dispositivos da Resolução nº 258, de 26 de Agosto de
1999, que dispõe sobre pneumáticos.
Resolução CONAMA nº 306, de 05 de
julho de 2002: Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para
realização de auditorias ambientais.
Resolução CONAMA nº 307, de 5 de
julho de 2002: Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão
dos resíduos da construção civil.
Resolução CONAMA nº 308, de 21 de
março de 2002: Licenciamento Ambiental de sistemas de disposição final dos
resíduos sólidos urbanos gerados em municípios de pequeno porte.
Resolução CONAMA nº 313, de 29 de
outubro de 2002: Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos
Industriais.
Resolução CONAMA nº 358, de 29 de
abril de 2005: Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos
serviços de saúde e dá outras providências.
Resolução RDC nº 306, de 07 de
dezembro de 2004: Dispõe sobre o regulamento Técnico para o gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde
Resolução
CONAMA n.404, De 11 De Novembro De 2008 :Estabelece critérios e diretrizes para
o licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos
sólidos urbanos.
Resolução CONAMA N°448/12: Altera
os arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º 10º e 11 da Resolução nº 307, de 5 de julho de
2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA nas definições de Aterro
de resíduos classe A de preservação de material para usos futuros,
gerenciamento de resíduos sólidos, gestão integrada de resíduos sólidos.
Resolução CONAMA Nº 450/12: Altera
362/05 art. 24-A à Resolução no 362, de 23
de junho de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, que
dispões sobre recolhimento, coleta e destinação final de óleo, lubrificante
usado ou contaminado.
Resolução CONAMA Nº 452 DE
02/07/2012 Dispõe sobre os procedimentos de controle da importação de resíduos,
conforme as normas adotadas pela Convenção da Basiléia sobre o Controle de
Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito.
RESOLUÇÃO Nº 431, DE 24 DE MAIO DE
2011 Altera o art. 3 da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, estabelecendo nova classificação para o
gesso.
Legislação
Estadual
A Constituição do Estado de São
Paulo, de 1989 determina que: “Artigo 191 – O Estado e Municípios
providenciarão, com a participação da coletividade, a preservação, conservação,
defesa, recuperação e melhoria do meio ambiente natural, artificial e do
trabalho, atendidas as peculiaridades regionais e locais e em harmonia com o
desenvolvimento social e econômico.”
Lei nº 898, de 18 de dezembro de
1975: Disciplina o uso do solo para a Proteção dos Mananciais, cursos e
reservatórios de água.
Lei nº 997, de 31 de maio de 1976:
Dispõe sobre a prevenção e o controle do meio ambiente, estabelece padrões
técnicos de qualidade e emissão, institui instrumentos de proibição e
exigências gerais para licenças e registros dos estabelecimentos geradores de
material poluente, procedimentos administrativos e amplia competências da
CETESB.
Lei nº 1.172, de 17 de novembro de
1976: Delimita as áreas relativas aos mananciais, cursos e reservatórios de
água.
Lei nº 1.817, de 02 de junho de
1978, Relativa a zoneamento industrial metropolitano.
Lei nº 6.134, de 02 de junho de
1988, Dispõe sobre a preservação dos depósitos naturais e águas subterrâneas no
Estado de São Paulo.
Lei nº 7.384, de 24 de junho de
1991, Revogada pela Lei nº 9.808, de 16.10.97.
Lei nº 7.750, de 31 de março de
1992. Dispõe sobre a política estadual de saneamento.
Lei Estadual nº 9.472, de 30 de
dezembro de 1996. Disciplina o uso de áreas industriais que especifica e dá
outras providências (Altera a Lei nº 1.817).
Lei Estadual nº 9.509, de 20 de
março de 1997. Dispõe sobre a Política
Estadual do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e
aplicação.
Lei nº 9.866, de 28 de novembro de
1997. Disciplina e institui normas para a proteção e recuperação das Bacias
Hidrográficas dos mananciais de interesse regional do Estado.
Lei nº 9.477, de 30 de dezembro de
1997. Dispõe sobre alterações da Lei n° 997/76, Artigo 5°, com relação ao
licenciamento de fontes de poluição, exigindo as licenças ambientais prévia, de
instalação e de operação.
Lei nº 11.387, de 27 de maio de
2003 - Dispõe sobre a apresentação, pelo Poder Executivo, de um Plano Diretor
de Resíduos Sólidos para o Estado de São Paulo e dá providências correlatas.
Lei nº 12.300, de 16 de março de
2006. Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios
e diretrizes.
Decretos Estaduais
Decreto Lei nº 211, de 30 de março
de 1970 Código de Saúde do Estado de São Paulo.
Decreto nº 52.497, de 21 de julho
1970: Proíbe o lançamento dos resíduos sólidos a céu aberto, bem como a sua
queima nas mesmas condições.
Decreto nº 8.468, de 08 de
setembro de 1976: Regulamenta a Lei nº 997, de 31 de maio de 1976 – Dispõe
sobre o controle da poluição do meio ambiente (com redação dada pela Lei nº
8.943, de 29.09.94). Artigos 51 a 57.
Decreto nº 10.251, de 30 de agosto
de 1977: Cria o Parque Estadual da Serra do Mar e dá outras providencias.
Decreto nº 10.755, de 22 de
novembro de 1977: Dispõe sobre o enquadramento dos corpos d’água receptores na
classificação prevista no Decreto n.º 8.468, de 08/09/76.
Decreto nº 47.397, de 04 de
dezembro de 2002: Dá nova redação ao Título V e ao Anexo 5 e acrescenta aos
Anexos 9 e 10, ao regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, aprovado
pelo Decreto n° 8.468, de 8 de setembro de 1976, que dispõe sobre a prevenção e
controle da poluição do meio ambiente.
Decreto nº 47.400, de 04 de
Dezembro de 2002: Regulamente dispositivos da lei Estadual n° 9.509, de 20 de
março de 1997, referentes ao licenciamento ambiental, estabelece prazo de
validade para cada modalidade de licenciamento, estabelece prazo de analise e
do licenciamento, instituí procedimento obrigatório de notificação de suspensão
ou encerramento de atividades e o recolhimento de valor referente ao preço de
analise.
Decreto nº 54.645, de 05 de agosto
de 2009 - Regulamenta dispositivos da Lei n° 12.300 de 16 de março de 2006, que
institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos, e altera o inciso I do artigo
74 do Regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto
n° 8.468, de 8 de setembro de 1976.
Resoluções –
Secretária de Meio Ambiente do Estado De São Paulo (SMA)
Resolução
Estadual SMA nº 01, de 02 de janeiro de 1990 – Dispõe sobre a apresentação do
EIA/RIMA de obra ou atividade pública ou privada, que se encontre em andamento,
ou ainda não iniciada, mesmo que licenciada, autorizada ou aprovada por
qualquer órgão ou entidade pública.
Resolução
Estadual SMA nº 19, de 09 de outubro de 1991 – Estabelece procedimentos para
análise de EIA/RIMA, no âmbito da Secretaria do Meio Ambiente.
Resolução
Estadual SMA nº 25, de 06 de maio de 1996 – Estabelece programa de apoio aos
municípios que pretendam usar áreas mineradas abandonadas ou não para a
disposição de resíduos sólidos - classe III.
Resolução
Estadual SMA nº 34, de 03 de junho de 1996 – Estabelece programas de apoio aos
municípios da Região Metropolitana de São Paulo que pretendem utilizar áreas
mineradas, abandonadas ou não, como locais para disposição de resíduos sólidos
Inertes, da classe III conforme a NBR 10004.
Resolução
SMA nº 50, de 25 de julho de 1997 – Dispõe sobre a necessidade de elaboração do
RAP – Relatório Ambiental Preliminar.
Resolução
SMA nº 13, de 27 de fevereiro de 1998 – Dispõe sobre a obrigatoriedade da
atualização anual do Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos.
Resolução
SMA nº 9, de 27 de março de 1998 - Dispõe sobre o Anteprojeto de Lei que
institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos para amplo debate junto aos
municípios, as entidades públicas e privadas, as organizações não
governamentais e as sociedades civis. Este anteprojeto está em discussão nos
Conselhos Estaduais – COHIDRO, CONSEMA, CONESAN.
Resolução
SMA nº 42, de 29 de dezembro de 1994 – Aprova os procedimentos para análise do
Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), no âmbito da Secretaria do Meio
Ambiente e institui o Relatório Ambiental - RAP conforme roteiro de orientação
estabelecido pela SMA.
Resolução
SMA n° 48, de 05 de dezembro de 2002 – Fixa o valor do custo das horas técnica
despendidas em analises para expedição de licenças e outros documentos na forma
do Decreto n° 47.400/02.
Resolução SMA n.º 34, de 27 de agosto de 2003 - Regulamenta no Estado de São
Paulo os procedimentos a serem adotados no processo de licenciamento ambiental
de empreendimentos potencialmente capazes de afetar o patrimônio
arqueológico.
Resolução
SMA-079, 4 de novembro de 2009 - Estabelece diretrizes e condições para a operação e o
licenciamento da atividade de tratamento térmico de resíduos sólidos em Usinas
de Recuperação de Energia – URE.
Resolução
SMA-055, 11 de agosto de 2009 - altera
a denominação do Projeto Ambiental Estratégico Município Verde para Projeto
Ambiental Estratégico Município Verde Azul, estabelece os parâmetros para
avaliação dos Planos de Ação Ambiental no exercício de 2009, e dá providências
correlatas.
Portaria Conjunta CPLA/CPRN, de 22 de março de 1995 - Estabelece como o
empreendedor deve publicar em jornal nota informativa sobre a apresentação do
RAP na SMA.
Deliberação CONSEMA nº 20, de 27 de julho de 1990 – Aprova a norma “Critérios
de Exigência de EIA/RIMA para sistemas de disposição de Resíduos Sólidos
Domiciliares, Industriais e de Serviços de Saúde”.Resolução SS 28 /2013.
Aprova Norma Técnica que disciplina os serviços de necrotério, serviço
de necropsia, serviço de somatoconservação de cadáveres, velório, cemitério e
as atividades de exumação, cremação e transladação e da outras providencias.
TERMOS
DE COMPROMISSO DA LOGISTICA REVERSA
Responsabilidade Pós-Consumo
Em atendimento à Política Estadual
de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei Estadual nº 12.300/2006 e
regulamentada pelo Decreto Estadual nº 54.645/2009, a Secretaria do Meio
Ambiente, por meio da Resolução SMA nº 38/2011, estabeleceu que para um rol de
produtos que geram resíduos de significativo impacto ambiental após consumidos,
os fabricantes e importadores destes produtos, deveriam apresentar proposta de
implantação de responsabilidade pós-consumo para fins de recolhimento,
tratamento e destinação final de resíduos, indicando ações e metas concretas
para sua viabilização.
A Secretaria do Meio Ambiente
recebeu inúmeras propostas de diferentes setores produtivos e como resultado
desses trabalhos, os seguintes Termos de Compromissos já foram assinados:
Pilhas e Baterias Portáteis
·
Associação
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE);
Embalagens de Produtos de Higiene
Pessoal, Perfumaria, Cosméticos, de Limpeza e Afins
·
Associação
Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC)
e;
·
Associação
Brasileira da Indústria de Produtos de Limpeza e Afins (ABIPLA).
Embalagens de Agrotóxicos
·
Instituto
Nacional de Processamentos de Embalagens Vazias (INPEV) e;
·
Associação
Nacional de Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinário (ANDAV).
Embalagens Plásticas Usadas de
Lubrificantes
·
Sindicato
Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes
(SINDICOM);
·
Sindicato
Interestadual das Indústrias Misturadoras e Envasilhadoras de Produtos
Derivados de Petróleo (SIMEPETRO);
·
Sindicato
Interestadual do Comércio de Lubrificantes (SINDILUB);
·
Sindicato
do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo
(SINCOPETRO);
·
Sindicato
do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas e Região (RECAP);
·
Sindicato
do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Lava - Rápidos e Estacionamentos
de Santos e Região (RESAN);
·
Sindicato
do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do A.B.C.D.M.R.R-SP (REGRAN) e;
·
Sindicato
Nacional do Comércio Transportador, Revendedor, Retalhista de Combustíveis
(SINDITRR).
Pneus Inservíveis
·
ASSOCIAÇÃO
RECICLANIP.
Aparelhos de Telefonia Móvel
Celular e seus respectivos Acessórios
·
VIVO
S/A,
·
TIM
CELULAR S/A;
·
CLARO
S/A;
·
NEXTEL
TELECOMUNICAÇÕES LTDA e;
·
TNL
PCS S/A.
Óleos Lubrificantes
·
Sindicato
Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes
(SINDICOM);
·
Sindicato
Interestadual das Indústrias Misturadoras e Envasilhadoras de Produtos
Derivados de Petróleo (SIMEPETRO);
·
Sindicato
Interestadual do Comércio de Lubrificantes (SINDILUB);
·
Sindicato
da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo
(SINDIREPA) e;
·
Sindicato
Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais (SINDIRREFINO).
Óleo Comestível
·
Companhia
de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) e;
·
Cargill
Agrícola S/A.
Óleo Comestível
·
Associação
Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE)
Baterias Automotivas Chumbo-ácido
·
Associação
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE)
Filtros Usados de Óleo Lubrificante
Automotivo
·
Associação
Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais
(ABRAFILTROS)
Legislação Municipal
LEI N.º 907, DE 21 DE JUNHO DE 2001. -
Dispõe sobre a regulamentação do artigo 224, inciso VI , da Lei Orgânica do
Município, que criou o Conselho Municipal de Meio Ambiente, e dá outras
providências.
LEI N.º 01, DE 12 DE DEZEMBRO DE 1997 – Dispõe sobre o Código Tributário
do Município da Estância Balneária de Caraguatatuba e da outras providencias, e
legislações que o alteram.
LEI N.º
1342, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2006 - Altera o art. 1º da Lei nº 907, de 21 de
junho de 2001.
DECRETO Nº 002, DE 08 DE JANEIRO DE
2007 - Institui a separação
dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da Administração
Pública Municipal Direta e Indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às
associações ou cooperativas de catadores de materiais recicláveis, e dá outras
providencias.
LEI N.º 1.360 , DE 16 DE FEVEREIRO DE 2007 - Proíbe a queima de pneus, lixos, vegetação rasteira, restos de podas e
demais detritos, na zona urbana do Município e dá outras providências.
LEI N.º 1.490, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2007. - Institui o Plano de Gerenciamento dos
Resíduos de Construção Civil e dá outras providências.
LEI N.º 1.571, DE 25 DE ABRIL DE 2008. -Dispõe sobre procedimentos para o descarte de óleos
decorrentes de frituras e dá outras providências.
LEI Nº. 1.681, DE 03 DE JUNHO DE 2009 - Dispõe sobre
a implantação do programa S.O.S rios e lagos de Caraguatatuba, despoluição e
revitalização.
LEI N° 1.724, DE 03 DE SETEMBRO DE 2009. -
Dispõe sobre a reutilização de água não potável, no Município de Caraguatatuba
e dá outras providências.
LEI Nº 1.864, DE 20 DE SETEMBRO DE 2010. - Fixa o Calendário de Datas
Comemorativas Ambientais e dá outras providência.
LEI Nº 1.891, DE 02 DE DEZEMBRO DE 2010. -
Dispõe sobre a criação do Fundo Municipal do Meio Ambiente e dá outras
providências.
LEI NO. 42. DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011 – Dispõe
sobre a instituição do Plano Diretor da Estância Balneária de Caraguatatuba e
da outras providencias.
Partimos
do principio que a limpeza publica e manejo de resíduos sólidos, considerados
juridicamente como elementos integrantes do saneamento básico, representam o
conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta,
transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e
comercial, do lixo originário da
varrição e limpeza de logradouros e vias públicas.
A limpeza urbana, de competência municipal, é fonte
de inúmeros problemas ambientais e de saúde pública, quando prestada de forma
inadequada. Cabe também ao Poder Público garantir a coleta, o transporte,
tratamento de resíduos sólidos e destinação final dos rejeitos em aterros
sanitários adequados, devidamente licenciados, que impeçam a percolação do
chorume, líquido resultante da decomposição de restos de matéria orgânica,
muito comum nas lixeiras, em lençóis
freáticos e a ocorrência de outros danos ao ambiente e à saúde das populações.
A contratação da coleta, processamento e
comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis,
amparadas pela legislação devem ser atividades praticadas por associações ou
cooperativas de catadores, como forma de estimular essa prática ambiental, a
geração de renda e a inclusão social.
O presente plano está estruturado em 15 capítulos
que contemplam os requisitos mínimos da legislação estadual e federal e
refletem a realidade municipal, conforme discriminação abaixo:
Objetivo |
Metodologia |
Dados gerais do município |
Diagnóstico de resíduo sólido do município |
Áreas contaminadas |
Educação Ambiental |
Consulta pública |
Prognóstico para os serviços de limpeza |
Ações objetivas para o sistema de limpeza urbana e manejo
de resíduos sólidos
|
Programas, planos e outras ações necessárias |
Grandes geradores de resíduos |
Monitoramento e avaliação das ações implementadas |
Alternativas de destinação final |
Indicadores dos serviços de limpezas |
Planos de contingências |
2.
OBJETIVOS
O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos objetiva atender os preceitos legais da Política Nacional de Resíduos
Sólidos, priorizando a não geração, redução
e reutilização através da mudança nos hábitos de consumo, a reciclagem e o tratamento dos resíduos com
inclusão social, geração de renda e preservação dos recursos naturais e a disposição final, ambientalmente
adequada dos rejeitos.
O PMGIRS de Caraguatatuba servirá como instrumento
norteador da prefeitura para as ações que deverão ser realizadas em relação aos
resíduos produzidos no município, aqueles sob sua responsabilidade e aqueles
sob a responsabilidade dos produtores devidamente caracterizados.
3.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada para a elaboração do plano
contou com a participação popular, a participação dos setores envolvidos na
gestão de resíduos e técnicos da prefeitura. Este trabalho teve a coordenação
da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca.
Passo a
passo na elaboração do plano de gestão de resíduos
I. Pesquisa bibliográfica elaborada por técnicos da Secretaria De Meio
Ambiente, Agricultura E Pesca, que foi realizado estudo através de fontes oficiais
que constam na bibliografia do presente plano.
II. Levantamento de dados
numéricos relacionados a
operacionalização dos resíduos, cedidos pela Secretaria de Serviços Públicos,
que opera o sistema municipal, e por
outras secretarias como a de Saúde, a de
Administração e a de Finanças que procedem os contratos. Levantamento da legislação federal, estadual
e municipal, como um todo e as implicações
na gestão de resíduos.
III. Constituição de comissão formada
por representantes das secretarias de Meio Ambiente, Serviços Públicos,
Assuntos Jurídicos, Administração, Educação, Trânsito e Defesa Civil, Saúde e
Urbanismo.
IV. Levantamento de expectativa da
população através de consultas públicas. Foram realizadas reuniões nos bairros
com a participação da comunidade. As reuniões aconteceram em escolas no período
noturno, levando em consideração a disponibilidade para o comparecimento.
Utilizando uma metodologia participativa que se constitui em quadros de
discussão dirigida elaborados por monitores a partir das manifestações dos
presentes. A comissão de funcionários municipais, registrou a presença em lista
destinada a esse fim, houve uma breve palestra ministrada pela Secretária Adjunta de Meio Ambiente que explicou sobre a
importância da elaboração do plano, e passou-se
a elaboração do Quadro de Levantamento das expectativas da população . A
escolha dos locais levou em consideração a concentração populacional.
V. Reuniões setoriais com associações
de empresários, trabalhadores e operadores do sistema. O momento propiciou uma discussão e
levantamento da realidade local, vista por um ângulo diferente do apresentado
pela comunidade, a visão de quem executa o serviço e gera grande quantidade de
resíduos.
VI. Reunião Técnica para o fechamento
do diagnostico.
VII. A conclusão do diagnóstico foi
realizada através da análise dos documentos elaborados pela comunidade nas
consultas publicas e os dados levantados pelos técnicos da prefeitura.
VIII. Reunião técnica para definição do
prognostico.
IX. Apresentação e Aprovação do texto
em reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente em duas etapas, registrado em
atas do conselho.
X. Realização de duas Audiências
Públicas como determina a lei municipal
XI. Reunião Técnica para os
procedimentos de validação legal do plano.
O Município de Caraguatatuba está no Litoral
Norte, Região formada por mais três municípios Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba,
entre o Oceano Atlântico e a Serra do Mar. Encontra-se nas coordenadas 23º 37’ 31” S e
45º 24’ 44” W, conforme mostra a Ilustração 1.
Ilustração 1 – Localização Geral do Município
Ilustração 2 – Acessos ao
Município
Para quem vem do Vale do Paraíba, chega-se ao
Litoral Norte pela Rodovia Tamoios (SP-099), que liga o Município de
Caraguatatuba a São José dos Campos, e pela Rodovia Osvaldo Cruz (SP-125), que
liga Taubaté a Ubatuba. Outro acesso se dá pela Rodovia Rio-Santos (BR 101)
pela cidade de Parati, Estado do Rio de Janeiro, ou pela Rodovia Dr. Manoel
Hippolyto do Rego (SP 55) que liga São Sebastião a Baixada Santista.
O município de Caraguatatuba está localizado na
Região Administrativa de São José dos Campos e Região de Governo de
Caraguatatuba, no Litoral Norte, a cerca de 180 km da capital paulista,
conforme mostra a Ilustração 2. Faz parte da Região
Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, recém instituída por meio da
Lei Estadual Complementar n° 1166 de 9 de janeiro de 2012. Limita-se
a nordeste com o Município de Ubatuba, a sudoeste com São Sebastião, a oeste
com Salesópolis, a sudeste com o Oceano Atlântico e a norte com Paraibuna e
Natividade da Serra.
Caracterização
Física do Município
Ilustração 3 – Caracterização Física do Município
O relevo de Caraguatatuba
é, formado por planícies litorâneas de sedimentação marinha e continental,
pelas escarpas cristalinas festonadas e
escarpas com espigões da Serra do Mar.
Do ponto de vista geomorfológico, o município de
Caraguatatuba está inserido no Domínio Morfoclimático das Regiões Serranas,
tropicais úmidas, ou dos “mares de morros” extensivamente florestados, que é
caracterizado por profundo e generalizado horizonte de decomposição de rochas,
densa rede de drenagens perenes, mamelonização extensiva, agrupamentos
eventuais de “pães de açúcar”, planícies de inundação meândricas e extensos
setores de solos superpostos (AB’SABER, 1970).
A
região, segundo o Mapa de Unidades de Relevo do Brasil (IBGE, 1993), está
inserida nas Planícies Marinhas e Flúvio-marinhas ocupando trechos das
Escarpas.
O município é constituído por diferentes domínios
morfoestruturais, apresentando aspectos geomorfológicos bem distintos entre si.
Dentre as formas de relevo que se observa nesta região destacam-se as áreas de
Planalto, as escarpas da Serra do Mar e a Planície Litorânea. Esta área é
também caracterizada por grandes amplitudes topográficas existentes entre as
serras e as planícies fluviais e baixos terraços (MARCELINO, 2007).
Quanto à formação geológica predominam na área do
planalto os granitóides e migmatitos, com espesso manto de regolito e detritos
grosseiros. O solo típico dessa região é do tipo Latossolo Vermelho e Amarelo,
caracterizado pela homogeneidade e textura arenosa média quartzosa,
principalmente nas áreas de relevo suave. Esses terrenos foram classificados
como de alta suscetibilidade à erosão por sulcos, ravinas e voçorocas (IPT,
2000).
A Serra do Mar é resultante de dobramentos,
reativações de falhas e remobilizações de blocos crustais, apresentando assim
um quadro morfológico relacionado ao tectonismo regional e de fases erosionais
sucessivas. Suas vertentes são classificadas em dois tipos: escarpas festonadas
e escarpas com espigões digitados. As escarpas festonadas localizam-se na
porção norte do município, apresentando-se com alta densidade de drenagem e
vertentes com perfis retilíneos, que se desfazem em anfiteatros separados por
espigões com topos angulosos em direção à planície litorânea. Já as escarpas
com espigões digitados constituem a maior parte do município e são
caracterizadas pela presença de vales fechados, drenagem de alta densidade
(padrão paralelo-pinulado) e vertentes com perfis retilíneos, associados aos
espigões lineares subparalelos com topos angulosos (IPT, 2000).
A geologia da Serra do Mar é composta basicamente
por granitóides e migmatitos. Dentre os granitóides verificam-se os gnaisses
graníticos e rochas graníticas em decomposição e com textura variada (IPT,
2000). Predominam os solos do tipo Cambissolo e Latossolo Vermelho Amarelo, com
textura média/argilosa, e alguns fragmentos de espodossolo e neossolo
quartzarênicos.
A Planície Costeira na região de Caraguatatuba é
formada pela planície marinha e flúvio-marinha. Este tipo de planície é
originado por processos litorâneos, com a ação construtiva do mar e de rios,
formando superfícies aplainadas por agradação. A ação fluvial, formando
depósitos aluviais, constitui uma das principais características desta
superfície, visto que a ação marinha limita-se a orla marítima atual. Essas
áreas são praticamente planas, com pequenas altitudes e baixa densidade de
drenagem (MARCELINO, 2003).
Esta planície é formada por sedimentos
continentais, provenientes de depósitos coluvionais, sedimentos
flúvio-lagunares, sedimentos marinhos da formação Cananéia, com predominância
de areia, silte e argila, e depósitos litorâneos correspondentes as praias
atuais. O solo predominante dessa região é do tipo neossolo, com elevado grau
de antropização. As áreas formadas por depósitos aluviais, misturados aos
coluviais, geram solos mais aproveitáveis se comparados com os outros tipos de
depósitos desta região (SMA, 1998).
Dentre
as áreas da planície costeira que possuem problemas mais sérios quanto ao seu
uso são os terraços aluviais, que possuem alta suscetibilidade às inundações,
recalques excessivos e diferenciais por adensamento de argilas moles e
turfosas, assoreamento e erosão fluvial (SMA, 1998). Grande parte desta planície
é ocupada por área urbana e pastagem, apresentando alguns fragmentos de
vegetação, mangue alterado, restinga, entre outros.
A Bacia Hidrográfica do Litoral Norte - Unidade de Gerenciamento de
Recursos Hídrico (UGRHI) 3 possui uma extensão territorial de 1.987
km², a menor área de drenagem no estado,
composta pelos territórios dos municípios de Ubatuba, Caraguatatuba, São
Sebastião e Ilhabela. Essa UGRHI é dividida em 34 sub-bacias, 06 das quais estão
no município de Caraguatatuba.
Quadro 01 – Bacias Hidrográficas de Caraguatatuba
N |
Sub-bacia |
ÁArea
(km²) |
Município |
11 |
Rio Tabatinga |
23,7 |
Ubatuba/Caraguatatuba |
12 |
Rio Mococa |
40,2 |
Caraguatatuba |
13 |
Rio Massaguaçu / Bacuí |
35,5 |
Caraguatatuba |
14 |
Rio Guaxinduba |
25,3 |
Caraguatatuba |
15 |
Rio Santo Antônio |
39,8 |
Caraguatatuba |
16 |
Rio Juqueriquerê |
419,8 |
Caraguatatuba/São Sebastião |
Fonte:
CBH Litoral Norte – IPT / Plano de Bacia Hidrográfica do Litoral Norte, 2009,
IPT.
Todos os rios nascem na Serra do Mar, dentro da Unidade de Conservação
Estadual e alcançam o mar num trajeto relativamente curto. Vale destacar que o maior rio o Juqueriquere
se estende por vasta planície, a maior da região, constantemente alagada.
Vegetação
A região litorânea do sudeste do Brasil
situa-se dentro do domínio morfoclimático dos mares de morros (AB’SABER, 1977),
que constituem o Bioma da Mata Atlântica. Dentro desse bioma, as principais fisionomias
naturais presentes no município são: a floresta ombrófila densa e a formação
arbórea/arbustiva em sedimentos marinhos recentes ou restingas e suas zonas de
transição.
A
floresta ombrolfica densa ocorre principalmente nas vertentes escarpadas da
Serra do Mar e alguns remanescentes nos poucos morrotes que avançam pela
planície em direção a zona costeira.
As
matas ciliares ao longo dos rios foram substituídas por pastagens e culturas,
na área da bacia do Juqueriquere ou ocupação urbana ao longo da SP 55 e próxima
a linha de costa.
As
florestas baixas de restinga correspondem 1,91%, ou 3,34 km², da vegetação
presente na planície costeira e baixa encosta do Litoral Norte de São Paulo.
Deste percentual, 0,33% corresponde às matas primárias ou originais e 1,88% à
vegetação secundária ou alterada (SOUZA & LUNA, 2008)
No
município de Caraguatatuba, a porcentagem de supressão de vegetação original é
de 64,6% e dos 59,04 km² de vegetação nativa apenas 1,60 km² é composta por
vegetação alterada de floresta baixa de restinga e não há ocorrência neste
município de formação primária ou original desta fisionomia (SOUZA & LUNA, op cit).
Souza
& Luna (op cit) afirmam que a
situação do ecossistema formado pela Floresta Baixa de Restinga é preocupante.
Esse ecossistema praticamente desapareceu do litoral norte restando apenas
alguns pequenos remanescentes em melhor estado de preservação em Ubatuba. Isto
se deve ao fato de que essa vegetação ocorre principalmente sobre os depósitos
marinhos holocênicos localizados próximos a linha de costa, que são as
primeiras áreas a serem ocupadas pela cidade.
Clima
De acordo com o
Mapa de Climas do Brasil (IBGE, 2002), a área está sob domínio climático dos
climas subquentes e mesotérmicos, onde as diferenciações climáticas encontradas
se devem a amplitude altimétrica, que comanda a distribuição espacial das
temperaturas e das precipitações (AB’SABER, 1967)
Ilustração 4. Recorte do Mapa de Climas do Brasil na escala 1:5.000.000.
Em destaque a unidade em que área de estudo está inserida. Adaptado de JGP
& Ambiente (2010).
Segundo o Centro de Pesquisas Meteorológicas e
Climáticas Aplicadas à Agricultura – CEPAGRI (www.cpa.unicamp.br), o clima da
região é caracterizado por temperatura média anual de 24,9°C, oscilando entre
mínima média de 18,2°C e máxima média de 31,6°C. A precipitação média anual é
de 1.758 mm.
Devido à sua localização, na parte Leste do Estado, a área de
estudo é fortemente influenciada pela circulação atmosférica proveniente do
oceano Atlântico, como também pelos movimentos de ar quente e úmido oriundos do
Brasil Central. Acaba se tratando de uma região de transição climática e de
topografia singular onde o comportamento geográfico do clima é complexo (JGP
& AMBIENTE, 2010).
Os principais parâmetros de larga escala que comandam o
regime climático diário e sazonal são: sistemas de alta pressão e os sistemas
de frentes. Considerando a circulação
local da área de estudo, destaca-se a formação e atuação das brisas marítimas.
Essas brisas podem atuar causando nebulosidade e oscilações diárias na
quantidade de precipitação, principalmente no verão e sua formação está
associada às diferenças térmicas diárias entre o oceano e a superfície
continental (JGP & AMBIENTE, 2010).
A figura a seguir possibilita uma análise temporal
das características das chuvas, apresentando a distribuição das mesmas ao longo
do ano, bem como os períodos de maior e menor ocorrência.
Fonte:
Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE, acesso em 20 de setembro de 2010.
A distribuição da precipitação é irregular junto à superfície
terrestre, pois alguns fenômenos tendem a modificar a normalidade de ocorrência
da precipitação e consequentemente dos períodos de estiagem. Na região Sudeste,
a irregularidade da precipitação está diretamente relacionada com o
deslocamento de sistemas circulatórios de escala sinótica, associados à
formação de linhas de instabilidades locais, principalmente no Verão devido à
oscilação da Zona de Convergência do Atlântico Sul, ZCAS.
Período de chuva bem definido nos meses de verão: dezembro,
janeiro, fevereiro e março, com picos de precipitação em janeiro de 251,6 mm.
Em relação ao período seco, este é quase inexistente no município de
Caraguatatuba, pois nenhum mês apresenta precipitações menores que 60 mm. Sendo
os meses mais secos: junho (64,3 mm), julho (62,5 mm) e agosto (65,1 mm).
Desse modo, conclui-se que apesar de estarem os totais
pluviométricos concentrados no verão, as chuvas na área e estudo são bem
distribuídas e regulares durante todo o ano. Fato que pode ser explicado por:
posição geográfica, Serra do Mar, maritimidade e sistemas de circulação
atmosférica (JGP & AMBIENTE, 2010).
Ilustração05. Tabela de temperaturas máximas, mínimas e médias mensais e
anuais para o município de Caraguatatuba, modificada de (CEPAGRI/UNICAMP,
2011).
Umidade relativa do ar
Tratando-se do Município de Caraguatatuba a umidade relativa
do ar caracteriza-se por valores elevados durante todo o ano, sendo que estes
permanecem acima dos 80% em todos os meses. O período mais úmido corresponde ao
trimestre de outubro, novembro e dezembro e os mais secos de maio, junho e
julho, localização geográfica em latitude tropical com intensa insolação, o
efeito orográfico das feições morfológicas locais e presença da floresta
ombrófila densa.
Pressão atmosférica
De acordo com JGP & Ambiente e dados extraídos pela
Estação Metereológica Caraguatatuba, o município possui dois períodos distintos
para caracterização da pressão atmosférica: de novembro a abril, marcado pela
atuação dos sistemas de baixa pressão e outro de maio a outubro, caracterizado
pela atuação dos sistemas de alta pressão. O mês de julho é quando se verifica
a máxima atuação dos sistemas de alta pressão, sendo a média de 1024,47 hPa. O
inverso ocorre para o mês de abril, quando a média é de 1016,30 hPa.
Cerca de 80% do território do município é ocupado pela
Mata Atlântica que cobre as encostas da Serra do Mar onde esta localizado o
Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Caraguatatuba.
Pequenas unidades municipais como a RPPN Sitio do
Jacu e o Parque Natural Municipal do Juqueriquerê representam porções
importantes do ponto de vista ambiental, pois reservam no seu interior as
características de ecossistemas da mata atlântica muito ou totalmente alterados
onde se desenvolveu a cidade e a zona de produção agropecuária.
Quadro 02 – Unidades de
Conservação de Caraguatatuba
Unidade |
Proteção
Legal |
Área
(ha.) |
Administração |
Municípios |
Parque Estadual Serra do Mar |
Decretos
Estaduais Nº 10.251/77 e Nº 13.313/79 |
315.390 |
Instituto Florestal (Secretaria do Meio
Ambiente) |
Caraguatatuba, São Sebastião e Ubatuba. |
Área
de Proteção Ambiental (APA) Marinha do Litoral Norte |
Decreto Estadual 53.525/08 |
217905496,00 |
Secretaria do Meio Ambiente |
Ubatuba, Caraguatatuba, Ilhabela e São
Sebastião. |
Reserva Particular do Patrimônio Natural
(RPPN) Sítio do Jacu |
Portaria IBAMA N° 52/01 |
11,60 |
BBernard Ledue |
Caraguatatuba |
Áreas Naturais Tombadas (ANT) da Serra do
Mar e de Paranapiacaba |
Resolução N° 40/85 |
1 309.938,00 |
CONDEPHAAT |
São Vicente, São Bernardo do Campo, Cubatão, Pedro de Toledo, Itanhaém, Peruíbe, São Paulo,
São Luiz do Paraitinga, Cunha, Caraguatatuba, Praia Grande, São Sebastião, Paraibuna, Pirituba Mirim, Salesópolis, Mogi das Cruzes, Suzano, Santos, Embu-Guaçu, Juquitiba, Mongaguá, Biritiba Mirim, Santo André, Rio Grande da Serra, Ubatuba e Natividade
da Serra |
Área Natural Tombada (ANT) Ilhas do
Litoral Paulista |
Resolução N° 8/94 |
- |
CONDEPHAAT |
Caraguatatuba, São Sebastião e Ubatuba. |
Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
(RBMA) |
- |
Cerca de 35.000.000 |
Conselho Nacional da RBMA |
Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e
Ubatuba. |
Grande Parque Ecológico e Turístico de
Caraguatatuba |
Lei Municipal 527 de 29 de Dezembro de
1995. |
|
Prefeitura Ecológico e Turístico de
Caraguatatuba. |
Caraguatatuba |
Parque Natural Municipal do Juqueriquerê |
Decreto nº
47, de 28/03/2012 |
Cerca de 4,15 |
Prefeitura Municipal da Estância Balneária
de Caraguatatuba |
Caraguatatuba |
Fonte:
Plano de Bacias Hidrográfica do Litoral Norte – 2013 – IPT e Grupo Executivo
Local. |
DADOS
SOCIOECONÔMICOS
Caraguatatuba tem 105.571
habitantes, distribuídos em uma área de 483,95 km², com densidade de 208,49
hab./km². A maior parte da população vive em área urbana, com taxa de
urbanização de 95,87%. Nos feriados prolongados e temporada de férias, a cidade
recebe milhares de turistas.
O crescimento populacional se mantém superior ao
índice do Estado o que pode ser agravado com os empreendimentos de grande porte
que serão implantados no Litoral Norte: A instalação da Unidade de Tratamento
de Gás da Petrobras, a ampliação do Porto de São Sebastião, a ampliação do
Terminal de Petróleo do TEBAR, a duplicação da Rodovia dos Tamoios e as obras
dos Contornos Norte e Sul de Caraguatatuba.
Tais implantações dão as cidades do litoral um
dinamismo no crescimento populacional e urbano, que faz com que os dados
apresentados a seguir devem ser reconsiderados a cada ano.
O índice de mortalidade infantil (14,04 / 1.000) e
o de mortalidade entre 15 e 34 anos (197,43 /100.000) encontram-se acima dos
apontados pelo Estado (12,48 / 1.000 e 124,37 / 100.000).
Quadro 03 – Dados demográficos de Caraguatatuba
Caracterização |
Ano |
Unidade |
Caraguatatuba |
Estado de São Paulo |
|
Demografia |
|||||
População |
2013 |
hab. |
105.571 |
42.304.694 |
|
Grau de Urbanização |
2010 |
% |
95,87 |
95,94 |
|
Taxa de Crescimento Anual |
2013 |
% |
1,61 |
0,87 |
|
Área |
2013 |
m² |
4485,10 |
248.223,21 |
|
Densidade demográfica |
2013 |
Hab./km² |
217,63 |
170,43 |
|
Mortalidade Infantil |
2011 |
1/1000 |
111,85 |
11,55 |
|
Mortalidade entre 15 e 34
anos |
2011 |
1/100.000 hab. |
1184,85 |
119,61 |
|
Educação |
|||||
Taxa de analfabetismo (Pop de ≥15anos) |
2010 |
% |
4,72 |
4,33 |
|
Fonte: SEADE/2013.
Em geral as áreas urbanas do Litoral Norte são consolidadas
apenas nos centros das três cidades continentais, apresentam mais
descontinuidades e fragmentações do que as da Baixada Santista. Muito dessa
descontinuidade e fragmentação urbana se deve ao relevo e às características
dos espaços físicos da região marcados pela compartimentalização provocada pela
intercalação de morros e praias ao longo da orla marítima.
Quadro 04 – Evolução da população urbana e rural em
Caraguatatuba
Local |
11980 |
11985 |
11990 |
11995 |
22000 |
22010 |
Evolução da População urbana |
||||||
Caraguatatuba |
32.986 |
440.875 |
550.365 |
662.455 |
774.972 |
996.476 |
Evolução da população rural |
||||||
Caraguatatuba |
5577 |
4438 |
2204 |
11.425 |
33.656 |
34.158 |
Fonte:
SEADE/2013. |
Uma importante característica de Caraguatatuba é a grande presença de
domicílios particulares não ocupados, superior ao número de ocupados, fato
justificado pelo caráter turístico do município, com casas de veraneio.
Quadro 05 – Domicílios recenseados por espécie de domicílio -
2007 – Caraguatatuba
Domicílios recenseados por
espécie de domicílio – 2007 |
||
Município |
Espécie do domicílio |
Domicílios
recenseados (Unidades) |
Caraguatatuba
SP |
Particulares |
58.904 |
Particulares
- ocupados |
27.689 |
|
Particulares
- não ocupados |
31.215 |
|
Particulares
- não ocupados - fechados |
83 |
|
Particulares
- não ocupados - de uso ocasional |
27.753 |
|
Particulares
- não ocupados – vagos |
3.379 |
|
Coletivos |
103 |
|
Coletivos
- com moradores |
35 |
|
Coletivos
- sem moradores |
68 |
|
Fonte: IBGE/2010. |
Ilustração 6 – Densidade Demográfica na Área Urbana
Ilustração 7 – Distribuição de Domicílios na Área Urbana
O
município é dividido em localidades conforme tabela abaixo:
Quadro 6 – Localidades de
referencia do município
Nº. |
LOCALIDADE |
POPULAÇÃO |
DISTÂNCIA DO TRANSBORDO (rede viário) |
1 |
Pereque |
10.206 |
10,5 |
2 |
Pegorelli |
1.990 |
10,6 |
3 |
Travessão |
6.9 91 |
9,3 |
4 |
Porto Novo |
4.050 |
7,63 |
5 |
Barranco Alto |
3.074 |
7,62 |
6 |
Praia das Palmeiras |
1.010 |
5,22 |
7 |
Morro do Algodão |
6.626 |
5,87 |
8 |
Golfinhos |
2.858 |
5,61 |
9 |
Pontal Santa Marina |
560 |
4,75 |
10 |
Jardim Aruan |
1.819 |
3,92 |
11 |
Gaivotas |
3.609 |
0,59 |
12 |
Poiares |
1.574 |
1,25 |
13 |
Tinga |
7.168 |
1,8 |
14 |
Jaqueira |
1.140 |
3,42 |
15 |
Indaiá |
5.242 |
3,14 |
16 |
Caputera |
1.376 |
4,18 |
17 |
Ponte Seca |
4.188 |
4,1 |
18 |
Jaraguazinho |
874 |
4,93 |
19 |
Rio do Ouro |
3.924 |
5,42 |
20 |
Estrela D'Alva |
2.186 |
4,29 |
21 |
Jardim Califórnia |
1.028 |
4,79 |
22 |
Benfica |
598 |
4,92 |
23 |
Centro |
1.952 |
5,91 |
24 |
Sumaré |
2.411 |
5,82 |
25 |
Ipiranga |
1.101 |
6,32 |
26 |
Balneário Forest |
856 |
6,92 |
27 |
Prainha |
536 |
8,25 |
28 |
Canta Galo |
2.254 |
7,82 |
29 |
Terralão |
460 |
7,66 |
30 |
Martin de Sá |
3.013 |
8,17 |
31 |
Casa Branca |
434 |
8,66 |
32 |
Olaria |
3.392 |
9,4 |
33 |
Jetuba |
1.442 |
12,4 |
34 |
Massaguaçu |
4.749 |
16,2 |
35 |
Mococa |
310 |
20 |
36 |
Tabatinga |
523 |
22,8 |
Fonte: PMC - Secretaria
Municipal de Planejamento e Gestão
Ilustração 8 – Divisão por localidades
denominadas de” bairros” de Caraguatatuba
Fonte: Prefeitura Municipal
de Caraguatatuba.
O IDH foi desenvolvido pela ONU - Organização das Nações
Unidas - dentro do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Trata-se de uma medida de comparação entre Municípios, Estados, Regiões e
Países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade
de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados
econômicos e sociais (expectativa de vida ao nascer, educação e PIB per capita) e varia de 0 (nenhum
desenvolvimento) a 1 (desenvolvimento total).
.
Quadro 07 – Evolução do Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM
Evolução do índice de Desenvolvimento
Humano Municipal – IDHM |
|||||||||
Local |
11980 |
11991 |
22000 |
22010 |
|||||
IIDHM |
PPosição |
IIDHM |
PPosição |
IIDHM |
PPosição |
IIDHM |
PPosição |
||
Caraguatatuba |
00,696 |
265 |
00,685 |
2288 |
00,759 |
1132 |
00,759 |
0169 |
|
Estado
de São Paulo |
00,728 |
- |
00,973 |
- |
00,814 |
- |
00,783 |
|
|
Fonte: SEADE/2013. |
|
||||||||
O Índice Paulista de Responsabilidade Social – IPRS
- “sintetiza a situação de cada município do Estado no que diz respeito à
riqueza, escolaridade e longevidade, gerando uma tipologia que os classifica em
5 grupos” (SEADE).
O Grupo 1 representa os “municípios com alto nível
de riqueza e bons índices sociais”. O Grupo 5 representa os “municípios mais
desfavorecidos do estado, tanto em riqueza como em indicadores sociais”.
O IPRS classifica Caraguatatuba como integrante do Grupo 2 “municípios que, embora com
níveis de riqueza elevados, não exibem bons indicadores sociais”, Seade/2006.
No período de 2000 a 2006, houve avanços nos indicadores de longevidade,
escolaridade e riqueza, colocando o município em patamar superior às médias
estaduais em escolaridade e riqueza.
Quadro 08– Evolução do Índice
Paulista de Responsabilidade Social – IPRS
Localidade |
2008 |
2010 |
|
Estado de São Paulo |
Índice Paulista de Responsabilidade Social –
IPRS |
NA |
NA |
Riqueza |
42 |
45 |
|
Longevidade |
68 |
69 |
|
Escolaridade |
40 |
48 |
|
Caraguatatuba |
Índice Paulista de
Responsabilidade Social – IPRS |
Grupo 4 - Municípios que
apresentam baixos níveis de riqueza e nível intermediário de longevidade e/ou
escolaridade |
Grupo 2 - Municípios que, embora
com níveis de riqueza elevados, não exibem bons indicadores sociais |
Riqueza |
35 |
41 |
|
Longevidade |
57 |
57 |
|
Escolaridade |
46 |
52 |
Fonte SEADE/2013
Em relação à saúde da população, foi efetuada, em julho
de 2010, busca de dados no banco DATASUS on-line,
desenvolvido pelo Ministério da Saúde, que disponibiliza dados estatísticos de
saúde e permite a confecção de tabulações sobre as bases de dados dos sistemas
de Mortalidade e Internações Hospitalares do Sistema Único de Saúde - SUS. De
acordo com a publicação “Padrões de Potabilidadeda Água”, editada pelo Centro
de Vigilância Sanitária de São Paulo, as doenças relacionadas com a água foram
divididas em quatro grupos, considerando-se as vias de transmissão e o ciclo do
agente, conforme quadro a seguir:
Quadro 09 – Infecções Relacionados com a Água
Grupos
de Infecções Relacionados com a Água |
Tipos |
I - Transmissão hídrica |
Cólera, Febres tifóide e paratifóide, Shiguelose,
Amebíase, Diarréia e gastrenterite de origem infecciosa presumível, Outras
doenças infecciosas intestinais, Outras doenças bacterianas, Leptospirose não
especificada, Outras hepatites virais |
II - Transmissão relacionada com a higiene |
Tracoma, Tifo exantemático |
III - Transmissão baseada na água |
Esquistossomose |
IV - Transmissão por inseto vetor que se procria
na água |
Dengue (dengue clássico) |
Fonte:
“Padrões de Potabilidade da Água” - Centro de Vigilância Sanitária de São
Paulo.
Quadro 10 – Estatísticas vitais e
saúde
Estatísticas
vitais e saúde |
Ano |
Índice
município |
Índice
estado |
Taxa de Natalidade
(Por mil habitantes) |
2011 |
15,68 |
14,68 |
Taxa de Fecundidade
Geral (Por mil mulheres entre 15 e 49 anos) |
2011 |
57,11 |
51,60 |
Taxa de Mortalidade
Infantil (Por mil nascidos vivos) |
2011 |
11,85 |
11,55 |
Taxa de Mortalidade
na Infância (Por mil nascidos vivos) |
2011 |
13,72 |
13,35 |
Taxa
de Mortalidade da População entre 15 e 34 Anos (Por cem mil habitantes nessa
faixa etária |
2011 |
184,85 |
119,61 |
Taxa
de Mortalidade da População de 60 Anos e Mais (Por cem mil habitantes nessa
faixa etária) |
2011 |
3.272,70 |
3.611,03 |
Fonte SEADE
2013
O
município mantém todos os índices acima dos índices do Estado, com destaque
maior para a mortalidade da população entre 15 e 34 anos que está associada à
adolescência e juventude.
ECONOMIA
Além do Turismo,
Caraguatatuba possui uma tendência à Industrialização, principalmente por
causa da Unidade de Tratamento e Processamento de Gás (UTGCA), tornando-se um
pólo comercial regional. A UTGCA, em Caraguatatuba,
é uma referência importante na infraestrutura econômica da região, como
potencializadora de outros investimentos.
O
município não apresenta nenhum porto ou atracadouro em águas marinhas, apenas
uma área de fundeio em águas semi-abrigadas, no local denominado Camaroeiro,
utilizado por pequenas embarcações de pesca. No entanto o aumento da atividade
portuária do Porto de São Sebastião e a proposta de ampliação em extensão e
atividade do mesmo já começa a movimentar a economia da cidade.
Conforme
dados de SEADE para 2008, nas contratações com vínculo empregatício, destacou-se
a prestação de Serviços, com 55% do
total. O fato se deve a cidade ser o pólo comercial e de serviços da região bem
como a atividade turística.
Ilustração 9 – Economia do Município de Caraguatatuba
Fonte: SEADE/2010.
Ano |
Município |
Estado |
|
PIB (Em milhões de reais correntes) |
2010 |
1345,63 |
1.247.595,93 |
PIB per Capita (Em reais correntes) |
2010 |
13.371,55 |
30.264,06 |
Participação da Indústria no Total do Valor Adicionado (Em %) |
2010 |
19,33 |
29,08 |
Participação dos Serviços no Total do Valor Adicionado (Em %) |
2010 |
80,30 |
69,05 |
Participação da Agropecuária no Total do Valor Adicionado (Em %) |
2010 |
0,37 |
1,87 |
Participação no PIB do Estado (Em %) |
2010 |
0,11 |
100,000000 |
Participação nas Exportações do Estado (Em %) |
2012 |
- |
100,000000 |
Fonte SEADE 2013
Quadro 11- Produto Interno Bruto
Valor Adicionado Total, por Setores
de Atividade Econômica, Produto Interno Bruto Total e per capita a Preços
Correntes / 2010 |
||||||||||
Localidade |
Valor adicionado |
|||||||||
|
Agropecuária (em milhões de
reais) |
Indústria (em milhões de
reais) |
Administração Pública |
Serviços (em milhões de
reais) |
Total (em
milhões de reais) |
PPIB (2) (em milhões de
reais) |
PPIB per capita (3) (em milhões de reais) |
|||
Caraguatatuba |
54,51 |
4232,57 |
2237,64 |
966,40 |
11.203,48 |
11.345,63 |
913.371,55 |
|||
Estado de São
Paulo |
119.398,38 |
3.301.453,34 |
993.703,94 |
7.7715.846,26 |
11.036.697,93 |
11.247.595,93 |
330.264,06 |
|||
Fonte:
Fundação SEADE; (1) Inclui o VA da Administração Pública; (2) O PIB do
Município é estimado somando os impostos ao VA total; (3) O PIB per capita
foi calculado utilizando a população estimada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE.
2003 |
2005 |
2006 |
2007 |
2008 |
2010 |
||||||||||
A preços concorrentes (milhões R$) |
Pper carpita (R$) |
A preços concorrentes (milhões R$) |
Pper carpita (R$) |
A preços concorrentes (milhões R$) |
Pper carpita (R$) |
A preços concorrentes (milhões R$) |
Pper carpita (R$) |
A preços concorrentes (milhões R$) |
Pper carpita (R$) |
A preços concorrentes (milhões R$) |
Pper carpita (R$) |
||||
5576,74 |
66.753,89 |
6690,08 |
77.686,09 |
7765,01 |
88.318,01 |
8825,51 |
98.772,74 |
916,23 |
99.522,90 |
11.345,63 |
13.371,55 |
||||
Fonte: Produto Interno Bruto dos Municípios
2003-2010 / SEADE.
O Valor
Adicionado alcançou os números mais expressivos no setor de Serviços,
representando 80,3% do total, seguido pela Indústria, com 19,33% e, por último,
a Agropecuária, com 0,37% do total.
Em 2009
os estabelecimentos de Serviços eram 1.024 unidades, os Comerciais 947 e as
Indústrias 78 unidades. Em 2011, a informa oficial é de 4065 unidades
empresariais, segundo dados IBGE 2013.
5.
DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO
Para
a elaboração do diagnostico de resíduos do município de Caraguatatuba foram
utilizados diferentes mecanismos de modo a garantir um retrato fiel da
realidade vivida na cidade.
Par
tanto foram utilizados questionários, levantamento de dados planilhados junto
ao setor de gerenciamento do sistema,
reunião com a população através das consultas publicas, visitas as centrais de
resíduos, as áreas contaminadas, aos botaforas , reuniões com agentes públicos,
pesquisas eletrônicas em bancos de dados oficiais como SNIS, ABRELP, entre
outros.
Neste
capitulo vamos apresentar a situação dos resíduos sólidos gerados no município,
identificando as origens, quantidades, natureza e formas de destinação final,
os passivos ambientais incluindo as áreas contaminadas
No município de Caraguatatuba, a divisão dos serviços
de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos são gerenciados pela Secretaria
Municipal de Serviços Públicos regulamentados através das leis de acordo com o Decreto
001/2003 como segue:
“Art.
121. A Secretaria Municipal de Serviços Públicos tem por
finalidade:
I
- executar os serviços de coleta de lixo e sua destinação final, de capina,
varrição e limpeza das vias, praias e logradouros públicos;
II
- conservar e manter os parques e jardins do Município e promover a arborização
dos logradouros públicos;
III
- promover e acompanhar os serviços de manutenção e conservação de estradas
vicinais e vias urbanas;
IV
- fiscalizar os serviços públicos concedidos ou permitidos pelo Município;
V
- regulamentar os serviços funerários existentes no Município;
VI
- supervisionar a execução dos serviços municipais, sob a responsabilidade das
Administrações Regionais;
VII
- promover e acompanhar a execução dos serviços de iluminação pública, no seu
âmbito de atuação, em articulação com os órgãos competentes do Estado;
VIII
- conservar, manter e administrar a frota de veículos e máquinas da Prefeitura,
bem como responsabilizar-se por sua guarda, distribuição e controle de
utilização de combustíveis e lubrificantes;
IX
- supervisionar a administração dos terminais rodoviários e turísticos mantidos
pelo Município;
X
- supervisionar e zelar pela administração dos cemitérios municipais;
XI
- desempenhar outras atividades afins.
PARÁGRAFO ÚNICO. A Secretaria Municipal de Serviços Públicos
apresenta a seguinte estrutura interna:
I
- Administrações Regionais
II
- Divisão de Limpeza Urbana
III
- Divisão de Parques e Jardins
IV
- Divisão de Manutenção de Obras Viárias
V
- Divisão de Serviços Municipais
Ilustração
11 - Organograma da Secretaria de Serviços Publicos
|
O diagnóstico dos resíduos sólidos do município foi levantado
por tipos de resíduos como será apresentado a seguir.
Para
entendimento da composição dos resíduos sólidos domiciliares e comerciais de
Caraguatatuba se utilizou a Analise Gravimétrica dos resíduos de uma cidade do
litoral norte.
16/12/2010 |
14/01/2011 |
14/02/2011 |
16/03/2011 |
06/04/2011 |
12/05/2011 |
9/06/2011 |
4/07/2011 |
|
PESO TOTAL AMOSTRADO (kg) |
739,3 |
729,6 |
585,2 |
624,6 |
551,4 |
533,2 |
610,8 |
597,8 |
NÍVEL DE RENDA FAMILIAR |
BAIXO |
MÉDIO |
MÉDIO |
BAIXO |
ALTO |
MÉDIO |
MÉDIO |
ALTO |
OCORRÊNCIA DE CHUVAS |
FORTE |
fraca |
não |
FRACA |
NÃO |
NÃO |
NÃO |
NÃO |
PERDAS NO PROCESSO-umidade (%) |
0,6 |
0,9 |
1,0 |
0,1 |
1,7 |
0,3 |
0,4 |
0,4 |
DENSIDADE (kg/m3) |
491 |
466 |
488 |
520,5 |
414 |
533,2 |
512 |
505 |
GRAVIMETRIA
|
(%) |
(%) |
(%) |
(%) |
(%) |
(%) |
(%) |
(%) |
Papeis |
7,3 |
4,1 |
4,9 |
6,0 |
4,8 |
4,6 |
6,8 |
8,5 |
Papelões |
4,5 |
4,7 |
1,9 |
2,3 |
4,4 |
4,8 |
3,0 |
4,6 |
PS (poliestireno) |
0,6 |
0,1 |
0,6 |
0,6 |
0,0 |
0,2 |
0,1 |
0,0 |
PP (polipropileno) |
1,2 |
1,1 |
0,6 |
0,9 |
3,7 |
1,4 |
1,3 |
1,2 |
PET (politereftalato de etileno) |
1,0 |
1,0 |
2,3 |
2,7 |
1,2 |
1,7 |
1,1 |
0,9 |
PEAD (polietileno de alta densidade) |
2,6 |
1,7 |
1,4 |
3,4 |
8,8 |
10,4 |
5,4 |
5,6 |
PEBD (polietileno de baixa densidade) |
0,6 |
6,1 |
2,4 |
4,1 |
14,2 |
3,2 |
4,3 |
5,2 |
PVC (cloreto de polivinila) |
0 |
2,9 |
4,1 |
1,9 |
0,0 |
3,9 |
4,4 |
3,0 |
“Plástico filme” e Isopor |
9,1 |
0,9 |
4,4 |
6,2 |
1,3 |
6,7 |
7,0 |
7,4 |
Embalagens longa vida |
1,7 |
2,1 |
1,4 |
1,1 |
1,9 |
1,2 |
1,2 |
1,5 |
Fraldas descartáveis |
6,8 |
2,6 |
1,6 |
1,3 |
8,5 |
3,1 |
4,3 |
3,1 |
Couro |
0 |
1,5 |
0 |
0,0 |
0,0 |
0,0 |
0,0 |
0,0 |
Borracha |
0 |
0 |
0 |
0,0 |
0,3 |
0,0 |
0,0 |
0,0 |
Madeiras e podas |
0,6 |
4,6 |
2,3 |
2,8 |
6,9 |
5,5 |
3,3 |
4,6 |
Metais ferrosos |
0,7 |
2,6 |
3,9 |
1,0 |
0,0 |
0,8 |
0,6 |
0,7 |
Metais não ferrosos |
0,2 |
4,5 |
2,7 |
0,6 |
2,0 |
0,4 |
0,3 |
0,3 |
Vidros |
1,4 |
0,8 |
4,3 |
3,0 |
1,7 |
1,1 |
1,0 |
1,3 |
Trapos |
2,7 |
1,3 |
1,3 |
1,8 |
2,4 |
4,9 |
2,9 |
2,7 |
Areias e pedras |
0,4 |
4,7 |
1,4 |
3,2 |
7,8 |
2,4 |
5,1 |
5,2 |
Matérias orgânicas |
58,7 |
52,5 |
58,4 |
57,1 |
30,1 |
43,7 |
47,9 |
44,2 |
OBSERVAÇÕES |
(1) |
|
(2) |
(3) |
|
(4) |
(5) |
|
Obs.:(1) Pedaços grandes de isopor e três
colchões. (2) Encontrados cocos verdes, garrafas de PET,
cascas de frutas e garrafas de vidro.
(3) Encontrada uma sonda hospitalar e cocos
verdes. (4) Pedaços de madeira e cascas de coco. (5) Cascas de coco e frutas
diversas.
Da analise gravimétrica realizada em
2011 foi possível constatar que a porção orgânica dos resíduos se limita a
49,7% o significa que existe um grande potencial de separação e reciclagem,
acima de 50% que não vem sendo explorado.
Os
resíduos sólidos estão aqui divididos em Resíduos
Sólidos domiciliares e comerciais e Resíduos Recicláveis, apenas por
convenção para facilitar o registro, não implicando está nomenclatura em
qualquer definição conceitual
RESÍDUOS SÓLIDOS
DOMICILIARES E COMERCIAIS
Dada a importância deste segmento dentro do
gerenciamento municipal, a caracterização dos serviços relativos aos resíduos
sólidos domiciliares foi subdividida em COLETA DE RESIDUOS, TRANSBORDO E
DESTINAÇÃO FINAL.
A
coleta dos resíduos sólidos domiciliares é do tipo convencional, ou seja,
coleta manual regular, limitada a 100% das áreas abrangidas pelo perímetro
urbano.
O
município produz em media 116 ton/dia. Média esta obtida da produção diária na
baixa temporada, variando entre 80 a 90
ton/dia e a produção na temporada de verão e feriados prolongados
chegando a 200ton/dia.
O lixo domiciliar e comercial é coletado
por empresa terceirizada. Desde 10 de Agosto de 2010 a coleta é feita pela
Empresa Tejofran, que divide a cidade em três setores: região central, região
norte e região sul. Na região central a
coleta é feita diariamente, na região sul e norte a coleta é feita em dias
alternados obedecendo a uma escala previamente definida e dias de serviços
alternados, 2ª, 4ª, 6ª feira( Reg. Sul) e 3ª, 5ª
e Sábados ( Reg. Norte). Aos domingos e feriados o serviço é realizado nas
áreas centrais e nas rodovias em função da atividade turística que movimenta
bares, restaurantes e comércio em geral e estão distribuídos nestas áreas.
Após coletados pelos caminhões
compactadores os resíduos sólidos vão para a Estação Transbordo localizada no
bairro Jd. Gaivotas onde são despejados em Carretas e são transportados pela
Rodovia dos Tamoios até as cidades de Santa Isabel e Tremembé. Diariamente
sobem a Serra do Mar cerca de três carretas sendo que na segunda feira o numero
chega até cinco. O movimento é alterado nos finais de semanas prolongados e
férias de verão quando a cidade recebe um número grande de turistas e tem sua
produção de resíduos aumentada conforme as tabelas abaixo:
Quadro
13 – Veículos transportadores
Placa modelo |
Chassi |
Modelo |
Carroceria |
Capacidade útil (t) |
Ano propriedade |
EFQ3910 |
9BFYCE7V99BB35383 |
CARGO1722 |
COMPACTADOR |
10.000 |
2009 |
EFQ3930 |
9BFYCE7V1ABB44194 |
CARGO1722 |
COMPACTADOR |
15.000 |
2009 |
EFQ4264 |
9BFYCE7V99BB38168 |
CARGO1722 |
COMPACTADOR |
10.000 |
2009 |
EFQ4351 |
9BFYCE7V1ABB43059 |
CARGO1722 |
COMPACTADOR |
10.000 |
2009 |
EFQ4353 |
9BFYCE7V6ABB42831 |
CARGO1722 |
COMPACTADOR |
10.000 |
2009 |
EFQ4239 |
9BFYCE7V5ABB43064 |
CARGO1722 |
COMPACTADOR |
10.000 |
2009 |
EFQ4374 |
9BEKBO5W6APO13057 |
SAVEIRO |
|
|
2009 |
EBV8546 |
9BWAA05W79T065279 |
GOL |
|
|
2011 |
EKH2421 |
9BWWAA05W7BP100286 |
GOL |
|
|
2008 |
Para a coleta porta a porta
dos resíduos domiciliares e comerciais são também distribuídas em pontos
estratégicas da cidade caçambas estacionárias, com capacidade para um metro cúbico,conforme relação abaixo:
Quadro
14 – Relação de caçambas
Quantidades |
Relação
de caçambas |
Localização |
1 |
Aruan |
Quiosque do Deitado |
4 |
Centro Praia |
Quiosque do Flávio |
Quiosque Guaruçá |
||
Quiosque Al Malik |
||
Quiosque Dom Quixote |
||
1 |
Indaiá |
Posto BR Indaiá |
2 |
Rio Santo Antonio |
Av Amazonas |
Av Ver. Antonio Cruz Arouca |
||
2 |
Jd Primavera |
Delegacia de Policia |
Padaria Esquina do Pão |
||
11 |
Centro |
Casa do Agricultor |
Galeria Jangada |
||
Igreja Matriz |
||
Igreja Matriz |
||
Calçadão Santa Cruz |
||
Praça do Mac Donald's |
||
Praça do Mac Donald's |
||
Praça do Mac Donald's |
||
Praça do Banco Santander |
||
Prefeitura Municipal |
||
Rádio Oceânica |
||
9 |
Sumaré |
Av. Siqueira Campos 551 |
Av. Siqueira Campos 710 |
||
Av. Siqueira Campos 800 |
||
Trav. Siqueira Campos 52 |
||
Trav. Siqueira Campos 121 |
||
Rua Horácio Valério 71 |
||
Laticínios Litoral Norte |
||
Bar do Bonito |
||
Madeireira Jetuba |
||
4 |
Canta Galo |
Entrada Cidade Jardim |
Rua dos Pinheiros |
||
Estrada Canta Galo 1525 |
||
Estrada Canta Galo 927 |
||
3 |
Ipiranga |
Creche do Ipiranga |
Escola do Ipiranga |
||
Fórum |
||
3 |
Benfica |
Rua Cap. José Damaceno 1405 |
Rua Cap. José Damaceno 139 |
||
Final Rua Sebastião M.
Nepomuceno |
||
4 |
Prainha |
Rua Adaly Coelho Passos 521 |
Rua Adaly Coelho Passos 521 |
||
Rua Adaly Coelho Passos 521 |
||
Rua Adaly Coelho Passos 677 |
||
Total |
44 caçambas |
|
Fonte:
PMC – Secretaria de Serviços Publicos
Quadro
15 – Coleta de Resíduos Sólidos - Toneladas
MÊS/ANO |
2009 |
2010 |
2011 |
2012 |
JANEIRO |
5.796,22 |
5.393,96 |
5.810,56 |
6.215,97 |
FEVEREIRO |
3.861,09 |
3.630,35 |
3.484,52 |
3.194,69 |
MARÇO |
2.899,93 |
2.970,75 |
3.706,86 |
3.776,13 |
ABRIL |
3.118,73 |
3.122,57 |
3.335,16 |
3.487,25 |
MAIO |
3.021,35 |
2.712,07 |
2.953,35 |
3.709,03 |
JUNHO |
3.116,95 |
2.825,09 |
2.915,68 |
3.131,39 |
JULHO |
3.500,00 |
3.324,95 |
3.224,47 |
2.889,39 |
AGOSTO |
2.982,57 |
3.198,95 |
2.996,92 |
3.679,71 |
SETEMBRO |
3.092,57 |
3.351 |
3.138,11 |
3.605,02 |
OUTUBRO |
3.102,43 |
3.257,50 |
3.328,70 |
3.223,12 |
NOVEMBRO |
3.235,03 |
3.580,70 |
3.743,27 |
4.170,45 |
DEZEMBRO/2012 |
4.533,00 |
4.622,35 |
4.683,38 |
4.583,51 |
TOTAL |
42.259,87 |
41.990,24 |
43.320,98 |
45.665,66 |
Ilustração 12 – Coleta de Resíduos
O
serviço de coleta é realizado manualmente por uma equipe padrão composta pelo
motorista do caminhão e pelos coletores, observando as freqüências apresentadas
no quadro abaixo:
Quadro 16 – Frequência da coleta dos resíduos sólidos
domiciliares
Frequência |
Horário |
Localidade Atendida |
Diariamente |
6h00min às 13h20min hs /
16:00 às 0:20 hs |
Centro e Peixarias |
Diariamente |
16h00min às 00h20min hs |
Região Central: Caputera, Estrela D’alva, Califórnia, Benfica, Jd. Primavera,
Indaiá e Aruãn (até a Av. Almirante Tamandaré) |
22ª/4ª/6ª |
16h00min às 00h20min hs |
Região Central: Prainha, Martin de Sá, Sumaré, Jd. Forest e Ipiranga
(ao lado da creche) |
32ª/5ª/sábado |
16h00min às 00h20min hs |
Região Central: Jd. Gaivotas, Poiares, Jd. Samambaia, Tinga, Itauna,
Jaqueira e Indaiá (ao lado do cemitério municipal) |
22ª/4ª/6ª |
06h00min às 13h20min hs |
Região Sul: Ipiranga (atrás das Peixarias), Jd. Aruan, Jd. Britânia, Vapapesca,
Colônia de Férias, Jd. Parnásio, Porto Novo, Praia das Palmeiras, Porto Novo,
Travessão, Barranco Alto, Morro do Algodão, Golfinho, Pontal Santa Marina,
Recanto do Sol, Pegorelli, Jaraguá, Perequê-Mirim, CDP, Serramar e Centro
Esportivo Municipal |
32ª/5ª/sábado |
06h00min às 13h20min hs |
Região Norte: Olaria, Casa Branca, Jd. Santa Rosa, Capricórnio,
Jetuba, Portal Fazendinha, Jd. Caraguatatuba,
Patrimônio, Vilage Verde Mar, Delfin Verde, Morada do Sol, Alto do Jetuba,
Av. Maria Carlota, Cocanha, Mococa, Tabatinga, Verde Mar, Roteiro do Sol,
Condomínio Gaivotas, Park Imperial, Jd. Mariela, Massaguaçu, Garden Mar, Jd.
Havaí, Sertão dos Tourinhos, Jd. Do Sol, Rio do Ouro, Jaraguazinho, Ponte
Seca, Terralão, Cidade Jardim, Cantagalo, Pedreira Massaguaçu. |
Fonte:
Grupo Executivo Local – GEL.
Transbordo e transporte dos resíduos
Os resíduos sólidos domiciliares recolhidos são
transportados pelos próprios caminhões coletores até a unidade de transbordo, localizada
no bairro das Gaivotas, no município de Caraguatatuba.
Ilustração 13 e 14 - Unidade de
Transbordo Bairro das Gaivotas
(Fonte: Prefeitura Municipal da Estância Balneária
de Caraguatatuba)
Quadro 17
- Transporte e destinação final de resíduos sólidos em toneladas 2009-2012
MÊS/ANO |
2009 |
2010 |
2011 |
2012 |
JANEIRO |
5.796,22 |
5.393,96 |
5.810,56 |
6.200,03 |
FEVEREIRO |
3.861,09 |
3.630,35 |
3.484,52 |
3.194,69 |
MARÇO |
2.899,93 |
2.970,75 |
3.706,86 |
3.776,13 |
ABRIL |
3.118,73 |
3.122,57 |
3.335,16 |
3.487,25 |
MAIO |
3.021,35 |
2.712,07 |
2.953,35 |
3.709,03 |
JUNHO |
3.116,95 |
2.825,09 |
2.915,68 |
3.131,39 |
JULHO |
3.500,00 |
3.324,95 |
3.224,47 |
2.889,39 |
AGOSTO |
2.982,57 |
3.198,95 |
2.996,92 |
3.679,71 |
SETEMBRO |
3.092,57 |
3.351 |
3.138,11 |
3.605,02 |
OUTUBRO |
3.102,43 |
3.257,50 |
3.328,70 |
3.223,12 |
NOVEMBRO |
3.235,03 |
3.580,70 |
3.743,27 |
4.170,45 |
DEZEMBRO/2012 |
4.533,00 |
4.622,35 |
4.683,38 |
4.583,51 |
TOTAL |
42.259,87 |
41.990,24 |
43.320,98 |
45.649,72 |
Ilustração15 – transporte de resíduos
O município, através da secretaria
de serviços públicos vem desenvolvendo um programa de cadastramento e controle dos
resíduos produzido pelos grandes geradores. Abaixo segue tabela de controle da
produção, que deverá ser ampliada de acordo com a implementação do programa e
principalmente após a promulgação da lei municipal. A pesagem é controlada por
estimativa. A principio procedeu-se a pesagem do caminhão de descarga das
empresas, e adotou-se a medida para as
novas pesagens. Aleatoriamente se promove nova pesagem para conferencia e
controle.
RELATÓRIO DE CONTROLE SOBRE OS
GRANDES GERADORES DE LIXO |
||
PERÍODO DE FEVEREIRO A AGOSTO DE
2013 |
MÉDIA |
|
GRANDES
GERADORES |
Ton
dia |
Ton
mês |
EMPRESA GERADORA: COMPANHIA BRASILEIRA DE
DISTRIBUIÇÃO (EXTRA) |
0,53 |
16,01 |
EMPRESA GERADORA: SUPERMERCADO SILVA
INDAIÁ LTDA |
0,18 |
5,40 |
EMPRESA GERADORA: SUPERMERCADO SHIBATA
ATAC. E LATIC. LITORAL NORTE |
1,27 |
38,18 |
EMPRESA GERADORA: CONDOMÍNIO COSTA VERDE
TABATINGA |
0,66 |
19,80 |
EMPRESA GERADORA: COM. DE APARAS DE PAPEL
E RECICLÁVEIS LTDA (COMPEL) |
0,14 |
4,18 |
TOTAL |
2,79 |
83,57 |
GRANDES
GERADORES |
R$
dia |
R$
mês |
EMPRESA GERADORA: COMPANHIA BRASILEIRA DE
DISTRIBUIÇÃO (EXTRA) |
R$ 48,33 |
R$ 1.449,77 |
EMPRESA GERADORA: SUPERMERCADO SILVA
INDAIÁ LTDA |
R$ 16,28 |
R$ 488,47 |
EMPRESA GERADORA: SUPERMERCADO SHIBATA ATAC.
E LATIC. LITORAL NORTE |
R$ 115,22 |
R$ 3.456,69 |
EMPRESA GERADORA: CONDOMÍNIO COSTA VERDE
TABATINGA |
R$ 59,75 |
R$ 1.792,49 |
EMPRESA GERADORA: COM. DE APARAS DE PAPEL
E RECICLÁVEIS LTDA (COMPEL) |
R$ 12,61 |
R$ 378,42 |
TOTAL |
R$ 252,20 |
R$ 7.565,85 |
Destinação Final dos Resíduos
Até o
ano de 2006 o município destinava seus resíduos sólidos num vazadouro em
“condição inadequada”, popularmente denominado de “lixão”, em área dentro da
Fazenda Serramar.
Após ação
da CETESB regional os lixões das cidades de Caraguatatuba, São Sebastião e
Ubatuba foram interditado. O município de Caraguatatuba assinou um Termo de
Ajustamento de Conduta –TAC entre Prefeitura, Ministério Publico e CETESB para
encerramento das atividades de lixão e implantação de estação de transbordo.
Em 2007
o município implantou a atual Estação de Transbordo e a partir de então, os
resíduos sólidos do tipo domiciliar passaram a ser direcionados para aterros
sanitários no planalto, o que implica na subida da Serra do Mar, através da
rodovia dos Tamoios, de pelos menos três carretas por dia de resíduos.
O lixo
sólido coletado é destinado a empresa ANACONDA AMBIENTAL que encaminha a dois
aterros sanitários. Parte segue
para o aterro da empresa CDR PEDREIRA -
CENTRO DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS LTDA localizado no Município de São Paulo,
CNPJ nº 04.434.120/0001-58, licença de instalação nº 29001800 desde 18/06/2004,
cadastro CETESB nº 100-47281-6 e licença CETESB nº 29004805 até01/02/2018. E
outra parte segue para o aterro da RESICONTROL
Localizado na cidade de Tremembe, CNPJ 02.363.548/0001-21 com cadastro
na CETESB no. 695.70-6 e licença válida até 30/03/2015.
Desde o
ano de 2007 o aterro de Tremembé recebe nota dez no índice de Qualidade de
Centros de Gerenciamento de Resíduos (IQR) emitido pela CETESB, além de contar
com Certificação de Gestão Ambiental ISSO 14.001 e um laboratório de análises
ambientais creditado pelo selo INMETRO ISSO 17.025.
Ilustração 16 – Aterro Sanitário da empresa
Anaconda Ambiental.
Ilustração 17 - Vista aérea do Centro de Tratamento e Disposição
de Resíduos de Tremembé
Fonte: Google Maps
Ilustração 18 – Centro de Tratamento e Disposição
de Resíduos Classe I de Tremembé
Fonte: Secretaria de Meio
Ambiente, Agricultura e Pesca de Caraguatatuba.
RESÍDUOS DA ZONA RURAL
Os resíduos domiciliares da zona
rural são coletados pela empresa TEJOFRAN semanalmente na Estrada do Rio Claro,
Estrada dos Passarinheiros, Estrada do Poço das Antas que coleta ainda os das caçambas estacionarias
localizadas em pontos estratégicos como demonstrado anteriormente.
RESÍDUOS RECLÁVEIS
Os resíduos recicláveis do
município são tratados dentro do projeto RECICLA CARAGUA iniciado em 2009 e
conta com duas centrais de triagem de lixo reciclável.
I - Central de Triagem da Ponte Seca,
localizada na área central da cidade no Bairro da Ponte Seca: o centro opera
através de um convenio de subvenção social, possui 17(dezessete) famílias
envolvidas que separa cerca de 30 ton. mês de recicláveis. Com um caminhão
coletor recolhe os resíduos recicláveis dos grandes geradores, shoppings,
mercados e condomínios e das ruas principais dos bairros conforme cronograma
abaixo.
Ilustração 19 – Localização da Central de Triagem da Ponte Seca
Fonte: Google Earth
Quadro 18 – Frota da Coleta
Seletiva
Frota Coleta Seletiva |
||
Frota |
Placa |
Modelo |
195 |
DBA 2016 |
13.180 caçamba |
Fonte: ONG Maranata Ecologia
Quadro 19 – Cronograma da coleta
de recicláveis
Cronograma da coleta de recicláveis |
|
Dia da semana |
Local |
Segunda-feira |
Jardim Santa Rosa, Capricórnio
I, II, III, Jetuba, Portal Fazendinha, Jardim Caraguatatuba, Patrimônio,
Vilage Verde Mar, Delfin Verde, Morada do Sol, Alto do Jetuba, Avenida Maria
Carlota (Cocanha), Mococa, Tabatinga, Mar Verde, Roteiro do Sol, Condomínio
Gaivotas, Verde Mar, Park Imperial, Jardim Mariela, Massaguaçu, Massaguaçu
Morro, Garden Mar, Jardim Havaí, Sertão dos Tourinhos, Jardim Do Sol e
Pedreira Massaguaçu. |
Terça-feira |
Morro do Algodão, Praia das
Palmeiras, Porto Novo e Portinho, Golfinho, Pontal Santa Marina, Recanto do
Sol e Jardim Britânia. |
Quarta-feira |
Jardim Aruan, Indaiá, Jardim
Gaivotas, Poiares, Tinga e Jardim Jaqueira. |
Quinta-feira |
Rio do Ouro, Jaraguazinho, Ponte
Seca, Estrela D’Alva, Jardim Primavera, Benfica, Jardim Califórnia. |
Sexta-feira |
Sumaré, Ipiranga, Prainha,
Martin de Sá, Cidade Jardim, Cantagalo, Jardim Forest, Casa Branca, Olaria e
Terralão. |
Sábado |
Barranco Alto, Vapapesca,
Travessão, Perequê-Mirim, Jaraguá e Pegorelli. |
Fonte: ONG Maranata Ecologia
Início do Projeto: Dezembro de 2010
Objetivo: Separação e destinação adequada dos resíduos sólidos recicláveis de
CARAGUATATUBA – SP e Sustentabilidade econômica dos Catadores.
Entidade Administrativa: Organização não governamental Maranata Ecologia
Funcionários: 11 (dez) triadores; 1 (hum) gerente operacional; 1 (hum)
Coordenador.
Benefícios – Encaminhamento
dos triadores na área da educação (escola, creche) saúde (avaliação médica,
odontológicas e psicológicas).
Características dos triadores: Ex-catadores de rua, ex-cooperados da
cooperativa de catadores de Caraguatatuba e pessoas da comunidade carentes
Estrutura: 1 (hum) veículo gaiola e uma área para a triagem (administração,
galpão para a triagem e local de convívio), sendo o veículo e a área cedida
pela Prefeitura de Caraguatatuba-SP.
Equipamentos: 2 (duas) Prensas e 1 (hum) Balança eletrônica.
Quadro 20 – Materiais coletados no ano de 2011 |
|||||||||||||
Materiais |
Janeiro |
Fevereiro |
Março |
Abril |
Maio |
Junho |
Julho |
Agosto |
Setembro |
Outubro |
Novembro |
Dezembro |
TOTAL |
Papelão |
3.920,00 |
6.615,00 |
9.748,10 |
9.988,60 |
14.205,60 |
13.175,80 |
4.193,90 |
12.413,20 |
8.279,50 |
8.855,32 |
21.588,90 |
22.186,20 |
135.170,12 |
Papel Apara |
|
1.595,00 |
235,8 |
616,2 |
2.666,00 |
3.146,00 |
340,4 |
2.777,90 |
1.256,50 |
3.124,65 |
1.983,10 |
1.024,40 |
18.765,95 |
Jornal/Misto/Cimento |
160 |
620 |
2.783,40 |
2.931,40 |
2.309,00 |
4.759,40 |
471 |
3.304,30 |
2.565,00 |
5.123,87 |
2.335,00 |
5.361,00 |
32.723,37 |
Tetra Pack |
|
80 |
120 |
|
415 |
281,2 |
|
107,7 |
637,2 |
|
131,6 |
156,4 |
1.929,10 |
Plástico Apara Colorido |
|
320 |
751,8 |
268,4 |
1.639,60 |
1.043,20 |
522,1 |
1.259,40 |
1.293,50 |
812,43 |
739,4 |
692,2 |
9.342,03 |
Plástico Apara Branco |
|
330 |
355 |
228 |
881,6 |
673,6 |
742,4 |
1.578,60 |
849,3 |
1.342,76 |
1.285,20 |
1.032,60 |
9.299,06 |
Plástico PEAD Branco |
|
|
195,8 |
|
|
246,2 |
|
|
352,7 |
|
119,6 |
|
914,30 |
Plástico PEAD Colorido |
|
390 |
|
|
204,4 |
139,4 |
|
|
386,6 |
|
70,5 |
|
1.190,90 |
Plástico PP – Branco |
|
|
|
|
|
251,8 |
|
|
342,9 |
|
51,7 |
|
646,40 |
Plástico PP – Colorido |
|
|
|
|
359,2 |
317 |
|
|
344,2 |
|
|
|
1.020,40 |
Plástico ABS/P.S/PVC |
|
445 |
2002,2 |
|
74 |
74 |
132,8 |
689,3 |
87,6 |
|
|
186,2 |
3.691,10 |
Plástico PET |
|
520 |
466 |
119,2 |
362,4 |
204,6 |
146,7 |
212,6 |
275 |
|
294,2 |
|
2.600,70 |
Vidro |
|
|
|
|
1.794,00 |
394 |
|
600 |
394 |
|
|
|
3.182,00 |
Sucata |
1.860,00 |
|
|
|
2.480,00 |
|
2.660,95 |
1.654,28 |
2.700,00 |
4.861,43 |
7.040,00 |
|
23.256,66 |
Alumínio |
|
90 |
44 |
41,6 |
60 |
|
|
|
|
|
48 |
|
283,60 |
Metal |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
5,7 |
|
5,70 |
Cobre |
|
|
|
|
20 |
|
|
|
|
|
13,4 |
|
33,40 |
Total |
5.940,00 |
11.005,00 |
16.702,10 |
14.193,40 |
27.470,80 |
24.706,20 |
9.210,25 |
24.597,28 |
19.764,00 |
24.120,46 |
35.706,30 |
30.639,00 |
244.054,79 |
Fonte: ONG Maranata Ecologia |
Quadro 21 – Materiais coletados no ano de 2012 em kg |
|||||||||||||
Materiais |
Janeiro |
Fevereiro |
Março |
Abril |
Maio |
Junho |
Julho |
Agosto |
Setembro |
Outubro |
Novembro |
Dezembro |
TOTAL |
Papelão |
17.250,20 |
11.286,30 |
9.305 |
9.815,80 |
11.634,00 |
8.944,40 |
8.433,80 |
11.472,40 |
13.277,80 |
7.283,11 |
14.906,40 |
13.836,00 |
137.445,21 |
Papel Apara |
1.896,80 |
1.639,80 |
1.415,00 |
3.242,40 |
3.713,00 |
886,00 |
2.576,00 |
2.941,00 |
1.077,00 |
3.225,40 |
2.146,80 |
1.422,20 |
26.181,40 |
Jornal / Misto / Cimento |
2.905,20 |
3.154,70 |
910 |
1.083,00 |
3.790,60 |
1.742,60 |
1.716,60 |
1.882,20 |
2.086,60 |
6.020,60 |
4.772,60 |
1.427,80 |
31.492,50 |
Tetra Pack |
431,8 |
150 |
755 |
205,6 |
194,4 |
259,8 |
215,80 |
278,2 |
266,40 |
186,20 |
307,20 |
292,60 |
3.543,00 |
Plastico Apara Colorido |
1.383,60 |
655,4 |
0 |
0,00 |
1.233,60 |
555,60 |
642,80 |
1.025,60 |
679,20 |
675,80 |
688,60 |
748,60 |
8.288,80 |
Plastico Apara Branco |
549,8 |
664,4 |
485 |
0,00 |
1.582,80 |
358 |
619,00 |
599,80 |
613,80 |
845,00 |
848,00 |
722,60 |
7.888,20 |
Plastico PEAD Branco |
135 |
262,95 |
175 |
115 |
132,80 |
135,80 |
195,00 |
99,50 |
71,80 |
159,30 |
157,60 |
168,60 |
1.808,35 |
Plastico PEAD Colorido |
70 |
149,8 |
165 |
210 |
198,70 |
194 |
145,00 |
65,8 |
132,40 |
110,10 |
123,40 |
124,20 |
1.688,40 |
Plastico PP - Branco |
115 |
|
17 |
280 |
154,6 |
145,80 |
210,00 |
57,5 |
40,80 |
118,70 |
85,40 |
99,80 |
1.324,60 |
Plastico PP - Colorido |
144 |
249,5 |
150 |
197,5 |
212 |
146,8 |
186,50 |
110,8 |
129,40 |
255,20 |
310,20 |
171,00 |
2.262,90 |
Plastico ABS/P.S/PVC |
144,2 |
146,25 |
1.500 |
28,5 |
432,6 |
247,4 |
76,60 |
1.798,20 |
245,80 |
34,00 |
1.863,40 |
64,20 |
6.581,15 |
Plastico PET. |
303,2 |
335 |
230 |
487 |
540,5 |
435 |
356,00 |
0 |
545,00 |
0,00 |
0,00 |
0,00 |
3.231,70 |
Vidro |
2.550,00 |
|
3.000,00 |
1.980,00 |
2.900,50 |
0,00 |
|
1.875,00 |
2.156,00 |
1.256,00 |
0,00 |
1.975,60 |
17.693,10 |
Sucata |
0 |
2.600,00 |
4.278,00 |
2.850,00 |
3.450,00 |
2.545,00 |
3.250,00 |
1.960,00 |
2.395 |
2.650,00 |
2.852,00 |
0,00 |
28.830,00 |
Aluminio |
0 |
185 |
370 |
245,7 |
|
292 |
166 |
87 |
82,50 |
142,50 |
152,00 |
0,00 |
1.722,70 |
Metal |
0 |
8 |
7,5 |
7,4 |
158 |
8,5 |
5,8 |
5,5 |
5,00 |
12,60 |
6,00 |
0,00 |
224,30 |
Cobre |
0 |
12 |
30 |
20,6 |
21,9 |
12 |
14,5 |
14,5 |
6,50 |
19,70 |
9,80 |
0,00 |
161,50 |
TOTAL |
27878,8 |
21499,1 |
22792,5 |
20768,5 |
30350 |
16908,7 |
18809,4 |
24273 |
23811 |
22994,21 |
29229,4 |
21053,2 |
280367,81 |
Fonte: ONG Maranata Ecologia |
Quadro 22 – Materiais coletados no
ano de 2013 em kg.
Materiais |
Janeiro |
Fevereiro |
Março |
Abril |
Maio |
Junho |
Julho |
TOTAL |
Papelão |
18.350,80 |
13.200,40 |
10.576 |
9.815,80 |
11.634,00 |
11.860,00 |
11.834,00 |
87.271,30 |
Papel Apara |
1.900,30 |
1.547,90 |
1.380,67 |
3.342,10 |
3.630,40 |
1.967,60 |
3.430,40 |
17.199,37 |
Jornal / Misto / Cimento |
3.000,40 |
3.165,80 |
1000,6 |
1.102,00 |
3.930,00 |
2.467,00 |
2.730,00 |
17.395,80 |
Tetra Pack |
398 |
210 |
635 |
308,6 |
201,5 |
407,00 |
500,5 |
2.660,60 |
Plástico Apara Colorido |
1.289,00 |
689 |
102 |
0,00 |
1.310,00 |
1.276,00 |
1.110,00 |
5.776,00 |
Plástico Apara Branco |
549,8 |
664,4 |
485 |
0,00 |
1.582,80 |
1.673,90 |
1.362,80 |
6.318,70 |
Plástico PEAD Branco |
135 |
262,95 |
175 |
115 |
132,80 |
124,00 |
134,80 |
1.079,55 |
Plástico PEAD Colorido |
70 |
149,8 |
165 |
210 |
198,70 |
187,00 |
210,00 |
1.190,50 |
Plástico PP - Branco |
115 |
|
17 |
280 |
154,6 |
267,00 |
183,6 |
1.017,20 |
Plástico PP - Colorido |
144 |
249,5 |
150 |
197,5 |
212 |
301,00 |
293 |
1.547,00 |
Plástico ABS/P.S/PVC |
144,2 |
146,25 |
1.500 |
28,5 |
432,6 |
312,00 |
432,6 |
2.996,15 |
Plástico PET. |
303,2 |
335 |
230 |
487 |
540,5 |
247,00 |
363 |
2.505,70 |
Vidro |
1.903,00 |
|
2.800,00 |
1.670,00 |
2.950,00 |
1.476,00 |
812,00 |
11.611,00 |
Sucata |
0 |
2.670,00 |
2.834,00 |
2.840,00 |
3.012,00 |
2.167,00 |
1.983,00 |
15.506,00 |
Alumínio |
0 |
157 |
334 |
213 |
|
106,00 |
12 |
822,00 |
Metal |
0 |
6 |
8,9 |
5,7 |
13,6 |
18,90 |
7,4 |
60,50 |
Óleo |
23 |
18 |
21 |
13 |
16 |
17,00 |
9,8 |
117,80 |
Cobre |
0 |
14 |
23 |
18 |
22,3 |
0,00 |
12,5 |
89,80 |
TOTAL |
28302,7 |
23468 |
22416,47 |
20633,2 |
29957,8 |
24857,4 |
25411,6 |
175047,17 |
Fonte: ONG Maranata Ecologia
É possível observar que existe um
aumento da produção de recicláveis na central de triagem da Ponte Seca.
Ilustração 20 – Galpão da Central de Triagem da Ponte Seca
Ilustração 21 – Disposição dos
resíduos recicláveis na Central de Triagem de Resíduos Recicláveis da Ponte
Seca.
Ilustração 22 - Conscientização
ambiental
II - Central de Triagem do Pegorelli, localizada na região sul da
cidade, no Bairro do Pegorelli, construído com verba de financiamento a fundo
perdido do FECOP Fundo Estadual de Combate a Poluição em fase de conclusão da
obra, tem por objetivo operar com as famílias coletoras da região que já estão
sendo cadastradas.
Ilustração 23 – Localização da
Central de Triagem do Pegorelli
Fonte: Google Earth
Ainda existem no município inúmeras centrais de triagem particulares
que dividem com a prefeitura municipal a coleta e destinação adequada dos
materiais recicláveis. Das muitas centrais de triagem seis estão autorizadas a
funcionar e foram notificadas pela vigilância sanitária para se regularizarem.
Cerca de trinta outras centrais menores estão cadastradas, porém não tem alvará
de funcionamento nem condições sanitárias para funcionamento. No entanto estas
centrais empregam e absorvem mão de obra de catadores das ruas de Caraguatatuba
e serão estimuladas a se regularizarem.
Os resíduos de saúde do município de
Caraguatatuba são coletados separadamente segundo a legislação vigente. Ele é coletado por empresa terceirizada nas
Unidades Básicas de Saúde, Drogarias, Santa Casa, Clínicas de Saúde, Clínicas
Veterinárias, Farmácias e Consultórios Dentários. Todas as unidades devem estar
devidamente cadastradas para receberem a coleta.
Os resíduos
de serviços de saúde gerados no município, estão caracterizados como A e E e
possuem peso médio estimado na ordem de
338 kg/dia, devido as suas características patogênicas, são coletados e
transportados ao custo de R$ 3,00/kg pela empresa Pioneira Saneamento e Limpeza
Urbana Ltda. O tratamento é realizado na unidade da empresa Pioneira Saneamento
e Limpeza Urbana Ltda. Localizada a Rua Antonio da Surreição nº 3, Bairro
Guaió,Distrito Industrial, Suzano. Seu cadastro CETESB é 672-352-6 Validade da Licença até 05/04/2015.
Esta
unidade efetua o tratamento pelo processo de incineração, sendo que o resíduo
restante é encaminhado para disposição final na empresa CDR Pedreira localizada
na Estrada da Barroca nº 7450 no Bairro Tremembé –São Paulo /SP
Quadro 23 - Relação dos estabelecimentos de atenção à
saúde existentes no município, que contam com coleta
diferenciada e dia de coleta * está relação altera regularmente em função da
rotatividade das empresas
Estabelecimentos |
Quarta-feira |
Quinta-feira |
Sábado |
UBS Jaraguazinho |
X |
X |
|
UBS Tinga |
X |
X |
|
AME |
X |
X |
X |
UBS Centro |
X |
X |
|
UPA |
X |
|
|
Geomater Lab. |
X |
|
|
Uroproct |
X |
|
|
Drogaria São Paulo |
X |
|
|
Dr.º Luis Carlos Mondini |
X |
|
|
SOS Farma Calçadão |
X |
|
|
Dr.º Carlos R. Saloni |
X |
|
|
Laboratório Duclim |
X |
|
|
Laboratório Reabilite |
X |
|
|
Laboratório Pampaneli |
X |
|
|
Laboratório Bellato |
X |
|
|
Dr.ª Claudia Scare (Sumaré) |
X |
|
|
São Camilo |
X |
|
|
Santa Marta |
X |
|
|
Unimed |
X |
|
|
Laboratório Eras |
X |
|
|
Dr.ª Andreia Borges |
X |
|
|
Dr.º Rogério Rossi |
X |
|
|
Bela e Magra Estética |
X |
|
|
Trat. – Pes |
X |
|
|
Dr.º Alan Ferreira |
X |
|
|
Litoralmed |
X |
|
|
Clinica de Olhos (Av. Anchieta,
215) |
X |
|
|
Uniodonto |
X |
|
|
Dentalclean |
X |
|
|
Caraguá Profissional Center |
X |
|
|
Diney Tattoo |
X |
|
|
Farmapro |
X |
|
|
Odonto Zimmerman |
X |
|
|
Dr.º Rogério Correia |
X |
|
|
O.A.B |
X |
|
|
Dr.ª Natalia F. da Silva |
X |
|
|
Dr.ª Silva |
X |
|
|
Felix |
X |
|
|
Odonto Família Moro |
X |
|
|
Policlínica |
X |
|
|
Dr.ª Lidiane Palácio |
X |
|
|
C.M.O Jardim Primavera |
X |
|
|
Dr.ª Ana Paula Pavarine (Indaiá) |
X |
|
|
Odontocare |
X |
|
|
CDP |
X |
|
|
Jae Yuung Lee (R. Paul Haris) |
X |
|
|
Dr.º Marcos Bueno (R. São
Benedito) |
X |
|
|
Presmedic (R. Guarulhos) |
X |
|
|
Tamara Beqtuy (Av. Preste Maia) |
X |
|
|
Dr.º Marcio rios Medeiros |
X |
|
|
CSS Dr.º Antonio de Paula
Urologista |
X |
|
|
Dr.ª Fernanda P. T. Mallo (Av.
Miguel Varlesz) |
X |
|
|
Dr.º Vitor Casalechi (R.
Guarulhos) |
X |
|
|
Dr.ª Cristina P. C. Jorgetti |
X |
|
|
UBS Tabatinga |
|
X |
|
Condomínio Costa Verde |
|
X |
|
UBS Massaguaçu |
|
X |
|
UBS Getuba |
|
X |
|
UBS Casa Branca |
|
X |
|
UBS Morro do Algodão |
|
X |
|
Farmácia do Shopping Serra Mar |
|
X |
|
UBS Porto Novo |
|
X |
|
UBS Pereque |
|
X |
|
CDP |
|
X |
|
Casa do Menor |
|
X |
|
UPA Centro |
|
|
X |
Pronto Socorro |
|
|
X |
Clinica Santa Marta |
|
|
X |
São Camilo |
|
|
X |
Pampanelli |
|
|
X |
A coleta é feita por uma frota
composta de um veiculo utilitário tipo FIORINO e um caminhão baú, ambos sem
refrigeração. Os veículos saem da
garagem da empresa e percorrem os estabelecimentos acima mencionados alem de
atender a chamados urgentes da Secretaria Municipal de Saúde ou Secretaria
Municipal de Serviços Públicos.
Os resíduos coletados em
Caraguatatuba e destinados a incineração são os classificados em:
1.
Grupo A –os que podem apresentar risco de infecção, como
placas e lâminas de laboratório, carcaças, tecidos, bolsas de sangue, dentre
outros.
2.
Grupo B – os que contém substâncias químicas, com
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade,
dentre outros.
3.
Grupo C - resíduos dos serviços de medicina nuclear e radioterapia etc.
4.
Grupo E - materiais perfuro-cortantes ou escarificantes,
tais como lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas,
lâminas de bisturi,lancetas, espátulas e outros similares.
Quadro 24 - Coleta, transporte e incineração de
resíduos de serviços de saúde em kg
2009-2012 |
|||||
|
|
|
|
|
|
MÊS/ANO |
2009 |
2010 |
2011 |
2012 |
|
JANEIRO |
11.450 |
11.590 |
10.430 |
10.140 |
|
FEVEREIRO |
11.090 |
11.430 |
9.800 |
9.000 |
|
MARÇO |
13.770 |
12.740 |
8.930 |
9.140 |
|
ABRIL |
14.230 |
12.690 |
10.610 |
9.200 |
|
MAIO |
15.980 |
10.590 |
10.410 |
9.130 |
|
JUNHO |
18.030 |
11.200 |
10.750 |
11.820 |
|
JULHO |
16.990 |
11.410 |
12.760 |
9.850 |
|
AGOSTO |
16.610 |
11.130 |
12.130 |
13.010 |
|
SETEMBRO |
16.930 |
10.180 |
12.430 |
10.800 |
|
OUTUBRO |
15.060 |
10.120 |
10.990 |
10.600 |
|
NOVEMBRO |
14.110 |
9.990 |
10.460 |
11.010 |
|
DEZEMBRO/2012 |
15.000 |
9.970 |
10.570 |
8.280 |
|
TOTAL |
179.250 |
133.040 |
130.270 |
121.980 |
O custo unitário em KG a partir de 10 de
Agosto de 2012 é de R$1,61 para coleta e transporte e de R$2,19 para
incineração conforme Contrato nº 100/10, Aditamento nº 02.
Ilustração 24 – resíduos de saúde
RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E MATERIAIS VOLUMOSOS
Os
resíduos sólidos urbanos, convencionalmente qualificados como “inertes”,
abrangem os entulhos gerados pela construção civil, devidamente isentos de
madeiras e outros componentes orgânicos, a partir de obras novas, reformas e/ou
demolições. No entanto os resíduos desta natureza no município de Caraguatatuba
estão misturados a madeiras e volumosos como sofás, armários e
eletrodomésticos.
Desde
2007 o município tem aprovado lei que institui o plano municipal de
gerenciamento de resíduos da construção civil e materiais volumosos, a lei
1490/ 2007 que define a política municipal para este resíduo e vem sendo
implantada pelas Secretarias de Urbanismo, Meio Ambiente e Serviços Públicos.
A
existência de ação civil pública pela disposição inadequada de resíduos da
construção civil impulsionou a tomada de decisão de implantação de duas áreas
de triagem e transferência de resíduos inertes e o cadastramento e orientação das
empresas que trabalham com este tipo de resíduos. Atualmente, estes resíduos
gerados no município são retirados por empresas privadas e pela prefeitura
municipal.
Desde
agosto de 2010 o município licenciou a Central de Resíduos Urbanos onde se
localiza uma área especifica para disposição dos resíduos inertes e os
volumosos. A Área de Triagem e Transferência – ATT foi parcialmente implantada
em 2010 para receber os resíduos gerados pela própria prefeitura e
posteriormente se estender às empresas particulares que operam o sistema.
Em
janeiro de 2013 foi retomado o processo de implantação da política municipal de
resíduos da construção civil com capacitação, em duas etapas, dos funcionários
municipais para a operação dentro das centrais de resíduos e adequação das
ATTs.
Ilustrações 25 e 26 – Capacitação dos
funcionários da limpeza pública
Através
de edital iniciou-se o cadastramento das empresas transportadoras de resíduos
da construção civil e materiais volumosos, através de caçambas estacionarias, realizado
por meio do edital nº. 001/2013 e seus anexos, no período de 04 de fevereiro a
15 de março de 2013. Os Transportadores de Resíduos de Construção e Resíduos
Volumosos, pessoas físicas ou jurídicas, são encarregadas da coleta e do
transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação,
atendendo, dessa forma, o que dispõe o artigo 14, da citada Lei Municipal nº
1.490/07.
Numa segunda chamada através de reunião que
foi realizada no dia 11 do corrente mês nas dependências da Secretaria de Meio
Ambiente, foi retomado o cadastramento de acordo com a lei municipal. De acordo
com a mesma lei a responsabilidade para regulação do sistema de gerenciamento
de RCC compete a Secretaria de Urbanismo
Foram realizados projetos de adequação das
ATTs do Jardim Gaivotas e do Pegorelli, onde foram previstos os galpões para
poda e estocagem provisórias dos resíduos da classe D, também foi projetado o
fechamento com alambrados, portões e guaritas com segurança, e também a
drenagem de águas pluviais.
Centro de Triagem e Área de
Transbordo e Triagem da Construção Civil do Pegorell
Central de Transbordo e Área de
Triagem e Transbordo de Resíduos da Construção Civil
Ilustrações 27 e 28 – Plantas das
ATTs de Caraguatatuba
Ilustração 29 – Localização das ATTs de Caraguatatuba.
Novas Áreas
A Região Norte está em grande desenvolvimento e não possui área para o
descarte dos Resíduos da Construção Civil – RCC. Para solucionar está questão foram escolhidas
três áreas estratégicas para esta finalidade. As áreas apontadas estão na fase
de estudo da viabilidade ambiental e urbanística.
Área 01 – Jardim do Sol
Área 02 - Jetuba
Área 03 - Jetuba
Ilustração 30, 31 e 32 – Áreas de
estudo para implantação de ATT na região norte.
Quadro 25 - Empresas de caçambas
coletoras de RCC |
|||||||||
Nº |
Nome Fantasia |
Endereço |
Nº |
Compl. |
Cep |
Bairro |
Cidade |
Nº de Caçamba |
Capacidade total – m3 |
|
JC Terraplenagem ltda |
Avenida Goiás |
750 |
|
11665-120 |
Indaiá |
Caraguatatuba |
100- PÇS (50- 5m3 e 50- 4m3 |
450 |
|
Monise Nardi Ávila-ME |
Rua Benedito Roque dos Santos |
85 |
|
11663-090 |
Olaria |
Caraguatatuba |
83 PÇS (30-6m3; 30 – 5m3 e 25-
4m3) |
450 |
|
Disk Entulho Pascoal Barbiri |
Av. Guaporé |
690 |
|
11665-090 |
Indaiá |
Caraguatatuba |
60pçs (4m3) |
240 |
|
Caraguá Entulho |
Av. Ministro Dilson Funaro |
195 |
|
|
Jardim Britânia |
Caraguatatuba |
42 PÇS (15- 5m3 e 27- 4m3 |
183 |
|
Lima |
Rua Nereu |
44 |
|
|
Canto do Mar |
São Sebastião |
10 PÇS – 4m3 |
40 |
|
Aremar |
Rua Erick M. Onofre |
310 |
|
|
Massaguaçu |
Caraguatatuba |
50 PÇS (35- 5m3 e 15- 3m3 |
220 |
|
Simão |
Av. Saveiro |
s/n |
Em frete ao 179 |
|
Golfinho |
Caraguatatuba |
27 PÇS (2- 5m3; 15- 4m3 e 10- 3m3 |
100 |
|
Pedra Mar |
Av. José Herculano |
5105 |
|
|
Porto Novo |
Caraguatatuba |
19 PÇS (4m3) |
76 |
|
Bona |
Av. da Praia |
|
|
|
Aruan |
Caraguatatuba |
9 PÇS (4m3) |
76 |
|
- Valor unitário (R$/m3) de cobrança pelo
recolhimento: R$ 10,00/ m3 |
RESÍDUOS DE ATIVIDADES AGROSSILVOPASTORIS E
DA ZONA RURAL
A aquisição de insumos e defensivos para a atividade
agrossilvopastoril é regulamentada por lei assim como o descarte de suas
embalagens. O município de Caraguatatuba possui um ponto de entrega voluntária
destes resíduos a TOK VERDE PAISAGISMO, INSUMOS E DEFENSIVOS AGRICOLAS, LTDA,
localizado a Av. Frei Pacifico Wagner 609, Centro.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente,
Agricultura e Pesca possui cadastro de 80 unidades econômicas de produção rural
onde iniciaram um trabalho de orientação ao consumo e descarte dos resíduos
desta natureza. Como a maioria dos produtores adquire de forma irregular os
produtos, sem receituário e maneira indiscriminada, o descarte segue o mesmo
padrão, portanto, sem controle e acaba sendo feito juntamente com o lixo
domestico.
Existem pontos de deposição irregular de lixo onde
a coleta não obedece uma rotina, ou
locais mais afastados que nem recebem o serviço de coleta. Nestes locais os proprietários queimam ou
enterram seus resíduos.
RESÍDUOS DA
LIMPEZA URBANA
Para execução da limpeza urbana a cidade foi dividida em
Regionais que por sua vez estão divididas em setores, conforme demonstramos a
seguir:
Regional Centro –
setores |
LOCALIDADES
ATENDIDAS |
01 |
Canta Galo/Serraria Casa Branca/Querosene Cidade Jardim/Terralão Olaria |
02 |
Centro Martin de Sá/Praia Caçadão Prainha/Praça |
03 |
Sumare Ipiranga Estrela D’Alva Benfica/Jd California/ Jd Francis Jd Forest Prainha- bairro Martin de Sá-bairro Caputera |
04 |
Itauna/Jaqueira Jaraguazinho Jardim Gaivota/ Poiares/ Tinga Ponte Seca/ Rio do
Ouro Jd Progresso/ Jd Samambaia |
05 |
Ponte Rio Santo Antonio Indaia/ Aruan Jd Primavera |
06 |
Jd. Britania Praia das Palmeiras Porto Novo Jd dos Sindicatos Jd Parnaso |
Regional norte |
Jd. Santa Rosa Capricornio I, II e III / Delfin Verde Alto do Getuba e Getuba Protal da Fazendinha Jd Caraguatatuba Portal Verde Jd. Mariela Village Verde Mare Balneario Havai Jd do Sol I II e III Garden Mar Sertão dos Tourinhos Massaguassu/ Cocanha / Mococa Jd Adalgisa Tabatinga Mar Verde / Verde Mar/Roteiro do Sol |
Regional Sul |
Barranco Alto/ estrada do Rio Claro Travessão Pegorely/ Poço das Antas Estrada Aba de Dentro Pereque Mirim Jd Tarumãs/ Balneario Ma. Helena Vapapesca Divisa |
Regional Oeste |
Pontal Sta. Marina / Golfinho Mar Azul Jd. Das Palmeiras Recanto do Sol/ Jd Saveiros Morro do Algodão |
A divisão por setores determina a localização dos
09 PONTOS DE ENTREGA VOLUTARIA que serão
implantados conforme previsão neste plano.
Varrição de Passeios
e Vias
A varrição de passeios e vias é realizada manualmente
dentro do perímetro urbano, com periodicidades variáveis em função das
características dos locais atendidos.
Diariamente, durante a madrugada, os varredores realizam
limpeza em toda a orla marítima de Caraguatatuba, Calçadão Santa Cruz,
Ciclovias desde a Praia do Indaiá até a praia Martim de Sá e, incluindo a
habitual limpeza de vias e praças públicas, percorrem uma extensão total de
aproximadamente
A limpeza, que mobiliza 40 funcionários, é executada por
equipes padrão, compostas por duplas de varredores, que se alternam nas funções
de varrer e juntar os detritos e de recolhê-los no carrinho e trocar os sacos
plásticos depois de cheios.
A coleta dos sacos com os detritos resultantes da varrição
manual é realizada pela própria empresa executora, que os conduz até a unidade
de transbordo, localizada no bairro das Gaivotas.
A limpeza de lotes vagos é feita pela prefeitura e por
particulares a Secretaria notifica o proprietário com prazo para execução do
serviço caso o serviço não seja executado é aplicada multa pela Secretaria de
Urbanismo.
Existe programação regular de limpeza nos bairros. É
realizado mutirão regular a partir de pontos críticos já conhecidos pela SESEP,
eventualmente é atendida uma denuncia e então programado o mutirão.
Na Central
de Resíduos os detritos recolhidos pelas equipes de varrição manual são
juntados aos resíduos oriundos da coleta domiciliar e transferidos para
carretas de maior capacidade, para serem transportados até os aterros
terceirizados.
Quadro 26 – Frota da Varrição e limpeza de rua
Varrição
e limpeza das ruas |
||
Região Norte |
||
Frota |
Placa |
Modelo |
201 |
PBA 6603 |
13.180 |
429 |
EOB 3760 |
13.180 |
|
|
|
Região Centro |
||
204 |
DBA 6607 |
13.180 |
36 |
CPV 3359 |
13.180 |
196 |
DRA 2027 |
13.180 |
400 |
EGI 5441 |
13.180 |
427 |
EOB 3763 |
13.180 |
|
|
|
Região Sul |
||
199 |
DBA 6602 |
13.180 |
200 |
DBAB6604 |
13.180 |
Caminhão da poda |
||
198 |
DBA 6601 |
13.180 |
A manutenção dos passeios e vias, através dos
serviços de capina das ervas daninhas surgentes nos pisos, de roçada dos matos
e de raspagem das poeiras e areias acumuladas pelas águas de chuva, não se
restringe apenas ao perímetro urbano e se estende também às demais estradas
locais.
Estes serviços são executados por uma equipe
padrão, com periodicidades variáveis em função das características dos locais
atendidos e da intensidade das chuvas que interferem na proliferação das ervas
daninhas e matos.
Atualmente, os detritos e restos vegetais
resultantes destes serviços são triturado quando necessários e encaminhados a
Central de Resíduos Municipais de onde seguem para os produtores rurais. Quando
volumosos são dispostos nas ATTs em regularização.
Por áreas verdes, entendem-se todos os espaços
públicos recobertos por vegetação rasteira ou de maior porte, como praças,
canteiros centrais e outros. A manutenção das áreas verdes, realizada através
dos serviços de corte de gramíneas e de poda de árvores, se restringe apenas ao
perímetro urbano.
Estes serviços são executados por uma equipe
padrão, com periodicidades variáveis em função da intensidade das chuvas que
interferem no crescimento da vegetação e da época adequada para cada espécie.
Os restos vegetais resultantes destes serviços são triturados no local e
encaminhados para a Central de resíduos de onde seguem para os produtores
rurais.
Quadro
27 - relação de produtores rurais que recebem os resíduos triturados da poda.
Nome |
Localidade |
|
Nome |
Localidade |
Alexandre
Kasemiro |
Tinga |
|
José
Rebello Da Cunha |
Sumaré |
Alfaiate
José Nunes De Souza |
Centro |
|
Lucinha
Mendonça |
Indaiá |
Anízia
Francisca De Jesus |
Bairro
Perequê-Mirim |
|
Manoel
Graciano Ferreira |
Porto
Novo |
Antonio
Fachini |
Bairro
Martin De Sá |
|
Maria
Ângela Terreri Bevilacqua |
Sumaré |
Centenário |
INDAIÁ |
|
Moacir
Frugoli Dos Santos |
Indaiá |
Direitos
Humanos |
Sumaré |
|
Nilo
Ricardo Santana |
Barranco
Alto |
Divino
Espírito Santo |
Indaiá |
|
Noé
Teixeira Rocha |
Poiares |
Do
Estudante |
Porto
Novo |
|
Octavio
Jordão Silva De Castilho |
Bairro
Ipiranga |
Do
Remo |
Porto
Novo |
|
Pastor
José Edson Rangel |
Jardim
Jaqueira |
Dorothy
Hertel Monteiro |
Indaiá |
|
Pedro
Salvador João |
Praia
Da Palmeiras |
Dr.
Antônio Jorge Martins |
Indaiá |
|
Praça
Benedicto Fachini |
Jd.
Terralã |
Dr.
Diógenes Ribeiro De Lima |
Centro |
|
Praça
Getúlio Vargas Navarro Magalhães |
Bairro
Prainha |
Dr.
Mauro Fortes De Moraes |
Massaguaçu |
|
Praça
Lourival De Oliveira |
Centro |
Dr.
Ulisses De Paula |
Sumaré |
|
Praça
Luiz Capriglione De Brito |
Loteamento
Cidade Jardim |
Engenheiro
Domingos Della Mônica Barbosa |
Centro |
|
Radioamador
Thomaz Camânis Filho |
Centro |
Engenheiro
Marino Parolar |
Porto
Novo |
|
Raul
Pesci |
Sumaré |
Esperanto |
Centro |
|
Santa
Terezinha |
Bairro
Prainha |
Geraldo
Pereira Da Costa |
Travessão |
|
Santina
Maria Pires |
Jardim
Porto Novo |
Henrique Paulo Acir Semelman Wiczer |
Bairro
Tabatinga |
|
Senador
Cesar Vergueiro |
Bairro
Ipiranga |
|
||||
Hildebrando
Leite Dos Santos |
Bairro
Martin De Sá |
|
Sensorial
Mitsuo Kashiura |
Bairro
Cidade Jardim |
Jorge
Vitporio De Souza |
Indaiá |
|
Silvio
Luiz Dos Santos |
Pontal
Santa Marina |
José
Lima Da Silva |
Poiares |
|
Silvio
Zuliane |
Praia
Da Palmeiras |
José
Macos De Mel |
José
Marcos De Melo |
|
Sinésio
Ferreira |
Indaiá |
José
Matias Dos Reis |
INDAIÁ |
|
Ton
Ferreira |
Centro |
José
Porfírio De Deus Filho |
José Porfírio
De Deus Filho |
|
Valter
Gimenez Dias Vieira |
Travessão |
Walfrido
Arouca |
Centro |
|
Vereador
José Moraes Carvalho |
Indaiá |
Sebastiana
De Moraes De Souza |
Indaiá |
|
|
|
Caracterizam-se por resíduos
oriundos da manutenção da arborização urbana, realizados pela prefeitura
municipal e por particulares quando se trata de propriedades privadas. Apenas
em casos de risco a vida a Defesa Civil é acionada e é feita a poda ou remoção
da vegetação pela prefeitura municipal.
Estes resíduos são triturados no
local do corte por duas trituradoras uma menos com bitola de 15cm de diâmetro
para galhos e outra com o dobro do
tamanho para toras maiores e enviado a central de resíduos de onde seguem para
as áreas de cultivo da cidade, levados pela Associação dos Produtores Rurais.
O mesmo ocorre com os resíduos de
casca de coco recolhidos nos quiosques.
São recolhidos aproximadamente mil cocos por mês equivalente a 1,6 toneladas na
baixa temporada e na alta temporada esse numero aumenta muito chegando em media a 16 toneladas mês, que são
entregues aos agricultores.
Ganho com a trituração
dos resíduos da poda ou casca |
|
Á triturar (m³/dia) |
Triturado (m³/dia) |
70 |
10 |
A limpeza dos locais após a realização de feiras
livres é realizada através da varrição e recolhimento dos resíduos sólidos.
A coleta dos detritos gerados por este tipo de limpeza
é realizado pelo mesmo veículo que também atende à coleta domiciliar e que os
conduz para unidade de transbordo, localizada no bairro das Gaivotas.
Nesta unidade, os detritos recolhidos pelas equipes
de limpeza pós feiras livres são juntados aos resíduos oriundos da coleta
domiciliar e transferidos para carretas de maior capacidade, para serem
transportados até os aterros licenciados terceirizados pela municipalidade.
Quadro
28 – Relação de feiras Livres
Relação
Dias de Feiras Livres |
||||
Dia
|
Bairro |
Endereço |
Secretaria/Setor
Responsável |
Situação |
Segunda
– Feira |
|
|
|
|
Terça
– Feira |
Morro do Algodão |
R. Olavo Bilac |
Secretaria
de Urbanismo |
Regular |
Masaguaçú |
Praça José Marcos de Melo |
Secretaria
de Urbanismo |
Regular |
|
Quarta
– Feira |
Jardim Primavera |
Av. Pernambuco |
Secretaria
de Urbanismo |
Regular |
Quinta
– Feira |
Tinga |
Av. Santa Catarina |
Secretaria
de Urbanismo |
Regular |
Sexta
– Feira |
Capricórnio |
Rua Oito |
Secretaria
de Urbanismo |
Regular |
Sábado |
Porto Novo |
Av. Cristovão de Barros |
Secretaria
de Urbanismo |
Regular |
Domingo |
Travessão |
R. Luiz Nicolau Fagundes |
Secretaria
de Urbanismo |
Regular |
Sumaré |
Praça José Ribeiro da Cunha |
Secretaria
de Urbanismo |
Regular |
Ainda tem cadastrado no setor de comercio uma feira
popular que ocorre aos domingos no Bairro do Tinga.
A manutenção das bocas de lobo distribuídas pelas vias
públicas inseridas no perímetro urbano é realizada através da limpeza,
desobstrução e recolhimento dos detritos formados, quase sempre, de poeiras,
terra e principalmente areias trazidas pelas águas das chuvas e pelos ventos.
Os detritos gerados pela manutenção das bocas de
lobo seguem para a Estação de transbordo.
Limpeza de margens de rios e
córregos
Limpeza
manual ou mecanizada de valas ou córregos e desassoreamento das desembocaduras
das drenagens urbanas. Atualmente uma equipe realiza esta limpeza constante de
valas, galerias e as margens dos rios e córregos, somente o Rio Juqueriquere é
executado diariamente e manualmente.
Estão
envolvidas 200 pessoas na Limpeza Urbana sendo distribuídos nas equipes de
varrição, capina, roçada e pintura. 50 pessoas envolvidas na limpeza de valas e
córregos.
Diariamente
para manutenção e prevenção ou em momentos de emergência. Há atividades eventuais sempre que surge a
necessidade por ocorrência de chuvas e enchentes. No entanto existe um programa
de recuperação de drenagem que esta em implantação e consistem exatamente na
limpeza dos córregos e desassoreamento dos cursos d’água, valas de drenagem ou
cursos naturais.
Ilustrações
33, 34 e 35 – Levantamento de curso d’água.
Os EPIs utilizados
nos serviços de limpeza urbana são :
·
Coleta:
botina comum, luva, colete com identificação, capa de chuva, protetor solar.
·
Varrição:
Botina, luva, colete com identificação, capa de chuva e protetor solar.
·
Capina:
Botina e caneleira, luva, colete com identificação, óculos de proteção,
viseira, camisa de manga longa, avental de raspa, tela de proteção, protetor
solar, protetor auricular.
·
Limpeza
de margens de córregos: Bota de cano longo, luva, colete com identificação,
macacão impermeável, protetor solar.
RESIDUOS PNEUMATICOS
O
município possui uma central de recebimento dos resíduos pneumáticos no jardim
jaqueira mantido pela RECICLANIP – Organização não Governamental custeada pelas
grandes empresas fabricantes de pneus. As borracharias, distribuidores e
cidadãos levam seus pneus inservíveis para a reciclagem. A empresa também atende as outras cidades do
Litoral Norte.
O
volume de pneus transbordados para a reciclagem ainda não pode ser informado
por ausência de procedimentos que estão sendo implantados a estimativa de
retirada pela transportadora é de 2mil pneus por mês.
O
local é totalmente mantido pela RECICLANIP e duas vezes por semana recebe a
coleta dos caminhões da empresa que levam o carregamento para a reciclagem.
Neste caso já opera a Logística Reversa e os distribuidores e borracharias
levam o pneu inservível para este local onde a empresa recolhe constantemente
Eventualmente
o governo municipal promove campanha de conscientização e recolhimento dos
resíduos que não são recolhidos e destina-os a RECICLANIP. Esta solução foi uma
conquista da Prefeitura de Caraguatatuba através de Ação Civil que obrigou a
empresa a se instalar no município de acordo com a legislação vigente.
|
Antiga
borracharia onde hoje funciona a RECICLANIP |
|
Galpão
de Pneus |
|
Galpão
de pneus |
Localização
da Central de Pneus Inserviveis – RECICLANIP
RESIDUOS
PERIGOSOS/ELETRONICOS
Não existe no município coleta regular para este tipo de resíduos,
porém algumas iniciativas tem sido fomentada pelo governo municipal quanto a
destinação de tais resíduos.
Tais resíduos são levados pelos munícipes para a Central
de Triagem da Ponte Seca e de lá são encaminhados para destinação final, ou
seja, devolução ao fabricante para a
reciclagem. Alguns estabelecimentos comerciais de grande rede recebem pilhas e
baterias, no município.
RESIDUOS DE
CEMITÉRIOS
Os resíduos do cemitério municipal, provenientes da
limpeza geral das dependências da instituição, são armazenados em local isolado
dos visitantes. Tais resíduos são
recolhidos pela Prefeitura e destinados para o Transbordo de Resíduos
Municipal, e parte encaminhado para incineração
Madeiras,roupas,
sapatos: seguem
para Transbordo
Cabelos: seguem para incineração,
somando-se no contrato da empresa que coleta e incinera os resíduos de saúde.
Não foi possível quantificar o volume uma vez que está se
instituindo agora o procedimento de controle.
RESIDUOS INDUSTRIAIS
E DE SANEAMENTO
Os resíduos industriais e de saneamento ficam a cargo das
empresas a coleta e destinação final. Portanto a Prefeitura não possui registro
de sua produção. No entanto para o licenciamento das atividades das empresas é
exigido o plano de gerenciamento de resíduos.
As atividades industriais em Caraguatatuba se restringem
as atividades da PETROBRAS, da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato e
as empresas terceirizadas que operam dentro da unidade. Apenas o resíduo reciclável é encaminhado
para a central municipal na Ponte Seca.
Os resíduos de saneamento são oriundos das operações da
SABESP, concessionária de água e esgoto que encaminha para o planalto para
destinação final o seu lodo.
ANALISE
DOS CUSTOS DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PUBLICA E MANEJO DE RESIDUOS
Item |
Unidade |
Valores(R$) - 2012 |
Valores(R$)- 2013 |
||
Mês |
Ano |
Mês |
Ano |
||
RH - Serviço de Limpeza |
|
||||
Salário |
200
Func. |
318.000,00 |
4.134.000,00 |
333.900,00 |
4.340.700,00 |
EPI |
200
Func. |
23.000,00 |
46.000,00 |
24.150,00 |
48.300,00 |
Material de Consumo |
|
||||
Combustível |
11
veiculos |
64.458,78 |
773.505,31 |
67.681,71 |
812.180,58 |
Manejo do Resíduo Sólidos Domiciliares |
|
||||
Arrendamento da Área |
|
5.400,00 |
64.800,00 |
5.670,00 |
68.040,00 |
Coleta e destinação Final |
41.760 ton./ano |
696.000,00 |
8.352.000,00 |
730.800,00 |
8.769.600,00 |
Manejo do Resíduo da Saúde |
|
||||
Coleta e destinação Final |
121.980 kg./ano |
30.495,00 |
365.940,00 |
32.019,75 |
384.237,00 |
Coleta
, Triagem e Destinação Final de Residuos Reciclaveis |
14.849,66* |
178.193,60* |
16.037,42* |
192.449,07* |
|
Total
Geral |
1.152.203,44 |
13.914.438.9 |
1.221.258,88. |
14.615.506,65 |
Fonte:-
dados da PMC
Os custos gerais dos serviços de limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos vêm aumentando significativamente, representando
cerca de3,4 % do orçamento municipal. Que é de R$ 412.559.187,96. E 40% dos recursos destinados aos serviços
urbanos em geral, conforme dotação da Secretaria de Serviços Públicos que
estimou-se em R$ 37.348.918,00
O gasto maior se concentra no transbordo e destinação
final , R$ 8.352.000,00 para envio do resíduo solido domiciliar e comercial para
aterro sanitário em Santa Isabel e Tremembé. Números que podem ser bastante
alterados se forem implementadas as medidas da Política Nacional de Resíduos
Sólidos. O que trataremos no capitulo das propostas de ações.
AREAS CONTAMINADAS
Existem no município 04 áreas contaminadas por
disposição inadequada de resíduos sólidos os antigos “lixões” uma delas a maior
em extensão e volume de lixo acumulado é objeto de ação civil para recuperação
que deverá ficar a cargo da Prefeitura, após a conclusão de estudos técnicos
Fonte: Secretaria
Municipal de Meio Ambiente
Ilustração 36 –
Localização das áreas contaminadas
Quadro 29 – Volume
de resíduos sólidos depositados nas áreas contaminadas
Áreas
contaminadas |
|
Área |
Volume de
resíduos depositados (m³) |
1 |
228.000 |
2 |
27.311 |
3 |
12.600 |
4 |
150.000 |
Fonte: Secretaria
de Meio Ambiente.
As áreas 1 e 2 cessaram suas atividade há três décadas
atrás . As áreas 3 e 4 são de atividade mais recente. A área 4 foi encerrada em 2007, recebeu um
estudo de Investigação Confirmatória de Área Contaminada, é objeto de um TAC, e
aguarda um projeto de recuperação já em estudo, pela Secretaria Municipal de
Meio Ambiente, Agricultura e Pesca.
7. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Educação
Ambiental no município é desenvolvida pelos órgãos municipais, Secretaria de
Meio Ambiente, Agricultura e Pesca e Secretaria de Educação em parceria com
outras secretarias como esporte, Turismo e Serviços Públicos; pelos órgãos
estaduais, escolas e Parque Estadual da Serra de Mar Núcleo Caraguatatuba e por
Organizações Não Governamentais
destacando a ACAJU, ASCAPRI(SAB), MARANATA ECOLOGIA, ONDA VERDE, ASSOCIAÇÃO DE
ENGENHEIROS E ARQUITETOS entre outras de participação menos relevante.
As
iniciativas se dividem em programas, campanhas e atividades regulares,
independente da instituição executora. Na grande maioria das vezes a prefeitura
é parceira de todas elas.
Ilustração 37 -Iniciativas Ligadas a Gestão de
Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana
Programa/campanha |
Objetivo |
Publico
alvo |
Periodicidade |
Instituição
responsável |
RECICLA
CARAGUA |
Divulgar
o programa e coleta seletiva e estimular a separação dos resíduos. |
Toda
população |
Permanente |
ONG
MARANATA ECOLOGIA |
LIXOMANIA |
Ensinar
aos alunos a pratica da separação |
Alunos
da escola municipal e comunidade escolar |
Permanente |
SECR.MUNICIPAL
DE EDUCAÇÃO |
DE OLHOS
NO ÓLEO |
Conscientização
e estimulo a coleta de óleo de cozinha entre bares , hotéis e restaurantes
principalmente |
Moradores |
Anual |
INSTITUTO
ONDA VERDE |
LIMPEZA
DE PRAIAS E RIOS (PROGRAMA
MUNDIAL) |
Promover
a consciência ambiental através de mutirões de limpeza |
Moradores |
Anual
(setembro) |
ACAJU e
outras |
DE OLHO
NO OLEO NA AGUA |
Conscientização
e estimulo a coleta de óleo de cozinha entre a comunidade escolar |
Comunidade
escolar e população |
Permanente
|
SECR.
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO |
ECOVERÃO
CARAGUA |
Conscientização
para a coleta de reciclável e divulgação dos serviços no município |
Turistas,
visitantes e moradores |
Anual
(dezembro a fevereiro) |
SECR.MUNICIPAL
DE MEIO AMBIENTE |
8- CONSULTAS
PÚBLICAS
Os
encontros foram planejados de modo a fazer um levantamento de expectativas da população
com base numa dinâmica participativa que permitisse obter a informação de todos
os presentes independente da formação, classe social, disposição para a
interlocução e facilidade de comunicação.
Teve como objetivo
esclarecer a necessidade de elaboração e explicar o conceito do Plano de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos de acordo com a Política Nacional de Resíduos
Sólidos e ouvir os anseios da população.
As reuniões aconteceram em escolas no período
noturno, levando em consideração a disponibilidade para o comparecimento. Os
participantes foram recebidos pela comissão de funcionários municipais,
registraram a presença em lista destinada a esse fim e para registro do contato
por onde foram convidados nominalmente para a Audiência Pública para
apresentação do Plano.
Na
seqüência assistiram uma breve apresentação da problemática de resíduos na
cidade, ministrada pela Secretária Adjunta de Meio Ambiente que explicou sobre
a importância da elaboração do plano e esclareceu duvidas, explicou a dinâmica
de consulta e partiu-se para a aplicação de metodologia através da qual
tornou-se possível registrar fielmente as contribuições e traçar a realidade de
cada bairro.
Aplicação da Técnica de Consulta onde um monitor
estimula a participação de todos e registra com fidelidade a manifestação
individual.
Quadro utilizado para a orientação da reflexão
e consulta
Problema |
Fato
gerador do problema |
Atividades
comprometidas pelo problema |
Segmentos
envolvidos |
Onde
ocorre o problema |
Solução
do problema |
Responsáveis |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
A escolha
dos locais levou em consideração a concentração populacional, a maioria dos
encontros aconteceram em escolas.
Quadro 30 – Consultas Públicas
Consultas Públicas |
|||
Fonte:
Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca |
|||
Símbolo |
Data |
Local |
Endereço |
|
19/08/2013 |
EMEF Prof.
Antonio De Freitas Avelar – Estrela D’ Alva. |
Rua João
Marcelo, 302 – Estrela D’Alva – CEP: 11.660-600. |
|
20/08/2013 |
Escola
Estadual Colônia Dos Pescadores. |
Av.
Sergipe, 905 - Indaiá – CEP: 11674-110. |
|
27/08/2013 |
EMEF
Prof. Geraldo De Lima – CIEFI Perequê-Mirim. |
Av.
Pedro Gonçalves Leite, 685 – Perequê-Mirim CEP:
11668-015. |
|
02/09/2013 |
EMEF
Prof.ª Maria Aparecida Ujio – Ciefi Porto
Novo. |
Av.
Ezequiel da Silva Barreto, 285 – Porto Novo CEP:
11667-810. |
|
04/09/2013 |
Prof.ª Maria Thereza De Souza Castro –
CIEFI Jetuba. |
Rua
Seishi Yoshimoto, 120 – Jetuba – CEP: 11676-403. |
|
16/09/2013 |
Associação
Comercial De Caraguatatuba. |
R. Eng. João Fonseca, 484 Caraguatatuba,
11660-200 |
Ilustração 38 – localização das consultas
públicas
Fonte: Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura
e Pesca de Caraguatatuba.
|
|
EMEF Prof Antonio de Freitas Avelar |
E.E
Colônia dos Pescadores |
|
|
EMEF
Prof. Geraldo de Lima - CIEFI |
EMEFProf.ª Maria Aparecida Ujio – CIEFI Porto Novo. |
|
|
EMEF Profa.
Maria Thereza de Souza Castro |
Associação
Comercial de Caraguatatuba |
Fonte: Secretaria de Meio Ambiente,
Agricultura e Pesca de Caraguatatuba
Quadro 31 - Consulta Pública na EMEF Prof. Antonio
De Freitas Avelar – Estrela D’ Alva.
Problema |
Fato gerador do problema |
Atividades causadoras do problema |
Atividades comprometidas pelo problema |
Segmentos envolvidos |
Alcance espacial do problema |
Infrações/irregularidades referentes ao
problema |
Responsáveis |
Solução do problema |
-Lixo
descartado indevidamente |
- Falta
de informação; - Falta
de coleta; - Poucos
caminhões nas ruas; |
- Falta
de lixeira; -
Turista; - Falta
fiscal; |
- Escoamento
da saúde, água; -
Limpeza cidade Ed. Das crianças; - Morar
bem; -
Poluição, animal; |
- Nós
moradores; -
Turistas; -
Prefeitura; -
Secretaria de Meio Ambiente; - Secretaria de limpeza pública; |
-
Municipal |
- Leis
municipais; - Lei
Estadual; |
- Consumidor; -
Prefeitura; -
Secretaria; -
Morador; |
-
Consciência; - Cata
treco; -
Lixeiras; -
Educação; -
Palestras; -
Fiscalização; |
-Restos
de podas, entulhos e moveis; -
Construção em terrenos baldios; -
Animais |
- Falta
de aterro; - Falta estrutura
da coleta; -
Desconhecimento; |
-
Limpeza de terreno; - Atropelamento; -
Construção civil; -
Preguiça; |
-
Trânsito; - Ruas
estreitas; -
Pessoas e carros, saúde; -
Contaminação do rio; |
- Nós
empreiteiros; -
Prefeitura e construtores; |
- Municipal,
no centro (tiram rapidinho); |
- Idem
não cumpre a lei; |
-
Prefeitura; -
Vizinhos; |
- 0800; -
Reunião com vizinhos; -
Beneficia reaproveita os resíduos da construção civil (alternativa
responsável); -
zoonose assumir o ponto; |
- Descarte
indevido do lixo eletrônico; -
Eletrodoméstico. |
- Não
sabe onde joga; - Não
tem onde joga; |
- Falta
estrutura de coleta, sempre troca p/ 1 produto mais novo; |
- Bem
estar; - Saúde
para contamina, lençol freático; |
-
Fabricantes; -
Empresas importantes; -
Oficinas - Todo
mundo corre atrás da tecnologia; |
-
Municipal; -
Mundial; |
- Falta
divulgação das leis; -
Educação na escola; -
Educação ambiental; - Falta
reunião no serviço; |
-
Colaboração de todos; - As
empresas; |
-
Reunião com empresas; - Divulgação
da logística reversa; - Sugiro divulgar na nota fiscal; |
- Lixo
na praia. - Rios. -
Córregos. |
- Falta
coleta; é inadequada; - Falta
fiscal do lixo; |
- Falta
de educação; - - Conscientização dos estabelecimentos; -
Quiosques; |
- Saúde; - Causa
enchente; - Trânsito; - Perdas
de bens materiais, turismo; |
-
Comercio; -
População; - Poder
público; -
Eventos; |
-
Municipal; - Rua da
praia onde tem eventos; |
- Idem |
-
Fiscalização; - Poder
público; -
Quiosques; -
Morador; |
- Campanha
nacional; -
Estadual; -
Municipal; - Como é
o cartaz da exigência da nota fiscal; - Quando
devolver recebe alguma compensação; |
- Lixo
nos bueiros; - Resto
de telha e poda. |
- Falta
lixeira de coleta seletiva; |
|
|
|
|
|
- Descarte
consciente |
-
Educação pelo exemplo; - Multa
mais pesada; -
Fiscalização intensa; - Adotar
área (possível) praça; -
Campanha nos rios, nas praias; -
Divulgar o meio ambiente em eventos e na temporada; |
- Falta
EPI para lixeiros; - Recolhem
apena o que tá no saco, os resto quando os urubus ou os cães rasgam fica; -
Caminhão passa rápido, os lixeiros tem dificuldade de jogar na caçamba; |
- Falta
de fiscalização; - Boa
vontade da administração Municipal; |
- Faltam
horários e dias certos para recolher o lixo; - Mais
organização da coleta menos pressa; |
- Coleta
do lixo; -
Moradores próximos; -
Contamina o ar, o solo; |
-
Prefeitura; -
Tijofran (empresa de coleta); -
População local; |
- A
educação das pessoas; -
Educação ambiental nas escolas e nas empresas; |
- Lixo
jogado na rua; - Os
cachorros rasgam o saco; - O
lixeiro passa atrasado; - Lixos
jogados em lotes vazios; |
- Todas
têm uma parcela de culpa; -
Prefeitura; -
Empresa coletora; -
População; |
- Solicitar
para os grandes supermercados; -
Sacolas recicláveis; - Com
horário certo evita que rasgue o saco; -
Educação ambiental; |
-
Jogaram cachorro morto na ponte nova do Caputera (cachorro preto) |
- Já
estão acostumados; - Falta local
para levar; - Falta
conhecimento quanto ao que fazer; - Falta
fiscalizar; |
-
Preguiças das pessoas de procurar local adequado; |
- Pode
causa enchente e doenças, pois tem crianças no rio; |
-
População; -
Prefeitura; |
- Mudar
a cultura e os costumes de anos; -
Educação; |
-
População de rio e mar e assim o mar fica frete e não pego ondas; |
- Todos; -
População; -
Prefeitura; |
- Fazer
propaganda na TV de como proceder; |
- A
prefeitura divulgou que ia retirar o lixo reciclável e não passou; - No
jornal; |
|
|
|
|
|
- Lá na
ponte da avenida da praia os lixos; -
Reciclagem é tanto que o mar leva para o fundo e trans, as áreas; |
|
- A
prefeitura criar portos de recolhimento; |
- lixo
nos rios Juquerequere e esgotos; - Mau
cheiro e mosquito; |
-
Pessoas colocarem lixo no chão; -
Enxurrada; - Chuva; -
Enchente; |
- Gente
morando na beiro do rio; - Gente
que não mora joga também; |
-
Pescar; - Nadar; - Cuidar
de barco; - Polui
praia; - Saúde,
causa doença; |
-
População; -
Animais; |
- Todo
lugar que tem rio ocorre o problema; - Morro
do Algodão; - Porto
Novo; |
- Não
tem fiscalização; - Não
pode jogar lixo na rio; |
-
Conjunto povo e prefeitura; |
-
Colocar lixeira grande próximos a esse local e embalar adequadamente; |
- Lixo; -
Córregos; - Bueiro
entupido; - Bairro
Indaiá AME |
-
Transborda esgoto; -
Plástico; - Papel; - Lata; - Lixo; |
- Falta
de lixeira e educação; - Demora
recolher lixo; |
-
pedestres de andar no local; - Saúde
população; |
|
|
|
|
-
Reciclagem; - Tambores
coloridos para divisão; |
Gato
morto na ciclovia; - Pombo
morto; -
Cachorro atropelado; |
- Dono
não cuida ou abandona; |
- Mau
cheiro; - Urubu; |
-
Pessoas que passam sente os efeitos; |
- Dono; -
Zoonose; |
|
- Informar
como comunicar o ocorrido; |
-
Zoonose; |
- Multa; -
Educação da população; |
- Lixo
nos terrenos; - Nas
ruas: lata, cama, sofá, pneu; -
Entulho com marmitex; - Resto
de obra; |
-
Pessoas; - Obras; -
Construção Civil; -
Turistas; |
- Reforma
e obras; |
- Junta
rato, escorpião, barata; |
|
|
|
|
-
Colocar caçamba comunitária; -
Lixeiras nos locais; |
- Lixo
jogado em curso d’água; -
Balneário Itauna; |
- Falta
de consciência ambiental; - Acumulo
de pneus, garrafas e demais detritos; |
- Falta
de educação; -
Fiscalização; |
- Saúde; |
-
População; -
Prefeitura; |
-
Bairro; |
|
|
-Fiscalização; - Fazer
campanha; |
-
Monopólio do comercio de recicláveis; |
- Falta
estrutura; - Apoio da
prefeitura; |
-
Grandes comerciantes não dão espaço para pequenos catadores |
- Falta
de balança; -
Alteração no peso; |
-
Comerciantes; -
Catadores; |
- Tudo; -
Município; -
Litoral; |
|
|
Ong’s
organizadas; - Cursos
profissionalizantes; |
- Lixo na
rua; |
-
Animais; - Falta
de lixeiras; |
- Falta
limpeza das áreas públicas; -
Caminhão varredeira, inadequado; |
- Saúde
pública; -
Visual; |
|
|
|
|
|
- Falta
de reciclagem no bairro; |
-
Comunicação e organização (falta); |
|
|
|
|
|
|
- Dias específicos; -
Caminhões certos; - SAB –
Reciclagem; - Cursos
catadores; |
- Esgoto
a céu aberto; |
- Falta
de manutenção de rede; |
-
População; |
|
-
Sabesp; |
|
-
Fiscalização da Sabesp em galerias antigas e vias; |
-
Moradores; |
- Falta comunicação; -
Divulgação; -
S.A.B.; -
Fiscalização do Urbanismo; |
- Lixo
terreno baldio |
-
Inundações; -
Doenças; -
Acumulo de lixo; |
-
Descarte inadequada; - Falta
da coleta seletiva; -
Conscientização da população (escolas e comunidade) |
- Qualidade
de vida da população; |
-
Prefeitura Municipal; - Poder
Estadual; - Poder
Federal; -
Comunidade fixado; -
Entorno; |
- Cidade
em geral; |
- Falta
de cumprimento da legislação; - Falta
respeito e do vizinho; -
Estimulo a denuncias; -
Fortalecimento da fiscalização; - Valor
maior da multa cobrada; |
-
Comunidade em geral; -
Governante; |
-
Mobilização da comunidade; -
Liderança da comunidade; -
Formação de cooperativas; |
-
Mistura dos resíduos; |
- Falta
de conscientização; |
- Falta de
coleta seletiva; |
-
Acidente dos catadores de lixo; -
Resíduos que permanecem no local; |
-
Escolas; -
Família; -
Prefeitura Municipal; |
- Cidade
em geral; |
-
Fiscalização (comunidade)e punição (Prefeitura); - |
-
Comunidade; -
Governo local; |
- Educação
ambiental (escolas); - Coleta
seletiva funcional; |
-
Entulhos; -
Móveis; -
Resíduos de cont. Civil; |
- Falta
de conscientização; - Falta
de projetos para educação ambiental; |
- Falta
de local apropriado para descarte; |
- Visual
da cidade; -
Inundações; |
-
Governo Municipal; |
- Cidade
geral; |
-
Cumprimentos das leis; |
-
Própria comunidade; |
- Local
para descarte; - ONG
para reciclagem; |
Quadro 32 - Consulta Pública na Escola
Estadual Colônia Dos Pescadores.
Problema |
Fato gerador do problema |
Atividades comprometidas pelo problema |
Segmentos envolvidos |
Onde ocorre o problema |
Responsáveis |
Solução do problema |
- Lixo
todo misturado; |
- Os
donos do lixo não separam o lixo; |
- Meio
ambiente; -
Lixeiras; |
-
População; -
Cachorros; -
Prefeitura; |
- Nos
bairros; - Nas
ruas; |
-
Separar o lixo; -
Educação ambiental; |
-
Prefeitura; -
População |
- Os
urubus e os cavalos espalham o lixo e os s também deixam o lixo no chão. |
- Demora
da coleta; - Coloca
o lixo no dia e na hora errada; |
-
Qualidade de vida e saúde; - Os
animais; - Dos
lixeiros; |
-
População; -
Prefeitura; |
- No
bairro do Gaivotas; |
-
População; -
Prefeitura; |
-
Separar o lixo; -
Colocar o lixo hora e na data certa; |
- Lixo
no mar; |
-
Esgoto; - Rio; -
População; |
- Lazer
(entrar no mar); - Os
animais marinhos comem o lixo |
-
População; -
Prefeitura; |
- No
mar; |
-
População; -
Prefeitura; |
- Não
jogar o lixo no mar; -
Conscientizar as pessoas; |
- Alagamento
por causa do lixo na rua; |
- A
chuva; -
População; |
-Locomoção; - Saúde; |
-
População; -
Prefeitura; |
- Nas
ruas; |
-
População; -
Prefeitura; |
- Não
jogar lixo nas ruas; |
- Lixo
jogado dentro do esgoto; |
-
População; |
-
População; - Alagamento; |
-
População; |
- No
esgoto a céu aberto; |
-
População; -
Prefeitura; |
- Não
jogar lixo no esgoto a céu aberto; |
- Lixo
eletrônico (CPU, celular, bateria, pilha); -
Descarte inadequado; |
-
Consumismo; - Obrigado
a comprar por que não tem conserto; - Falta
local disponível; - Falta
conhecimento; |
- Uso de
espaço público; -
Poluição visual; -
Turística; - Dia a
dia dos moradores contamina outros e impede a reciclagem; |
-
Produtores; -
Consumidores; - Empresas
usuárias que fabricam; - Os
servidores; - A
prefeitura; |
- Nas
áreas urbanas; - Nas
áreas mais carentes; -
Margens de rios; -
Terrenos baldios; |
-
População; -
Vereadores; -
Prefeitura; - Tec. Meio ambiente; -
Indústrias; -
Comerciantes; |
- Mais fiscalização; -
Conscientização; -
Punição para os responsáveis; -
Reciclagem especifica; - Ponto
de coleta; - Mais
conhecimento; |
-
Entulho de construção e matérias volumosos (sofá, pneu, guarda roupa,
fogões); -
Descarte inadequado; -
Indevido; |
- Falta
fiscalização; - falta
local adequado; -
Conscientização ausente; - Má
qualidade dos produtos; -
Consumo populacional; |
- Saúde
do solo; - Lençol
freático; - Saúde
pública; -
Prejudica o solo; -
Atrapalha o trânsito de pedestre; |
-
População; - Prefeitura,
por não criar os lugares; -
Fabricante; |
- Nas
áreas carentes; -
Terrenos baldios; -
Municipal e outras cidades; - Áreas
de preservação; |
-
Prefeitos; -
Vereadores; -
Fabricantes; -
Consumidores; -
População; Sec. Meio ambiente e limpeza pública; |
- ONG –
geração de renda; -
Logística reversa; -
Fiscalização; -
Definir locais apropriados; -
Prefeitura fazer coleta; |
- Lixo
úmido; |
-
Excessos de descartes; - Falta
de separação; - Falta de
conscientização; |
-
Contaminação do lixo seco; - Praias
impróprias; - Áreas
de preservação comprometidas; |
-
População; -
Catadores; - Meio
ambiente; |
- Nas
casas; - Todos
os locais; -
Escolas; -
Comércios; -
Restaurantes, etc; |
-
População em geral; |
-
Educação ambiental; -
Separação; -
Reutilização; - Locais
para deposito -
Principalmente em locais público; |
-
Descarte de óleo indevido; |
- Grande
consumo de frituras; |
- Solo
contaminado; -
Tratamento de esgoto como prometido; |
- População
em geral; -
Restaurantes; -
Padarias; -
Lanchonetes; |
- Nas
casas; -
Comércio de produtos alimentícios; |
-
População em geral; -
Voluntários das ONGs; -
Professores; |
-
Educação ambiental; - Pontos
de coletas; -
Educação alimentar; - ONGs para
dar finalidade ao óleo; |
- Papel,
descarte inadequado; |
-
Alunos; -
Professores; -
Escultores; - Lan
house; - Falta
de conhecimento; |
-
Desmatamento; -
Poluição visual; - Custo
indevido; - Maior
consumo de água; - Deixar
de reciclar; |
- População
em geral; -
Pessoas que desperdiçam papel; |
- Nas
escolas; -
Empresas; -
Escultores; - Casas,
etc; |
-
Escolas; -
Empresas; -
Legislativo; |
-
Reutilização; -
Reciclagem; -
Conscientização -
Utilizar o computador; |
- Deposito
de lixo indevido (terreno, portas de residências, beira de rios); |
- Falta
de informação; - Falta
de educação; -
Desrespeito; -
Preguiça; |
-
Doenças; - Morte
de animais; -
Enchentes; - Atrair
bichos em geral; |
-
Moradores; - Poder
Público Municipal; -
Turistas; -
Empresas; -
Comércio; -
Eventos; |
-
Terrenos; -
Bairros; - Ruas; - Casas
abandonadas; -
Praias; - Rios; - Casas
de veraneios; |
-
Moradores; - Poder
público; -
Turistas; - Coletoras
de lixo que deveria dar uma solução para sanar os problemas; |
-
Limpeza dos recipientes; -
Separação dos resíduos; -
Fiscalização; -
Divulgação em sites, comércios; -
Educação ambiental; |
-
Entulho em geral; |
- Poda de
árvores que fica pedaços em terrenos, ruas e outros lugares; -
Descuido de Obras Civil; - Falta
de caçamba; |
-
Acidente do próprio morador; -
Calçadas interditadas; -
Bloqueio da passagem de cadeirantes e outros; - Past.
De deficiências; |
- Mídia - Jornais
locais; |
-
Calçadas; - Obras; -
Bairros distantes -
Lugares fechados; |
-
Moradores; -
Trabalhadores (funcionários públicos e past.); |
- Maior
número de caçambas; -
Caçamba não alugada (gratuita) para jogar entulho; - Reaproveitar
os entulhos em outras construções; |
- Lixo
tóxico; |
- Falta
de informação sobre descarte; |
-
Doenças de pele e respiratória; -
Câncer; |
|
-
Residências; -
Hospital; -
Escolas; -
Empresas; -
Comércio; |
-
Empresas; -
Indústrias; - Hospitais; |
-
Informação; -
Divulgação na mídia; -
Parceria entre o poder público e o comércio; |
- Não
separação do lixo; |
- Falta
de reciclagem; |
- Saúde; - Atrai
animais (ratos, urubu, cavalo, cachorros); |
-
População; |
- Cidade
/ pais |
- Campanhas; -
Informações; |
- Todos; -
População; -
Governo; |
-
Colocação de lixo em locais inadequado (ruas, esquinas); |
- Falta
local adequado para a disposição do lixo; |
- Meio
ambiente (cheiro, etc.); |
-
População; -
Prefeitura; |
-
Bairros; |
- Prefeitura; |
-
Caçambas, separadas por tipo de lixo; |
- Valeta
suja; |
-
Chuvas; |
-
Enchentes; |
-
População |
-
Bairros; |
-
Estado; -
Governo; -
População; |
-
Caçambas; -
Placas; -
Consciência; -
Informação; |
- Demora
na coleta do lixo; |
- Poucos
caminhões para coleta; -
Horário inadequado; |
- Mau
cheiro; -
Sujeira na rua; -
Sacolas rasgadas; |
- Mão de
obra; -
Prefeitura; |
-
Bairros; -
População; |
-
Prefeitura; |
- Passar
diária, em todos os bairros, mais não obra; - Não passar
de madrugada; |
-
Tratamento; -
Diferenciado em os bairros; |
-
Priorizar bairros; -
Turistas; -
Bairros onde residem; -
Pessoas com poder aquisitivos alto; |
- Tem
reclamação; -
Sujeira exposta; -
Desvalorização do bairro; |
-
Prefeitura; - Governo; |
-
Pereque; -
Travessão; - Moro
do Algodão; -
Gaivotas; |
-
Prefeitura; -
População; |
-
Informação; -
População; - Passar
mais vezes; |
- Lixo
nas calçadas; |
- Falta
de lixeiras nas calçadas; |
-
Atrapalha; - Mau
cheiro; -
Visual; - Causa enchentes; |
-
Prefeitura; |
- Nas
ruas; |
- Todos; |
-
Colocar mais lixeiras nas ruas e impor multas sobre o responsável do ato; |
- Falta
de recolhimento de matérias de recicláveis; |
- Falta
de separação e recolhimento do material; |
-
Coleta; |
- Coletores; - Garis; |
- Em
todos os meios geradores de lixo; |
- Todos; |
-
Separação; -
Reutilização; - Coleta
seletiva; |
-
Poluição de rios e mares; |
- Por
que as pessoas não tem semancol; |
-
Atrapalha o visual, a pesca, o surf, a fauna marinha; |
- População; |
- Rio e
mares; |
- Todos; |
- Ser
educado (a); -
Respeita a natureza; - Evitar
jogar lixo em lugares indevidos; |
-
Entulhos; |
- Falta
de caçambas; -
Lugares para deposita o mesmo; |
- Passagens
de vias de acesso para deficientes físicos e cadeirantes; |
-
Fiscalização; -
População; |
- Em
ruas, avenidas, terrenos baldios, etc.; |
-
Grandes obras; -
Indústrias; |
-
Pessoas que recolham esse tipo de material; |
- Doenças
(lixo hospitalar); |
- O
próprio lixo; |
-
Trabalhadores contaminados; |
-
Hospitais; - Postos
de saúde; - Poder
público; |
-
Lixões; -
Hospitais; -
Clinicas; - Áreas
da saúde em geral; |
- Áreas
da saúde em geral; |
-
Recolhimento correto; - Fiscalização
rigorosa; -
Destino correto para despejar o lixo, etc.; - Uso
correto de equipamento de prevenção; |
-
Irregularidade de horário de recolhimento de lixo; |
-
Prefeitura; |
-
Acumulo de lixo; - Contribuição
para a poluição do meio ambiente; |
- A
população é afetada diretamente; - Meio
ambiente; -
Animais; |
-
Bairros distanciados da área central; - Datas
comemorativas; - A área
central também é afetada; |
-
Prefeitura; -
População; |
- Ponto
de coleta; -
Regularidade na coleta; |
-
Entulho da construção civil; |
-
Responsável pela obra ou reforma; |
-
Prejudicando a passagem de pedestres; - Meio
ambiente em geral; |
|
-
Toda a cidade; |
-
Responsável pela obra ou reforma; |
-
Penalidade; - Responsável
pela obra ou reforma; -
Educação direcionada; |
- Lixo
em locais de preservação; |
-
População sem educação; |
- A
integridade da preservação; |
|
- Locais
de preservação; - Tais
como: Rio Santo Antônio, Rio Juquerequeré; |
-
Prefeitura - Policia
Ambiental; -
População; |
-
Educação direcionada a fiscalização ambiental; |
- Coleta
seletiva; |
- Gasto
excessivo; - Lixo
úmido misturado com lixo seco; |
- Grande
custo com o transporte pela quantidade de lixo; - Não reaproveitamento
de matérias recicláveis; |
|
- Toda a
cidade; |
-
Prefeitura; -
População sem conhecimento; |
-
Aumentar frota para a coleta seletiva; |
-
Programa de reeducação direcionada a população; |
-
População; -
Prefeitura; |
- Conhecimento
não fornecido a população; |
-
População; -
Escolas; -
Associações de bairros e pólos culturais; |
- Toda a
cidade; |
-
Prefeitura; -
População; |
-
Fornecimento de conhecimento para a população (num todo); -
Associações; -
Escolas; -
Igrejas; - Comunidades; |
-
Excesso de lixo; |
-
Consumismo; |
- Meio
ambiente; - Gastos
desnecessários; |
-
População; - Mídia; |
- Ruas; -
Praças; - Rios; -
Esgoto; -
Praias, etc.; |
-
População; -
Prefeitura; |
-
Reciclagem; -
Incentivo fiscal; |
- Sujeira
na praia; |
- Falta
de educação e conscientização; |
- Falta
saúde e lazer; |
-
Turistas; -
População; |
- Todas
as praias, |
-Prefeitura; -
Banhistas; |
- Multas
e instalações de lixeiras; |
- lixo
nos canteiros; |
-
População; |
-
Contaminações; -
Alagamentos; -
Doenças; |
-
População; |
-
Maioria dos bairros; |
-
Moradores; -
Prefeitura; |
-
Fiscalização; - Multa; |
-
Sujeira nos rios; |
- Esgoto
no rio; -
Moradores do bairro; |
-
Doenças; -
Alagamentos; |
-
População; |
-
Juquerequerê; - Rio do
Ouro; -
Gaivotas; |
-
Sabesp; -
Prefeitura; |
- Ligar
rede de esgoto; -
Educação; |
Quadro 33 - Consulta Pública na EMEF Prof.
Geraldo De Lima – CIEFI Perequê-Mirim.
Problema |
Fato gerador do problema |
Atividades comprometidas pelo problema |
Segmentos envolvidos |
Onde ocorre o problema |
Responsáveis |
Solução do problema |
- Falta
de coleta geral; |
-
Distância moradia rural; - Muito
lixo para povo; -
Caminhão; |
- Jogam
lixo em terreno; - Meio
Ambiente; -
Doenças (saúde pública); -
Compromete a passagem de pedestre; |
-
Prefeitura; -
população; |
- Nos
bairros; -
Cidade; - Zona
rural; -
Praias; -
Terrenos; - Mar; |
-
População local; -
Prefeitura; -
Turistas; -
Comerciantes; |
- Colocação
de caçamba na zona rural; -
Aumentar o número de caminhão; -
Legislação rígida para punir quem joga lixo; |
- Falta
de coleta reciclável; |
- Falta
de caminhão para coleta seletiva; - Falta
de ponto de coleta nos bairros; - Falta de
conhecimento da população; |
-
Utilização da verba do transbordo em outras necessidades do município; -
Compromete a própria coleta de lixo reciclável; - Saúde
pública; |
-
População local; -
Turistas; -
Prefeitura; -
Educação; |
- Na
cidade em geral; -
Travessão; -
Pegorelli; -
Perequê Mirim; |
-
Prefeitura local; -
População em geral; -
Escolas; -
Comercio em geral; |
-
Implantar a coleta seletiva; -
Divulgação da coleta seletiva (cronograma); -
Conscientização nas escolas; - Usar
sacos de papel; |
-
Entulho; |
-
Reformas; -
Construção civil; |
- Junta
animais peçonhentos; -
Impedimento da passagem de pedestre e portadores de deficiência; -
Compromete o visual da cidade; |
-
Construção civil; -
Prefeitura; -
População; -
Empresas de caçamba; |
- Nos
bairros; |
-
Prefeitura; -
População; -
Empresas; |
- Usar
lixeiras separadas; -
Baratear o valor da caçamba; - Local
para jogar entulho; -
Auxilio da prefeitura (comunicação com empresas); |
- Poda
de árvores em terrenos; |
- Não utilização
de serviços existentes (tritura); |
- Meio
ambiente; |
-
População; |
- Nos
bairros; - Nas
estradas e rodovias; |
-
Prefeitura; -
População; |
-
Dialogo entre população e prefeitura; - Local
apropriado para o descarte; |
-
Descarte de móveis; |
- Falta
de local; |
- Meio
ambiente; |
-
População; |
- Nos
bairros; -
Estradas e rodovias; |
-
Prefeitura; -
População; |
- Local
apropriado para descarte; - Falta
de interesse da administração pública; |
- Descarte
total de lixo na estrada (inclusive desmanche de carro); |
-
Consciência das pessoas; - Local
isolado; -
Ausência de coleta; |
-
Transito local dos veículos, ciclistas e pessoas; |
-
Pessoas; |
- Km3
da portaria preta Rio Claro; |
-
Prefeitura; - População; |
-
Prefeitura limpa; - SABE
(amigos de bairro); -
Campanha; -
Educação ambiental; -
Aplicar multa; |
Jogar
lixo na vala, dá enchente, porque entope o escoamento; |
- As
pessoas jogam e ninguém recolhe; |
-
Moradores; -
Crianças; - Cachorros; |
-
População; |
-Aristófolos
(pereque) |
-
População; |
- Cada
um cuida do lixo; - Jogar
o lixo no lugar certo; |
- Bueiro
aberto onde jogam lixo |
- A
Sabesp abriu e ficou aberto; |
- As
crianças caem; - O
carro cair; - A rua é
escura não dá pra ver a população pode cair; |
-
Sabesp; -
Prefeitura; -
Pessoas; |
- Boca
da barra; -
Vapapesca; |
-
Sabesp; -
Prefeitura; |
- Limpar
e tampar o bueiro; |
-
Descarte de entulho em terreno baldio; |
- Por
que não alugar caçamba; - Falta
de poder aquisitivo para alugar caçamba; - Falta
local para jogar; |
-
Atrapalha as pessoas; -
Turistas; |
-
Construtores; -
Pedreiros e até engenheiros; |
-
Pereque; - Km3
– Rio Claro; |
- Começa
pelo engenheiro, responsável pela construção; -
Prefeito; |
- Campanha
de divulgação do local para RCC; - A
prefeitura multa; -
Fiscalização; |
-
Animais mortos jogados; - Poda
de árvores; |
- Os
criadores que não enterram e nem e nem querem colocar em local; |
-
População (mau cheiro); - Solo
contamina; |
- Os criadores
agropecuaristas; |
- |
-
Prefeitura; -
População; |
-
Fiscalização; -
População denunciar; |
- Falta
coleta seletiva; |
- Os
caminhões não passam nas ruas; |
- Lixo
subindo sem necessidade; -
Aproveitamento do lixo; |
-
Prefeitura; -
População; - Câmara
Municipal; |
-
Município todo; |
-
Prefeitura; -
População; |
-
Incentivo para a reciclagem; -
Implantar coleta seletiva; -
Política pública para o problema; |
-
Acondicionamento errado; - As
pessoas jogam lixo em lugar errado; - Caçambas
sem tampas; - Falta
retiradas periódicas do lixo das caçambas; |
- Falta
de consciência; -
Conhecimento sobre o sistema de coleta; - Falta
de lixeira; |
-
Poluição ambiental; -
Poluição visual; - Atrai
os urubus; - Mau
cheiro; - Dificulta
a drenagem; -
Revirando o lixo (pessoas); |
-
População; -
Prefeitura; - Câmara
municipal; |
-
Porteira preta do lado da estrada; - Rios
Santos (Tinga); -
Siqueira Campos; - Jardim
Jaqueira (atrás do Shibata); -
Pereque Mirim; |
-
Prefeitura; - População; |
-
Fiscalização; -
Conscientização; -
Oportunidade; - Placas
de sinalização; -
Implantação de lixeiras locais adequadas para disposição em número
suficiente; -
Estrutura apropriada para as caçambas; -
Recolhimento frequente do lixo das caçambas; - Campanha
especifica para os turistas; |
- Falta
de incentivo para os catadores; |
-
Logística; -
Produtos com baixo custo; -
Atividade marginalizada; |
-
Marginalização do catador; - Perda
de um bem com valor econômico; -
Contaminação do meio ambiente; -
Moradia insalubre do catador; |
-
Catadores; - Câmara
Municipal; -
Prefeitura; -
Comércio em geral; |
-
Periferia; |
-
Prefeitura; - Câmara
Municipal; -
Sociedade (cobrança); |
-
Incentivos para implantação de cooperativas; -
Políticas públicas; - Capacitação
para os catadores; -
Valorização com atividades; - Logística reversa; -
Direcionamento do lixo; -
Comércio em geral para os catadores; |
- Locais
de recolhimento de reciclagem nos bairros (falta); |
- Poucas
entidades para este reconhecimento; - Falta
de planejamento; -
Divulgação; |
-
Descarte exagerado de recicláveis no lixo comum; |
-
Prefeitura; |
-
Município todo; |
-
População; -
Prefeitura; |
-
Incentivo para formação de cooperativa; |
- Falta de
caçambas para a deposição não programada; |
-
Eventos; -
Turistas; |
-
Acumulo de lixo nas ruas e em bairros de veraneios; |
-
População; -
Turistas; -
Programadores de eventos; |
- Locais
de eventos; -
Bairros de turistas; |
-
Programadores dos eventos; - Comércio; -
Prefeitura; |
- Fazer
com que os produtores de eventos façam programação do lixo gerado no evento; -
Campanha de conscientização para os turistas; |
Quadro 34 - Consulta Pública na EMEF Prof.ª Maria
Aparecida Ujio – Ciefi Porto Novo.
Problema |
Fato gerador do problema |
Atividades comprometidas pelo problema |
Segmentos envolvidos |
Onde ocorre o problema |
Responsáveis |
Solução do problema |
- Resíduos
orgânicos (resto de comida); |
-
Resíduos em especial hotéis, restaurantes; |
- Meio
Ambiente; |
-
População; -
Hortifrutis; -
Restaurantes; -
Hotéis; |
-
Comércio e residências; |
-
Prefeitura; -
População; -
Projeto de lei; -
Decreto; -
Sabesp; |
- Triturador
de resíduos orgânicos para pia; |
- Lixo
da praia; |
-
População; |
- Vidas
marinhas; -
Poluição ambiental; |
-
População; -
Turismo; |
- Praias
e rios; |
-
População; -
Prefeitura; |
-
Educação ambiental; - Coleta
na praia; -
Lixeira na orla; |
- Lixo
em terreno vazio; |
-
População; - Falta
de muro; |
- Saúde
pública; |
-
Secretaria de Urbanismo e Secretaria de Serviços Públicos; |
-
Terrenos particulares, sem muro e sem passeio; |
-
Prefeitura; |
-
Aplicação de legislação; |
- Lixo em
praça pública; |
-
Descarte indevido; -
População em atividade |
- Saúde
pública; -
Poluição visual alarmante; |
-
População; |
- Nas
praças públicas; - Praça
Rui Barbosa / Porto Novo; |
-
Prefeitura; -
População; |
-
Educação; -
Campanha; - Multa; |
-
Sujeiras dos Quiosques; |
-
Proprietários; |
- Saúde
pública; -
Poluição visual; - Lazer; |
-
Comerciantes; -
Turistas; -
Ambulantes; |
- Nas
praias; |
-
Associação dos bairros; -
Prefeitura; |
-
Responsabilidade dos Quiosques para manter o espaço limpo; |
Quadro 35 - Consulta Pública na Prof.ª Maria
Thereza De Souza Castro – CIEFI Jetuba.
Problema |
Fato gerador do problema |
Atividades comprometidas pelo problema |
Segmentos envolvidos |
Onde ocorre o problema |
Solução do problema |
Responsáveis |
Resíduos
sólidos; Podas, entulhos, móveis velhos jogados em qualquer lugar |
Crescimento
urbanos, da população crescimento natural da vegetação |
Lazer e
recreação saúde pública turismo, Valorização imobiliária. |
Funcionários
dos caminhões da Prefeitura. População; Vizinhos; Caseiros; Construtores. |
-
Capricórnio II; Rua 8,
Tabatinga; Cidade
como um todo; Querosene; R. da
Saudade; |
Fiscalização
intensiva; Orientação
a população e funcionários envolvidos; Lei para
ser obrigatória aula de reciclagem nas escolas; Divulgação
e informação. |
Prefeitura; Instituições
privadas; Parcerias
com empresas; População; Construtores. |
Valas a
céu aberto (enchentes) |
- lixo
jogado; -
remoção da mata; - limpeza
que não é feita com freqüência; -
impermeabilização do solo |
-
População em geral; - Todas
as atividades (saúde etc) |
População; Prefeitura; Empresas
e comércios. |
Ruas em
Geral; Jetuba; Algumas
partes da Tabatinga; Praia
das Palmeiras; Jardim
Primavera; Jardim
do Sol. |
Limpeza; Orientação; Planejamento
melhor; Fiscalização; Evitar
pavimentos impermeabilizados; |
População; Prefeitura; Parcerias; Empresas. |
Lixo
doméstico em geral (cachorro rasga porque as pessoas colocam no dia errado) |
Colocar
o lixo no dia que não tem coleta; Envasamento
inadequado |
-
Calçada suja - mau
cheiro; -
animais sinantrópicos; -
contaminação |
População; Coletores. |
Ruas da
cidade como um todo |
Orientação; Educação; Divulgação
dos horários da coleta; |
- Meio Ambiente; Prefeitura; Fiscalização
com multa; População. |
Lixo na
praia |
Os
turistas e a população jogam lixo na praia. |
-
turismo; - lazer; - imagem
negativa da cidade; - saúde; |
Prefeitura; Quiosques; Ambulantes; População; Frequentadores
da praia; |
Em todas
as praias da cidade |
Educação;
Informação; Multa
/Fiscalização; Colocação de lixeiras; Distribuição de cartilhas |
Prefeitura; Sabesp;
Petrobras, Empresas parceiras; Turistas; População. |
Coco
verde descarte em local inadequado |
-
consumidor; -
Turistas; -
Vendedor. |
- Saúde
Pública; -
Turismo; Imagem
negativa cidade; - Onera
os cofres públicos |
Quiosques; Comerciantes; Ambulantes; Turistas; Fiscalização |
Nas
praias |
Incentivar
parceria para coleta; Comprometimento
com os comerciantes que vendem o produto; Fiscalização; Encontrar
reutilização do coco; |
Prefeitura; Comerciantes; Fornecedores
do produto. |
Ruas
intransitáveis com acumulo de lixo, sofás, entulhos, colchão. |
Falta de
Educação; Falta Conscientização
da população |
Enchente, Ratos,
animais peçonhentos, dengue, barata, bactérias. Geração
doenças e aumento fluxo no atendimento a saúde; Circulação
pedestre. |
População; |
Bairros; Maior
concentração nas ruas mais afastadas do bairro e com moradias mais simples. |
Cartazes; Fazer a
apresentação de hoje nas escolas; Fiscalização
e multas; Conscientizar
mais as pessoas sobre reciclagem de forma constante; Campanhas
nas escolas. |
Prefeitura; Escolas; Associação
de bairros desde que tenha respaldo (material e $) Igrejas. |
Lixos
nos terrenos baldios. |
Falta de
lixeiras Particulares; Lixeiro
não passa e/ou demora muito; Mau
acondicionamento do lixo. |
Enchente, Ratos,
animais peçonhentos, dengue, barata, bactérias. Geração doenças
e aumento fluxo no atendimento a saúde; Circulação
pedestre. |
Vizinhos
e proprietários |
Bairro Cidade |
Multar
proprietários; Murar os
terrenos e limpar (obrigar); Cada
morador a ter lixeira; Fiscalizar. |
Prefeitura; Comunidade |
Amontoamento
do lixo pelo coletor; Transportes
dos sacos ocasionam vazamento quando levados até o amontoamento |
Má
execução do serviço (coleta); Transporte
dos sacos para amontoar; |
Lixos
espalhados na rua; Animais
rasgam os sacos (urubus, cachorros) |
Funcionário; Motoristas; Quem dá
a ordem |
Bairro Cidade |
Disciplina
dos Lixeiros (parar o carro de casa, em casa, coletar direto das lixeiras) |
Chefe
dos lixeiros; Empresa
que faz o serviço. |
Não tem
coleta seletiva no bairro; População
não separa o lixo. |
Muitas
pessoas acham que não é importante; Falta de
educador; Preguiça. |
Aumenta
a quantidade de lixo que pode ser aproveitado e que vai para os aterros. |
Prefeitura; ONGS; Educadores
Ambientais. |
Bairro
Cidade Jardim; Canta
Galo; Fazendinha |
Disponibilizar
mais caminhões para as ONGS que recolhem recicláveis; Capacitar
mais pessoas para educar a população como fazer coleta seletiva; Acompanhamento
e cadastro de quem quer reciclar. |
Prefeitura; ONGS; Órgãos
competentes (meio ambiente/Serviços públicos) Voluntários. |
Restos
de podas de árvore nos córregos e valas |
Para não
ficar em frente de casa; Falta de
informação |
Enchente |
Turistas; Morador |
Bairros |
Prefeitura
divulgar que pode recolher os restos de podas. |
Prefeitura; Morador. |
Lixo
jogado na Rua |
População; Falta de
lixeira; Falta de
educação. |
Própria
população; Animais; Meio Ambiente. |
Prefeitura; População. |
Bairro
Todo; Cidade
toda. |
Coleta
seletiva; Aumentar
a coleta; Atenção maior
por parte do coletor para não derrubar o lixo. |
População
e órgãos públicos. |
Lixos
nos córregos; |
População
em geral e o turista principalmente; |
População; Animais; Meio Ambiente. |
Prefeitura; População. |
Toda
cidade. |
Conscientização; Local
adequado para os grandes volumes (sofá, cama, geladeira etc.) |
População
e órgãos públicos. |
Saneamento
Básico – Falta |
Órgão
público; Sub-
Prefeitura que não esta cuidando dos resíduos. |
População
pegando doenças Dengue,
micose etc.; . |
População; Meio
Ambiente principalmente; |
Todo o
Município. |
Limpeza
dos córregos; Conscientização; Cidadania; Leis
aplicadas. |
População
e órgãos públicos. |
Resto de
construção na rua (entulho) |
População |
População
machucando-se e os animais também. |
População; Meio
Ambiente; |
Todo o
Município principalmente no centro da cidade. |
Multar a
obra que não chamar caçambas (multas altas maiores que o aluguel); Proprietário
alugar as caçambas |
Proprietário
da obra. |
Animais
mortos jogados nas ruas |
População |
Mau
Cheiro; Mosquitos
e outros bichos que atraem doenças. |
População; Meio
ambiente. |
Todo o
Município. |
Conscientização; Recolher
os animais soltos e mortos. |
População
e órgãos públicos. |
Lixo espalhado; Desorganizado. |
Animais
e população; Não é
recolhido. |
Saúde
comprometida; Trânsito
das pessoas; Segurança
vulnerável. |
Turismo; População
geral; Caminhão
da PM |
Meu
bairro; Na minha
rua. Cidade
em geral; Praça. |
Reciclar; Conscientização
da população em organizar o seu lixo. |
Prefeitura
e População. |
Esgoto
Aberto. |
Morador |
Mau
Cheiro; Poluição
do rio; Insetos; Água
parada. |
Turismo; População
Fixa; Turista. |
Locais
próximos de rios e valas. |
Encanamento
e recolhimento. |
Sabesp |
Lixo
jogado no Rio |
População
fixa; Turista. |
Enchente; Mau
cheiro; Poluição; Insetos. |
Turismo; População
Fixa; Turista. |
Nos rios
e valas |
Educação
ambiental nos Centros comunitários e Escolas: Palestras. |
Prefeitura
e População. |
Entulho |
Acumulo
ainda maior de lixo depositado; |
Atrapalha
o trânsito do pedestre; Acumulo
nos terrenos baldios. |
Turismo; População
Fixa; Turista. |
Caragua
em geral |
Encaminhar
para aterro – através do Disk entulho municipal. |
Prefeitura
e População. |
Locais
para descartes “caçambas” em locais específicos. |
Lixo
espalhado; Desorganizado. |
Acumulo
de materiais que poderiam ser reciclados. |
População. |
Caragua
em geral |
Praça; Local de
fácil acesso; Maior
concentração populacional. |
Prefeitura
e População. |
Quadro 36 - Consulta Pública na Associação
Comercial De Caraguatatuba.
Problema |
Fato gerador do problema |
Atividades comprometidas pelo problema |
Segmentos envolvidos |
Onde ocorre o problema |
Solução do problema |
Responsáveis |
Coleta
de animais mortos |
Acondicionamento
inadequado; Desconte
indevido; Falta de
orientação e fiscalização; Falta de
educação. |
Coleta; Limpeza
da cidade; Saúde e
segurança do coletor; Destinação
final. |
Clinicas; População; Coletores; Prefeitura. |
Bairros
com pedir aquisitivo maior; Nas
rodovias; Clinicas
no Indaiá – Principalmente. |
Educação
Ambiental; Fiscalização; Local
público para recebimento; Câmara
fria para vigilância ( ampliação e divulgação) sem burocracia; Obrigatoriedade
da lixeira fixa por residência; Ao
receber a planta a obrigatoriedade da lixeira. |
Prefeituras; População; Empresarias. |
Coleta
de agulhas, vidros |
Acondicionamento
inadequado; Falta de
orientação da vigilância sanitária e agentes de saúde. |
Saúde e
segurança do coletor; Coleta; Destinação
Final; Perigo
de vida. |
Vigilância
sanitária; Usuários
de medicamentos; Empresas; Hospitais
e clinicas. |
Salão de
cabeleireiros, estéticas; Consultórios/farmácia; Laboratórios; Residências; Hospitais
e clinicas; Studio
de tatoo. |
Controle
das agulhas pela diretoria de saúde coletiva; Fiscalização; Recebimento
das agulhas pelas farmácias. |
Secretaria
de saúde; Educação
Ambiental; População. |
Coleta
de resíduos da Construção Civil |
Pratica
da população descarte indevido; População
joga entulho na caçamba e vice versa; Pequena
reforma; Falta de
identificação do tipo do lixo. |
Coleta; Equipamentos; Destinação; Orçamento
Municipal prejudicado. |
Empresa
de coletas; População; Construção
Civil; Pequenos
Geradores. |
Martin
de Sá e em toda a cidade. |
Fiscalização; Opção de
descarte – pontos de entregas; Divulgação; Educação
Ambiental; Caçamba
de baixa renda; Criar
cata entulho uma vez por semana; Implantação
de usina de gerenciamento da construção. |
Prefeituras; População; Empresas. |
Limpeza
de ruas dos bairros de maior poder aquisitivo |
Moradores. |
Coleta; Saúde
pública |
Empresa
de coletas; Moradores. |
Nos bairros
de moradores com maior poder aquisitivo; |
Educação
Ambiental; Fiscalização; Pontos
de Entregas. |
Moradores; Prefeitura. |
Sistema
de coleta Trafego dos veículos |
Sistema
viário da própria cidade; Multa de
Trânsito; Falta de
áreas apropriadas para a coleta; Temporada
de verão. |
Coleta; |
Empresa
de coletas; Secretaria
de Trânsito Municipal; Empresa
de saúde pública e geradores de lixos. |
Em toda
a cidade principalmente no centro |
Tolerância
de paradas para coleta sem ser multado. Ajuda do
agente de trânsito para fluir o trânsito; Educação
Ambiental dadas pelas empresas; Acondicionamento
do lixo; Planilha
(registro) das ocorrências diárias preenchidas pelos motoristas da empresa. |
Empresa
de coleta; Sec. De
Transito; Moradores,
Clinicas, geradores de lixo, pois muitas vezes espera para juntar o lixo. |
Da análise
dos quadros pudemos observar que foram levantados 107 (cento e sete) problemas relacionados
aos resíduos sólidos em Caraguatatuba.
Passou-se
a elencar os problemas do atual modelo de gestão de resíduos no município
identificando as prioridades, e para tanto os problemas foram agrupados por
aspectos que lhes são pertinentes conforme classificação abaixo.
PROBLEMAS RELACIONADOS A: |
INDICE % |
|
|
Disposição
inadequada de resíduos em logradouro publico |
31,78 |
Resíduos
da Construção Civil, materiais volumosos e poda. |
24,30 |
Gestão
de Resíduos. |
16,82 |
Coleta Seletiva,
Resíduos do Coco Verde e lixo eletrônico. |
14,95 |
Resíduos
dos grandes geradores. |
4,67 |
Resíduos
perigosos, contaminantes e perfuro cortantes. |
3,74 |
Lixo
causando alagamento das ruas, enchentes. |
2,80 |
Educação
Ambiental |
0,93 |
Do total
de problemas levantados na Consulta Publica a grande maioria esteve relacionada
a disposição inadequada de resíduos em logradouro público, calçadas, ruas,
praças, praias, mar, rios, córregos, valas de drenagem e bueiros , que os
munícipes relacionam como fato gerador do problema a falta de consciência, de
responsabilidade, de fiscalização além da falta de lixeiras e equipamentos
adequados. Também estão relacionados a este problema a coleta irregular nos
bairros mais afastados do centro e a diferenciação dos serviços entre os
bairros.
Para este
problema que ocupou o primeiro lugar, apresentam como solução educação
ambiental, fiscalização, colocação de lixeiras, eficiência no serviço
municipal, capacitação de Rh, existência de local adequado, ampla campanha em
rede nacional ou estadual, incentivo fiscal.
O segundo
problema mais apontado está relacionado a geração, transporte e disposição de
resíduos da construção civil, materiais volumosos e poda, cujos fatos geradores
apontados são ausência de educação ambiental nas obras, falta fiscalização,
mão de obra informal, falta
responsabilidade do construtor, falta local adequado para a disposição da
grande produção e a de pequena reforma.
Para este
problema os participantes apresentam como solução, conscientização e educação
ambiental, capacitação nas obras, implantação de áreas licenciadas para
disposição; implantação de uma central de beneficiamento, implantação do plano
de gerenciamento da obra; fiscalização, multas, caçamba de baixa renda para a pequena
reforma ou disk entulho e incentivo a formação de cooperativas do setor.
O terceiro
problema mais citado se refere ao sistema de gestão de resíduos, incluindo
Recursos humanos despreparados, equipamentos insuficientes e inadequados. Os munícipes
apontam como fato gerador do problema na gestão o crescimento populacional,
falta de lixeiras e lixeiras diferenciadas, de locais apropriados para
descarte, falta regularidade na coleta de alguns bairros, descarte irregular de
resíduo, poucos caminhões entre outros.
Apresentam
como solução mais e adequados equipamentos, capacitação dos funcionários
inclusive das contratadas, programa de comunicação do sistema com horários,
obrigações e divulgações em geral, implantação de pontos de coleta em locais de
maior concentração de população e na área rural do município, mudar o horário
da coleta, fiscal do lixo, lixeiras diferenciadas nas ruas, limpeza constante
de bueiros, educação ambiental, campanha para os turistas e visitantes.
Os
problemas relacionados à Coleta Seletiva ocupam o quarto lugar na relação de
prioridades e estão relacionados a inadequada ou muitas vezes inexistente
coleta diferenciada de óleo,
eletroeletrônicos, casca de coco, alem
do plástico, papel, papelão, metal entre outros; logística reversa; ocorrência
de resíduos recicláveis nos córregos rios e praias, catadores perambulando.
Atribuem como fato gerador de tais problemas a inexistência de equipamento
adequado para coleta, funcionário despreparado, desinteresse da população, falta
de comunicação, numero insuficiente de caminhões, o aumento da população na
temporada e crescimento da população na cidade.
As
soluções apontadas para estes problemas são a legislação mais severa,
acompanhada de fiscalização, programa de educação ambiental para resíduos,
acompanhamento e incentivo para quem separar corretamente, política pública que
de conta da coleta separação e destinação, geração de renda e inclusão dos
catadores e famílias de baixa renda, com aquisição de equipamento colocação de
lixeiras diferenciadas e apoio a formação de cooperativas.
Estes
quatro grandes problemas representam cerca de 88% dos problemas elencados
ficando um percentual de 12% para ser divido entre Resíduos dos Grandes
Geradores, Resíduos Perigosos, contaminantes e perfuro cortantes, Lixo causando
alagamento das ruas e enchentes e Educação Ambiental que aparece com um índice
de ocorrência de 0,93%.
Para o
entendimento das soluções propostas nas consultas publicas foi necessário
promover novo agrupamento de soluções de acordo com aspectos pertinentes a cada
um deles.
A seguir
passamos a analisar as soluções apontadas para incorporá-las nas metas,
programas e ações a serem definidas pelo plano.
SOLUÇÕES RELACIONADAS A: |
OCORRENCIAS |
INDICE |
Educação
|
97 |
30,22 |
Sistema
de operação /Equipamento |
88 |
27,41 |
Fiscalização |
47 |
14,64 |
Legislação |
33 |
10,28 |
Coleta
Seletiva |
31 |
9,66 |
RCC |
14 |
4,36 |
Fortalecimento
3º Setor |
7 |
2,18 |
Destinação
Final |
2 |
0,62 |
Esgoto |
2 |
0,62 |
|
321 |
100,00 |
Ao
analisarmos os resultados da consulta pudemos observar que a educação ambiental
que aparece no rol de problemas com menos de 1% ocorrência, já se apresenta
para a população consultada como a maior responsável pela solução dos problemas
de resíduos no município de Caraguatatuba com 30,22%. Entendeu-se por educação, a conscientização,
divulgação e informação, campanhas, palestras, envolver a população,
mobilização da comunidade, feira de ciências entre outros apontamentos.
Com o
mesmo grau de importância estão as soluções relacionadas à melhoria e adequação
ao sistema de gestão no rol de ações prioritárias para a solução dos problemas,
aparecendo com um índice de 27,41% estando agrupadas neste item as ações de
aquisição de caminhões, lixeiras diferenciadas, mais lixeiras, implantação de
logística reversa, capacitação de funcionários, implantação de pontos de
entrega, pontos de coleta, implantação de novos equipamentos, beneficiamento
dos resíduos, controle do serviço, regramento especifico no trânsito da cidade,
mais preparo entre outras.
As
soluções com educação ambiental e reestruturação do sistema de gestão dão conta
de 56,39% das soluções apresentadas.
A
Fiscalização aparece com 14,64%, como fiscalização mais rigorosa, além de ser a
palavra com maior número de ocorrências, ora nos problemas como falta de, ora
nas responsabilidades por, ora como solução, seguida da necessidade de
instituição de legislação com 10,28%, com regras severas para descarte
inadequado, cobrança de multas e outras penalidades,além de incentivos fiscais para procedimentos
ecologicamente corretos.,entre outros
As
propostas ligadas a coleta seletiva ocupam 10,23% e se referem a ampliar o
sistema, direcionar equipamentos, maior divulgação de horários, envolver mais
associações e catadores, envolver comerciantes e implementar com estes a
logística reversa, beneficiamento dos materiais entre outros.
As
soluções relacionadas aos resíduos da construção civil e materiais volumosos e
poda ocuparam apenas 4,33% e estão relacionadas a adequação de áreas para
disposição, implantação de sistema de PEVs, organização das obras, fiscalização
da obra, serviço municipal para pequenas reformas, planejamento da obra e
obrigatoriedade do plano de gerenciamento de resíduos.
Fortalecimento
do Terceiro Setor, Destinação Final e Esgoto ocuparam pouco mais de 4% das
soluções apontadas, surgiram duas contribuições sobre esgoto que mantivemos por
fidelidade aos dados obtidos através da consulta.
A cidade
de Caraguatatuba realizou juntamente com as outras cidades da região a 1ª Conferência Regional do Meio Ambiente do Litoral
Norte dia 16 de agosto, no Centro Universitário Módulo (Av. Frei Pacífico
Wagner, 653, Centro, Caraguatatuba) que definiu 20 propostas relacionadas a
quatro eixos temáticos: Produção e Consumo Sustentáveis; Redução dos Impactos
Ambientais; Geração de Trabalho, Emprego e Renda; e Educação Ambiental. Também
elegeu sete delegados para defender essas propostas na Conferência Estadual do
Meio Ambiente, que precede a IV Conferência Nacional do Meio Ambiente em
Brasília.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a
conferência tem o desafio de contribuir para implementação da Política Nacional
de Resíduos Sólidos.
Abaixo
relacionamos as diretrizes aprovadas na conferencia regional por eixo temático.
Eixo temático 1"Produção e Consumo
Sustentável” 1.
Criação de fundo, com controle e participação social, para o fomento à logística
reversa, alimentado pelo segundo setor. 2.
Programa nacional de incentivo aos municípios para regulamentação do
reaproveitamento total de resíduos pela comunidade (lixo zero) e
transformação dessa nova produtividade em sustentabilidade comunitária. 3.
Regulamentação nacional para que as embalagens, obrigatoriamente, apresentem
informações quanto à composição, ao custo, percentual relativo ao custo do
produto e possibilidades de segunda utilização. 4.
Estimular o aproveitamento de materiais reciclados, produção e técnicas
construtivas sustentáveis, por meio de regulamentação de programas e
políticas públicas. 5.
Priorizar a implementação de programas e ações governamentais que incentivem
consumo de produtos locais, oriundos de cadeias produtivas sustentáveis. Eixo temático 2 “Redução dos Impactos
Ambientais” 1.
Adoção de soluções regionais imediatas para destinação final dos resíduos
sólidos urbanos, não recicláveis. (Prazo máximo de 2 anos). 2.
Incentivar a população, as municipalidades a criarem projetos e programas
locais e regionais, prevendo áreas apropriadas para o recebimento, triagem,
compostagem transbordo, de resíduos orgânicos, podas e verdes, viabilizando
ações produtivas tradicionais, o desenvolvimento de hortas comunitárias, escolares,
jardins comestíveis. 3.
Diagnosticar e buscar soluções para eliminação e controle da poluição das
diferentes fontes geradoras em corpos d´água e ambientes marinhos,
continentais, insulares e marinhas e da poluição difusa. 4.
Implantar Programas Municipais efetivos e eficientes de coleta seletiva com
metas que atendam 50% em três anos e 100% em 7 anos, resíduos não
rejeitáveis. 5.
Inclusão da obrigatoriedade nos Planos Municipais de recuperação das áreas
contaminadas pelos resíduos, áreas em desuso e degradadas - públicas e
privadas. Eixo temático 3 “Geração de Trabalho,
Emprego e Renda” 1.
Programa de Cadastramento, conscientização, sensibilização e capacitação de
catadores para a formação de cooperativas e associações nos municípios, em
parceria com o poder público e iniciativa privada, dando ênfase às atividades
que agreguem valor e máximo reaproveitamento dos resíduos (criação de
produtos), visando a formalização dos serviços prestados de coleta seletiva. 2.
Fomentar e auxiliar por meio do poder público municipal, federal e estadual a
captação e o repasse de recursos para estruturação e formação das
cooperativas. 3. A
remuneração dos custos operacionais da coleta realizada pelas cooperativas
será feita a partir de recursos oriundos da Prefeitura Municipal e do setor
empresarial: fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes. 4.
Priorizar, por parte do poder público, a coleta, o processamento e a
destinação dos resíduos por sistema cooperativo, incentivando ações de
moradores e associações, utilizando incentivos fiscais estaduais, municipais
e federais. 5.
Fomentar intercâmbio tecnológico entre universidades, instituições e poder
público para o desenvolvimento de produtos a partir dos resíduos, visando sua
utilização local. Eixo temático 4 “Educação Ambiental” 1.
Programa de Educação Ambiental descentralizado e territorial, com
fortalecimento das associações locais, com ação local de acordo com a sua
realidade e com as orientações das políticas públicas vigentes. Priorização
da educação ambiental no sentido da cidadania. 2.
Realização de campanhas educativas e publicitárias em âmbito municipal e
regional. 3.
Programas de capacitação para: formação de agentes ambientais, utilizando
comunidades locais, em parceria com universidades, instituições de pesquisa e
desenvolvimento tecnológico, poder público e setor privado; desenvolvimento
de oficinas que tratem da redução de consumo, da gestão integrada de
resíduos, logística reversa e reaproveitamento de resíduos. 4.
Orientação e fiscalização pela sociedade civil, em parceria com o poder
público, visando cumprimento das leis que regulamentam a gestão dos resíduos.
5.
Parcerias público-privadas e outros mecanismos para financiamento e execução
de ações estabelecidas nos Programas Municipais de Resíduos. |
De forma geral os problemas apresentados são comuns
aos municípios da região. Para Caraguatatuba, pode-se afirmar que os serviços
de limpeza urbana e de coleta dos resíduos sólidos efetuados no município atendem
às necessidades da comunidade, mesmo tendo de se submeter ao aumento de demanda
deflagrado pela população flutuante em determinados períodos do ano.
Assim, a grande preocupação da municipalidade se
concentra no gerenciamento da destinação ambientalmente adequada para os
resíduos mediante custos admissíveis.
O problema se inicia pela indefinição da destinação
final para os resíduos gerados pela manutenção de vias e passeios, de áreas
verdes e de bocas de lobo que, juntamente com os resíduos sólidos inertes da
construção civil, não contam com solução de reaproveitamento e nem com local
específico licenciado para sua disposição final.
A situação se agrava ainda mais quando se observam os
custos decorrentes da necessidade de transportar os resíduos sólidos do litoral
até o planalto, para serem dispostos em unidade localizada no Vale do Paraíba
do Sul, o que confere à atual solução caráter temporário.
Os resíduos de serviços de saúde, por exigir
destinação final especializada disponível apenas no planalto, dificilmente
encontrarão solução adequada no próprio Litoral Norte.
O município de Caraguatatuba continuará sujeito ao
custo de transporte de longa distância, o que torna imperioso a implantação de
rigoroso procedimento de separação na origem, como observamos ser possível na
análise gravimétrica, de forma a enviar para tratamento apenas e realmente
REJEITOS.
9. PROGNÓSTICO PARA OS SERVIÇOS DE LIMPEZA PUBLICA E
MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Para elaboração do prognostico foram consideradas
demandas demográficas e as tendências econômicas da região, uma vez que a
produção de resíduos está diretamente ligada ao modelo de desenvolvimento
econômico vivido pelo município e sua relação com consumo.
PROJEÇÃO
DEMOGRÁFICA E DE DEMANDAS
O estudo demográfico completo, no qual foram embasadas
as proposições do presente Relatório, pode ser consultado no Plano Diretor de
Água e Esgoto da SABESP – 2011, base utilizada também no Plano de Saneamento
Básico do município.
Quadro 37 – Projeção de População e de Domicílios
Ano |
População |
Domicílios |
||||
Total |
Fixa |
Flutuante |
Total |
Permanente |
Ocasional |
|
2014 |
222.246 |
107.057 |
115.189 |
69.627 |
35.547 |
34.080 |
2018 |
234.162 |
114.336 |
119.826 |
74.737 |
39.286 |
35.451 |
2020 |
239.933 |
117.771 |
122.162 |
77.301 |
41.158 |
36.143 |
2025 |
254.892 |
126.828 |
128.064 |
83.691 |
45.802 |
37.889 |
2030 |
270.295 |
136.229 |
134.066 |
89.993 |
50.328 |
39.665 |
2035 |
285.245 |
145.070 |
140.175 |
96.122 |
54.650 |
41.472 |
22040 |
3300.432 |
1154.040 |
146.392 |
1102.048 |
558.737 |
43.311 |
Fonte: Unidade de Negócio do Litoral Norte – RN –
SABESP.
PROJEÇÃO
DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS
Para projeção da produção de resíduos optamos por apresentar aqueles que
obtivemos dados controlados por pelo menos um ano, iniciados com a elaboração
do presente plano, uma vez que o sistema
atual implantado não possui controle das quantidades e custos de todos os
resíduos que compõem a problemática urbana.
Projeção de Resíduos Sólidos Brutos
A projeção dos resíduos sólidos brutos foi feita
separadamente para resíduos sólidos domiciliares, resíduos sólidos inertes e
resíduos de serviços de saúde, uma vez que cada um destes segmentos apresenta
aspectos específicos, que afetam diretamente a geração de resíduos.
Resíduos Sólidos Domiciliares
Neste caso, a projeção da geração de resíduos sólidos
domiciliares se baseou na população residente e na população flutuante do
município
. Aplicando as populações projetadas foram obtidas as
estimativas anuais de resíduos sólidos domiciliares brutos, considerados dos
dados de população fixa em dez meses do ano e dois meses de alta temporada foi
considerada a população total, ou seja população fixa mais flutuante
apresentados nas projeções demográficas, conforme apresentado no quadro a
seguir. O cálculo de produção diária de
resíduos levou em conta a projeção do crescimento da população e também o percentual
de redução de resíduos proposto nas metas.
Quadro 38
– Produção de Resíduos Sólidos Domésticos
Ano |
Produção (t/dia) |
22012 |
100,00 |
22014 |
125,68 |
22018 |
134,36 |
22020 |
138,50 |
22025 |
149,40 |
22030 |
160,93 |
22035 |
170,97 |
22040 |
182,57 |
Resíduos Sólidos
Inertes
As projeções para a geração dos resíduos sólidos
inertes foram extraídas a partir do aumento populacional, a capacidade cúbica
de transporte dos geradores cadastrados. Também serão consideradas as condições
de maior produção de resíduos somando-se as previsões dos empreendimentos de infraestrutura viária dos
Contornos Norte e Sul do município que demandarão destinação adequada para os
resíduos de demolição de cerca de 400 (quatrocentas) unidades habitacionais
fruto das desapropriações, com previsão
para os próximos 24 meses.
Quadro 39
– Produção de Resíduos Sólidos Inertes
Ano |
Produção RCC (t/dia) |
22012 |
75,10 |
22014 |
79,07 + 1000 * |
22016 |
1000 |
22018 |
82,55 |
22020 |
84,17 |
22025 |
87,16 |
22030 |
89,34 |
22035 |
90,90 |
22040 |
92,01 |
* quantidades
relacionadas a demolição oriunda da implantação das obras viárias dos contornos
Resíduos de
Serviços de Saúde
A geração dos resíduos de serviços de saúde não é proporcional
à população residente porque os habitantes de municípios menos equipados
recorrem a Caraguatatuba em busca de especialidades médicas, serviços de maior
complexidade e referências regionais de saúde.
Quadro 40 – Produção de Resíduos Sólidos de
Serviços de Saúde
Ano |
Produção RSS
(kg/dia) |
|
|
22012 |
300,83 |
22014 |
315,74 |
22018 |
329,00 |
22020 |
335,18 |
22025 |
346,56 |
22030 |
354,83 |
22035 |
360,75 |
22040 |
364,96 |
As propostas que se seguem tem como objetivos
principais a sustentabilidade ambiental da prestação dos serviços, expressa no
uso racional dos recursos naturais e da energia; na proteção e preservação dos
mananciais e das áreas legalmente protegidas; e na disposição adequada de
quaisquer rejeitos após tecnologia de tratamentos requeridos para os resíduos
sólidos para não impactar o meio ambiente e a qualidade, regularidade e
eficiência da prestação dos serviços, expressa na qualidade dos serviços
prestados; na regularidade dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos, sem descontinuidades comprometedoras da qualidade de vida e bem estar
da população; e na eficiência da operadora relativamente aos serviços prestados
e ao atendimento oferecido à população nos seus reclamos
As proposições e metas apresentadas neste plano,
referentes à gestão dos resíduos sólidos domiciliares, se basearam na Lei
Federal nº 12.305 de 02/08/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos
Sólidos. Os principais aspectos contidos nessa nova legislação podem ser
resumidos na exigência de máximo reaproveitamento dos materiais e na restrição
da disposição final apenas dos rejeitos.
Segundo a Política Nacional o prazo para implementação
das ações de disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, incluindo
tecnologias visando à recuperação energética desde que aprovadas pelo órgão
ambiental, deverá ser implantada até 02/08/14. Portanto, as metas impostas por
essa nova legislação caracterizam um cenário de curtíssimo prazo.
Apresentadas as projeções para a produção dos
principais componentes dos resíduos sólidos urbanos passamos a apontar o
prognóstico para cada tipo de resíduo elaborado a partir dos problemas
elencados pela comunidade e detectados pelos técnicos da prefeitura.
A necessidade de redução, reaproveitamento e
reciclagem dos resíduos sólidos urbanos se apresentam como as principais
iniciativas para atendimento a política nacional de resíduos sólidos,
diminuição de custos e atendimento as demandas da população residente e
visitante.
Retomando a Analise gravimétrica
DATA DA REALIZAÇÃO DA COLETA |
2010-2011 |
PESO
TOTAL AMOSTRADO (kg) |
621,49 |
PERDAS
NO PROCESSO-umidade (%) |
0,68 |
DENSIDADE (kg/m3) |
491,21 |
GRAVIMETRIA
|
|
Papeis |
5,88 |
Papelões |
3,78 |
PS
(poliestireno) |
0,28 |
PP
(polipropileno) |
1,43 |
PET
(politereftalato de etileno) |
1,49 |
PEAD
(polietileno de alta densidade) |
4,91 |
PEBD
(polietileno de baixa densidade) |
5,01 |
PVC
(cloreto de polivinila) |
2,53 |
“Plástico
filme” e Isopor |
5,38 |
Embalagens
longa vida |
1,51 |
Fraldas
descartáveis |
3,91 |
Couro |
0,19 |
Borracha |
0,04 |
Madeiras
e podas |
3,83 |
Metais
ferrosos |
1,29 |
Metais
não ferrosos |
1,38 |
Vidros |
1,83 |
Trapos |
2,50 |
Areias e
pedras |
3,78 |
Matérias
orgânicas |
49,08 |
A seguir apresentamos as metas de reaproveitamento por
tipo de resíduos considerando a analise gravimétrica apresentada.
Quadro 41 – Metas
de reaproveitamento
DATA DE
REALIZAÇÃO DA COLETA (2010 – 2011) |
||||
GRAVIMETRIA |
ÍNDICES % |
REAPROVEITAMENTO
15% |
REAPROVEITAMENTO
60% |
FORMA DE
REAPROVEITAMENTO |
Papeis |
5,88 |
0,88 |
3,53 |
Triagem
e reciclagem |
Papelões |
3,78 |
0,57 |
2,27 |
Triagem e
reciclagem |
PS
(poliestireno) |
0,28 |
0,04 |
0,17 |
Triagem
e reciclagem |
PP
(polipropileno) |
1,43 |
0,21 |
0,86 |
Triagem
e reciclagem |
PET
(politereftalato de etileno) |
1,49 |
0,22 |
0,89 |
Triagem
e reciclagem |
PEAD (polietileno
de alta densidade) |
4,91 |
0,74 |
2,95 |
Triagem
e reciclagem |
PEBD
(polietileno de baixa densidade) |
5,01 |
0,75 |
3,01 |
Triagem
e reciclagem |
PVC
(cloreto de polivinila) |
2,53 |
0,38 |
1,52 |
Triagem
e reciclagem |
“Plástico
filme” e Isopor |
5,38 |
0,81 |
3,23 |
Triagem
e reciclagem |
Embalagens
longa vida |
1,51 |
0,23 |
0,91 |
Triagem
e reciclagem |
Borracha |
0,04 |
0,01 |
0,02 |
Reciclagem |
Madeiras
e podas |
3,83 |
0,57 |
2,30 |
Trituração
e compostagem |
Metais ferrosos |
1,29 |
0,19 |
0,77 |
Triagem
e reciclagem |
Metais
não ferrosos |
1,38 |
0,21 |
0,83 |
Triagem
e reciclagem |
Vidros |
1,83 |
0,27 |
1,10 |
Triagem
e reciclagem |
Areias e
pedras |
3,78 |
0,57 |
2,27 |
britagem |
Matérias
orgânicas |
49,08 |
7,36 |
29,45 |
compostagem |
Observando-se este quadro, nota-se que foram
analisadas duas condições de disponibilidade dos materiais:
Condição Mínima: O lixo bruto chega à central de
triagem sem separação prévia no local de sua geração e, portanto, sem ter sido
recolhido separadamente pela coleta seletiva;
Condição Máxima: O lixo é separado na origem em duas
partes: lixo seco e lixo úmido, sendo recolhidas separadamente pelas coletas
seletiva e regular, chegando à central de triagem sem estarem misturadas.
Na condição mínima, estima-se que se consiga
reaproveitar até no máximo 25% dos materiais, nas proporções indicadas no
quadro enquanto que, na condição máxima, esse percentual pode atingir
teoricamente até cerca de 60% do peso total dos resíduos.
Com relação à aceitabilidade pelo mercado consumidor,
com a instituição da nova legislação, que obriga a retirada dos materiais
reaproveitáveis e limita a disposição apenas daqueles para os quais o
reaproveitamento não é viável, acredita-se que haverá um maior desenvolvimento
no setor de reciclagem, principalmente se houver incentivos governamentais para
que isto aconteça.
A progressão adotada para a implementação do
reaproveitamento e colocação dos materiais é a seguir transcrita:
Ano 2014: faixa de 0 a 30%, com média anual de 15% de
reaproveitamento;
Ano 2015: faixa de 30 a 40%, com média anual de 35% de
reaproveitamento;
Ano 2016: faixa de 40 a 55%, com média anual de 47,5%
de reaproveitamento;
Ano 2017: faixa de 55 a 60%, com média anual de 57,5%
de reaproveitamento e
Ano 2018 em diante: 60% de reaproveitamento.
Resíduos Sólidos
Inertes
Com a implantação do Plano Municipal de Gerenciamento
dos Resíduos da Construção Civil e materiais volumosos espera-se produzir
resíduos sólidos inertes para reaproveitamento através da reutilização e
beneficiamento. Portanto, seu melhor reaproveitamento também está associado à
estocagem nos locais de geração, não devendo ser agrupados em conjunto com
outros tipos de resíduos, particularmente com matéria orgânica.
9.1 AÇÕES OBJETIVAS PARA O SISTEMA DE LIMPEZA
URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
O enfoque das ações objetivas para o sistema de
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos é a melhoria do atendimento já
praticado; sua ampliação com vistas à universalização do atendimento; o
reaproveitamento máximo dos resíduos coletados; o tratamento da totalidade dos
resíduos que o requeiram; e a melhoria da gestão do sistema com vistas à
minimização de eventos prejudiciais aos serviços, a seus usuários e ao meio
ambiente.
O planejamento das necessidades previstas para o
sistema de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, para o atendimento às
metas do Plano, é apresentado detalhadamente, incluindo os Programas, Planos e
Outras Ações. A seguir apresenta-se uma síntese das intervenções previstas para
uma rápida compreensão das ações objetivas sugeridas.
Quadro 42 – Resumo das Ações para o Sistema de
Limpeza Urbana e Manejo de Residuos.
Tipo da Intervenção |
Intervenções
planejadas |
Investimentos em
R$ |
Metas |
|
|
Coleta |
Reaproveitamento |
||
curtíssimo
prazo até 08/2014 |
Instalações de lixeiras diferenciadas em vias
públicas (reciclável/não reciclável) |
500 unidades 136.000,00 |
98% |
15% |
|
Transbordo e disponibilização de aterro sanitário
|
1 unidade 7.000.000,00 |
||
|
Disponibilização de triturador móvel para
resíduos verdes |
2 unidade 260.000,00 |
100% |
47,50% |
|
Implantação de novos Pontos de entrega de RCC e volumosos |
3 unidades 300.000,00 |
||
|
Disponibilização de caminhões coletores para
coleta domiciliar e comercial |
10 unidades R$
3.800.000,00 |
||
|
Disponibilização de veículos e equipamentos
adequados para coleta seletiva domiciliar |
02 unidades 392.000,00 |
||
|
Disponibilização de central de triagem e
beneficiamento de RCC |
1 unidade 2.500.000,00 |
||
Recuperação de área contaminada |
1 unidade 15.000.000,00 |
- |
- |
|
|
Programa de comunicação social |
01 programa anual 5.000,00 |
100% |
47,50% |
|
Manutenção do sistema implantado |
14.615.506 |
100% |
|
Médio
Prazo De 2015 a 2018 |
Instalações de lixeiras diferenciadas em vias
públicas (reciclável/não reciclável) |
5000 unidades 1.360.000,00 |
100% |
|
Implantação de novos Pontos de entrega de RCC e
volumosos |
3 unidades 300.000,00 |
100% |
47,50% |
|
Disponibilização de contêineres para feiras
livres |
50 238.000,00 |
100% |
60,00% |
|
Longo Prazo De 2019 a 2040 |
Implantação de Unidade de Tratamento de Resíduos |
1 unidade 60.000.000,00 |
100% |
100% |
Disponibilização de caminhões coletores para
coleta domiciliar e comercial |
10 unidades 5.000.000,00 |
100% |
100% |
|
TOTAL DE INVESTIMENTO |
|
R$ 115.901.506,00 |
|
|
Quadro 43 - PROGNOSTICO POR RESIDUOS A CURTO
PRAZOPAREI AQUI
PRINCIPAL PROBLEMA |
AÇÃO |
META |
PRAZO ESTIMADO |
CUSTO ESTIMADO em R$ |
RESPONSÁVEL |
|
DOMICILIARES E
COMERCIAIS |
Custo do destino
final |
Implantação de
tecnologia de tratamento compartilhada com outros municípios da região |
Reduzir e manter
reduzido o custo em pelos menos 30% do valor atual |
24 meses |
4.680.000,00 |
Poder Publico
Estadual e Municipal |
RECICLÁVEIS |
Coleta e sustentabilidade
econômica do sistema |
Aquisição de 02
caminhões coletores |
Aumentar em 30% a
triagem e reciclagem |
24 meses |
392.000,00 |
Prefeitura |
DA LIMPEZA URBANA |
Descarte em
logradouro público e Destinação final |
Licenciamento de sistemas
de reaproveitamento |
Reduzir em 70% a
destinação inadequada |
18 meses |
300.000,00 |
Moradores Prefeitura |
DE CEMITERIOS |
Acondicionamento
e destinação final |
Capacitação de
funcionários para encaminhamento para a incineração |
Implantar em 100%
dos resíduos |
12 meses |
365.940,00 |
Prefeitura |
RESIDUOS DE SAUDE |
Destinação
exagerada de resíduos de saúde |
Capacitação do
pessoal envolvido para a correta separação dos resíduos de saúde para a
incineração |
Implantar em 100%
dos estabelecimentos |
12 meses |
30.000,00 |
Prefeitura e
Estabelecimentos de Saúde |
RESIDUOS DA
CONSTRUÇÃO CIVIL E VOLUMOSOS |
Disposição
Inadequada e ausência do plano de resíduos dos grandes geradores |
Ampliação do numero
de áreas ambientalmente adequadas para a disposição e fiscalização quanto ao
plano de gerenciamento de resíduos |
Implantar em
100%das grandes obras |
24 meses |
30.000,00 |
Empreiteiras,
Construtoras, Transportadores e Prefeitura |
RESÍDUOS DE ATIVIDADES
AGROSSILVOPASTORIS |
Descarte
inadequado |
Educação
Ambiental e Fiscalização |
Adesão de 100%
dos produtores rurais ao programa de produção sem agrotóxicos e destinação
correta dos resíduos |
24 meses |
240.000,00 |
Produtores
Rurais, fabricantes e Prefeitura |
RESÍDUOS
ELETRONICOS/ PILHAS/LAMPADAS |
Descarte
inadequado |
Implantação da
Logística Reversa |
Adesão de 100% do
comércio |
24 meses |
60.000,00 |
Prefeitura e
Comércio Local |
AUMENTO NA
PRODUÇÃO DE RESíDUOS |
Consumismo |
Conscientização
para mudança de habito |
Redução na
produção dos resííuos solido urbano em 50% |
24 meses |
120.000,00 |
Prefeitura,
Empresários e população |
TOTAL DE
INVESTIMENTO |
|
|
|
|
6.217.940,00 |
|
9.2 PROGRAMAS,
PLANOS E OUTRAS AÇÕES NECESSÁRIAS
1 Implantação de
sistema informatizado similar ao SNIS municipal -
Implantação,
manutenção e alimentação de base de dados informatizada para registro dos parâmetros
necessários à determinação de Indicadores de qualidade e satisfação dos
serviços e para futuras tomadas de decisão.
2.Programa de Adequação Operacional
Visa melhorar a
eficiência da prestação dos serviços e reforçar a fiscalização sobre os geradores,
mediante a utilização de equipamentos e instrumental adequados e a capacitação
profissional dos funcionários envolvidos nas atividades.
3.Programa de Coleta Seletiva Domiciliar e Comercial
Implementação,de
programa de coleta seletiva de resíduos, separando-os inicialmente entre
recicláveis e não recicláveis
4.Programa de Educação Ambiental
Voltada para a
produção dos resíduos com abordagem sistêmica envolvendo todos os resíduos
sólidos urbanos. O programa deve ser estendido a toda a comunidade. Com o
objetivo de promover o conhecimento e difundir, através de palestras e
divulgação de material informativo na mídia disponível, a importância da
minimização da geração de resíduos; do reaproveitamento; da separação dos
resíduos recicláveis (coleta seletiva); do descarte correto; etc.
5.Programa de
Implantação da Logística Reversa e grandes Geradores
Voltado para
cadastrar, orientar e fiscalizar as empresas e instituições classificadas como
grandes geradores de resíduos cujo objetivo é implantar a execução dos planos
de gerenciamento de resíduos e a logística reversa.
6.Programa de comunicação social
Voltado para a
ampla divulgação em cartazes, folders sobre a implantação da política municipal
de resíduos sólidos salientando a a importância da minimização da geração de
resíduos; do reaproveitamento; da separação dos resíduos recicláveis (coleta
seletiva); do descarte correto; e obrigações legais dos geradores de resíduos.
O publico alvo deverá ser o cidadão comum, o empresário, o trabalhador.
PROPOSTA ESTIMADA DE CUSTO DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA
PUBLICA E MANEJO DE RESIDUOS SOLIDOS
A estimativa de
custos se dividiu em manutenção dos
serviços e investimento em infrestrutura, equipamento e programas,
pensados para um unicerso de curto prazo
que coincide com a elaboração do PPA 2014-2017 e o seguinte, quando deverá ser
revisado este Plano.
Tão logo seja
possível a implantação da tecnologia de destinação final no Litoral Norte do
Estado de São Paulo estes custo terão uma redução bastante significativa.
MANUTENÇÃO DO SISTEMA
Item |
Unidade |
Valores(R$)- 2013 |
Valores(R$) – 2014 |
Valores (R$) - 2018 |
|||
Mês |
Ano |
Mês |
Ano |
Mês |
Ano |
||
RH - Serviço de Limpeza |
|
||||||
Salário |
200 Func. |
333.900,00 |
4.340.700,00 |
350.595,00 |
4.557.735,00 |
368.124,75 |
4.785.621,75 |
EPI |
200 Func. |
24.150,00 |
48.300,00 |
25.357,50 |
50.715,00 |
26.625,38 |
53.250,75 |
Material de Consumo |
|
||||||
Combustível |
11 veiculos |
67.681,71 |
812.180,58 |
71.065,80 |
852.789,60 |
74.619,09 |
895.429,08 |
Manejo do Resíduo Sólidos Domiciliares |
|
||||||
Arrendamento da Área |
|
5.670,00 |
68.040,00 |
5.953,50 |
71.442,00 |
6.251,18 |
75.014,10 |
Coleta e destinação Final |
41.760 ton./ano |
730.800,00 |
8.769.600,00 |
767.340,00 |
9.208.080,00 |
805.707,00 |
9.668.484,00 |
Manejo do Resíduo da Saúde |
|
||||||
Coleta e destinação Final |
121.980 kg./ano |
32.019,75 |
384.237,00 |
33.620,74 |
403.448,85 |
35.301,77 |
423.621,29 |
|
|
|
|
|
|
|
|
Total Geral |
1.126.539,75 |
14.423.057,58 |
1.182.866,74 |
15.144.210,45 |
1.242.010,07 |
15.901.420,98 |
A curto prazo a receita
para execução da proposta deverá contar com o orçamento municipal da Diretoria
de Saneamento Básico da Secretaria de Serviços Públicos, os recurso do Fundo
Municipal de Meio Ambiente e outros que vierem a ser criados para este fins,
além das verbas de transferência do programas estaduais e federais, destinados
a solução dos problemas de limpeza urbana e manejo de resíduos.
A médio prazo
estima-se a redução dos custos em função das implementações da política publica
de resíduos sólidos, o que deverá ser convertido em investimentos no sistema.
10. GRANDES GERADORES DE RESIDUOS SOLIDOS
Para definição dos
estabelecimentos grandes geradores de resíduos sólidos foram observadas as
legislações federais, estaduais e municipais. Também foi realizada consulta
publica na Associação Comercial do município para tentativa de discussão e
definição de novos critérios municipais.
A definição já
existe para Caraguatatuba segundo a Lei Municipal 14/2003, que institui o Código Tributário, em
sua Seção VII, Art. 211 Parágrafo 1º Inciso II:
“os resíduos sólidos comuns de
estabelecimentos públicos, institucionais, de prestação de serviços, comerciais
e industriais, caracterizados como resíduos da Classe 2, pela NBR 10004, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, com volume de até 200
(duzentos) litros diários;”
Ainda em referencia ao Código
Tributário, está prevista multa municipal par o não cumprimento na previsão
legal.
A Lei municipal 1490/2007 que institui o
Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos da Construção Civil e Materiais
volumosos também define a necessidade de apresentação, implantação e execução
do plano de resíduos a aqueles responsáveis devidamente caracterizados. Em seu
anexo temos definidas as infrações e multas.
Em seu capítulo IV – do sistema de
gestão, Art. 6º a lei traz as condições mínimas que devem estar apontadas no
plano de gerenciamento.
“Fica instituído o
Plano de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos,
voltado à facilitação da correta disposição, ao disciplinamento dos fluxos e
dos agentes envolvidos e à destinação adequada dos resíduos da construção civil
e resíduos volumosos gerados em Caraguatatuba.”
Também encontram se
neste rol de estabelecimentos e empreendimentos aqueles previstos na legislação
atual vigente, incorporados na LOGISTICA REVERSA e os responsáveis pela
execução de obras civis que importem em 350(trezentos e cinquenta) m2 de
construção.
Para estes estabelecimentos fica
definido que:
Tem obrigatoriedade
de apresentação do plano de gerenciamento de resíduos, analisado e aprovado
pelo órgão municipal ambiental, no ato da constituição da empresa e sempre que
for renovar o alvará de funcionamento.
A disponibilização
sempre que solicitada da documentação que comprove a implantação e cumprimento
do plano
Cumprimento fiel da
legislação atual: MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, prevalecendo sempre a mais
restritiva.
11.
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS AÇÕES IMPLEMENTADAS
A Prefeitura de
Caraguatatuba, através da Secretaria de Serviços Públicos está criando pela
reforma administrativa da Diretoria de Saneamento Básico que deverá implantar o
plano de gestão integrada de resíduos do município.
O monitoramento das
ações propostas deverá ser auxiliado pela Secretaria de Meio Ambiente,
Agricultura e Pesca e o controle efetuado pelo Conselho Municipal de Meio
Ambiente e o Conselho de Desenvolvimento Urbano através de reuniões periódicas
a serem definidas no âmbito dos referidos órgãos.
Está prevista a
capacitação de agentes municipais do quadro efetivo da prefeitura para
execução, implementação e monitoramento das ações do plano e posterior
avaliação.
A revisão do plano
deverá ser realizada a cada 4(quatro) anos sempre coincidindo com a discussão e
elaboração do Plano Plurianual – PPA , quando deverão ser avaliados os
resultados das ações implementadas, as que não foram realizadas e a inserção de
novas ações propostas.
12. ALTERNATIVAS DE DESTINAÇÃO FINAL
Tendo em vista a
carência de espaços adequados para a implantação de aterros sanitários devido
as fragilidades ambientais da região o problema da destinação final dos
resíduos sólidos urbanos transcende as fronteiras dos municípios envolvidos,
sendo necessário pensar numa solução compartilhada entre os 4 municípios do
Litoral Norte.
Seja qual for a
solução tecnológica adotada deverá ser destinada aos 04 municípios e conter um
conjunto de soluções para os diferentes tipos de resíduos de modo a resolver o
problema da produção em escala para a viabilidade econômica do sistema. Estamos
falando de um Centro Tratamento Tecnológico Integrado de Resíduos Sólidos com
áreas e sistemas apropriados para RCC, poda, recicláveis, orgânicos e rejeitos.
Está em andamento
na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Metropolitano um grupo de trabalho
constituído por decreto do governador para buscar soluções para o problema de
destinação final para a região. Participação deste grupo representantes
das quatro prefeituras, seus prefeitos
CETESB, SMA, EMPLASA, EMAE, SABESP e SDM. Dentre os estudos já foram realizadas
analises comparativas das tecnologias disponíveis, vistoria em áreas em
Caraguatatuba para escolha e implantação.
Também está sendo analisado documento para formatação de consorcio
intermunicipal.
Independente das
soluções tecnológicas estudadas é necessário dispor os resíduos imediatamente
e, portanto a solução que se apresenta a curto prazo é a disposição em aterro
sanitário.
Alternativa
Caraguatatuba
Em 12 de novembro de 2010 deu entrada na CETESB o
EIA-RIMA do empreendimento CTR, sob responsabilidade da REVITA S.A. Para
implantação de aterro sanitário na área denominada FAZENDA PAU D’ALHO,
localizado na estrada do Pau d’alho, Caraguatatuba. A audiência pública foi
realizada em 05/05/2011 e atendidas as exigências do DAIA-CETESB. No momento o
empreendedor está aguardando o parecer ao processo protocolado no CONDEPHAAT em
fevereiro de 2011. Em julho de 2012 foi feita uma proposta de rebaixamento da
cota para a altitude de 40m o que reduziria a vida útil do empreendimento pela
metade. Houve também proposta de
alteração do paisagismo com substituição de espécies.
Ilustração 39 –
localização das alternativas de destinação - Caraguatatuba
A Unidade de Tratamento e Gestão de Resíduos Sólidos –
UTGR Jambeiro se constitui num empreendimento concebido para atender o
município de Jambeiro, outros municípios do Vale do Paraíba e principalmente os
quatro do Litoral Norte, já que se situa a cerca de
O empreendimento de responsabilidade da empresa ENGEP
– Engenharia e Pavimentação Ltda., com sede à Via Luiz Vargas nº 1750 – Bairro
Parque Hippólyto, no município de Limeira/SP, está localizado na Antiga Estrada
do Jambeiro s/nº, no município de Jambeiro/SP.
Na área de cerca de 1.389.926 m2 com
perímetro de aproximadamente 5,5 km, além das instalações de apoio
características deste tipo de empreendimento, estão previstos uma Central de
Triagem, visando principalmente a produção de Combustível Derivado de Resíduos
– CDR numa Unidade de Valorização Energética - UVE, e um Aterro Sanitário,
também para resíduos classes IIA e IIB.
A UTGR Jambeiro está licenciada junto à Secretaria de
Estado do Meio Ambiente - SMA, conforme Licença de Instalação N.º 57000084 e
Licença de Operação N.º 57001089 objetivando recebimento, tratamento e
disposição final de resíduos sólidos urbanos da classe IIA – não inertes,
segundo classificação da NBR 10004 de nov/04 da ABNT, em regime de codisposição
com resíduos industriais das classes IIA e IIB.
Ilustração 40 –
Localização alternativa destinação - Jambeiro
13.
INDICADORES DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA PÚBLICA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
A proposição dos indicadores levou em conta a
avaliação dos serviços prestados de limpeza pública, de coleta domiciliar,
coleta seletiva e reaproveitamento de RCC. Deverá ficar a cargo da Secretaria
de Serviços Publicos através da Diretoria de Saneamento a competência de
avaliação dos indicadores, que deverá ser publicada anualmente.
lp - Indicador do Serviço de Limpeza Pública:
Icr - Indicador
do Serviço de Coleta Regular:
Ics - Indicador
do Serviço de Coleta Seletiva:
Iri - Indicador
do Reaproveitamento dos RCC:
Em que os percentuais indicam:
De 1 a 30 – baixo
De 30 a 60 – regular
De 60 a 100 - bom
Ilp - Indicador do Serviço de limpeza pública
Este indicador quantifica as vias urbanas atendidas
pelo serviço de varrição, tanto manual quanto mecanizada, onde houver, sendo calculado
com base no seguinte critério:
Kilometragem de serviço existente = 100%
Kilometragem de serviço executado = X
Icr – Indicador do Serviço de Coleta Regular
Este indicador quantifica os domicílios atendidos por
coleta de resíduos sólidos domiciliares, sendo calculado com base no seguinte
critério:
Total de domicílios = 100%
Domicílios atendidos =- x
Ics- Indicador do Serviço de Coleta Seletiva
Este indicador quantifica os domicílios atendidos por
coleta seletiva de resíduos sólidos recicláveis, também denominada lixo seco,
sendo calculado com base no seguinte critério:
Total de domicílios =100%
Domicílios atendidos = X
Iri - Indicador De disposição adequada dos RCC
Este indicador traduz o grau de adesão ao sistema de
transporte e reaproveitamento dos materiais reaproveitáveis presentes na
composição dos resíduos sólidos
Total de empresas operando o sistema = 100%
Total de empresas usuárias do sistema de ATT = X
Total de potencial de transporte = 100%
14. PLANOS
DE CONTINGÊNCIAS
Considerando
os diversos níveis dos agentes envolvidos e as suas respectivas competências e
dando prioridade aos procedimentos cuja paralisação pode causar os maiores
impactos à saúde pública e ao meio ambiente, apresentam-se a seguir os planos de
contingência para cada tipo de serviço:
Quadro 44 – Planos de
contingência
Planos
de contingência para os serviços de limpeza pública e manejo de resíduos
sólidos |
|||
Ocorrência |
Motivos |
Ações |
responsáveis |
Paralisação dos serviços
de varrição manual de limpeza pós feiras livres de manutenção de vias e logradouros de limpeza dos dispositivos de drenagem de manutenção de áreas verdes |
Greves de pequena duração; Paralisações por
tempo indeterminado. Quedas de árvores; Eventos Climáticos Extremos |
Negociação com os trabalhadores; Mutirão com
funcionários municipais que possam efetuar o serviço; Contratação
emergencial de empresas terceirizadas; Alteração na
programação dos serviços; Manutenção da
limpeza, independente da região ter inundado ou
não. Acionamento de equipes de plantão para remoção e
liberação da via (caso haja acidente de trânsito); Acionar os órgãos e entidades responsáveis pelo tráfego; Em casos com vítimas,
acionar o Corpo de Bombeiros acionar a Defesa Civil local ou regional. |
Prefeitura, através da Secretaria de Serviços
Públicos Sindicatos Defesa Civil |
Paralisação dos serviços de coleta domiciliar Paralisação dos serviços de operação do aterro
sanitário |
Greves de pequena duração;uDesvalorização do preço de venda dos materiais recicláveis no mercado Paralisações por tempo indeterminado. Demora na
obtenção das licenças para elevação e/ou ampliação do aterro. |
Negociação com os trabalhadores;rContratação
emergencial de empresas terceirizadas. Envio dos
resíduos para outra unidade similar existente na região |
Prefeitura, através da Secretaria de Serviços
Públicos Empresa Terceirizada Órgão Ambiental Fiscalizador |
Paralisação dos serviços de coleta, transporte,
triagem ou disposição final dos resíduos sólidos inertes |
Eventos Climáticos Extremos Paralisações por tempo indeterminado |
Deslocar equipes de outros setores para suprir a
necessidade; Envio dos
resíduos para disposição final em outra unidade similar existente
na região Contratação
emergencial de empresas terceirizadas |
Prefeitura Municipal através da Secretaria de
Urbanismo Transportadores Caçambeiros Defesa Civil |
Descontinuidade da coleta, transporte e
tratamento de resíduos de serviços de saúde |
Paralisações por tempo indeterminado |
Contratação de empresa prestadora destes serviços de forma continua e se necessário, em situação
emergencial |
Prefeitura, através da Secretaria de Serviços
Públicos Empresa Terceirizada |
Descontinuidade da coleta de recicláveis Paralisação do Centro de Triagem |
Quebra do caminhão de coleta Paralisação por tempo inderteminado |
Substituição do equipamento Contratação de mão de obra temporária |
Prefeitura, através da Secretaria de Serviços
Públicos Empresa Terceirizada, ONG ou Cooperativa |
REFRENCIAS
BIBLIOGRAFICA
Os principais documentos utilizados no embasamento
desta Proposta de Plano Municipal de Resíduos Sólidos do Município de
Caraguatatuba estão relacionados a seguir:
Plano de Gestão Integrada de Resíduos Municipais –
Girem da Secretaria de meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Lei de
Zoneamento e Uso do Solo de Caraguatatuba – Lei Complementar Nº 42, de 24 de novembro de 2011.
Relatório nº 6 do Instituto Pólis – Base das Informações: até 2012 com em
revisão Março de 2013.
Estudo de Impacto Ambiental da Unidade de Tratamento
de Gás de Caraguatatuba – Ano 2008/2009.
Relatório de caracterização do meio físico UC
Juqueriquerê – Secretária do Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de
Caraguatatuba.
Plano de Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Litoral Norte – Comitê das Bacias Hidrográficas do Litoral Norte (Cbh-Ln) – IPT – 2002.
Plano
Estadual de Recursos Hídricos 2004-2007 – Consórcio JMR/Engecorps – Julho/2005.
Subsidios para o Plano Municipal de Saneamento Basico
de Caraguatatuba.