Autor: Ver. Dalva Ricardo Santana
ANTONIO CARLOS DA SILVA,
Prefeito Municipal da Estância Balneária de Caraguatatuba, usando das
atribuições que lhe são conferidas por Lei, FAZ SABER que a Câmara Municipal
aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:
Artigo 1º Denomina de "AMÉRICO CALANDRELLI" a Travessa Recife que se inicia na Alameda Ernesto de Albuquerque e termina na casa 01, nº 195 da mesma travessa, localizada no Bairro Porto Novo, neste município.
Artigo 2º Ficam fazendo partes integrantes desta Lei a justificativa e o croqui de localização, anexos.
Artigo 3º O Poder Público Municipal comunicará a nove denominação às Concessionárias de Serviços Públicos, às Associações dos Oficiais de Justiça, aos Taxistas e aos Cartórios do Município.
Artigo 4º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Caraguatatuba, 16 de dezembro de 2004.
Este texto não substitui o original publicado e arquivado na Prefeitura Municipal de Caraguatatuba.
Nascido em 14 de março de 1925, filho de Imigrantes Italianos que chegaram ao Brasil em 1925, passou sua infância e adolescência no bairro da penha, na zona leste de São Paulo, casou em 23 de junho de 1949 com Theodora Almacho, filha de espanhóis.
Muito amoroso, carinhoso e brincalhão, conquistou muitos amigos e sempre realizava festas em sua casa para a família e amigos.Desse amor foram gerados Maria Regina e Orlando Calandrelli, aumentando ainda mais sua alegria. Os anos passaram, seus filhos cresceram e sua filha Maria Regina casou-se com Oscar Pereira de Mello.
Américo não economizou para dar uma festa que durou uma semana. Dessa união, nasceram Flávia e Fabiana, para as quais o avô "coruja" fazia o que podia e o que não podia para presenteá-las.
Além de gostar de festas, Américo gostava muito de jogar na loteria sempre acreditou que um dia iria ganhar e ganhou. Porém como era uma pessoa muito amorosa com os filhos, deu uma parte a sua filha e outra para seu filho e o que restou, Américo deu mais uma de suas festas para comemorar, conclusão, foi todo o dinheiro.
A filha com parte de seu dinheiro comprou um terreno em Caraguatatuba, Litoral norte, onde havia passado sua lua-de-mel e se apaixonado pelo lugar.
Orlando como era estudante e só queria saber de curtir a vida, comprou um fusca para viajar. O tempo foi passando e Américo começou a apresentar problemas de saúde, sendo obrigado a se aposentar por invalidez, depois de trinta anos como fundidor, motivo que o incentivou a morar em Caraguatatuba em 1978, onde sua filha estava terminando de construir sua casa, no bairro Porto Novo. Foi mais uma de suas paixões. Se apaixonou tanto por Caraguá, que não queria mais saber de São Paulo. Passou a ter muitos amigos e todos o admiravam muito. Américo passou a comentar os jogos de futebol do time BRASÍLIA, no rádio da cidade e como pessoa muito extrovertida freqüentava a Prefeitura, conseguindo muitos benefícios para seu bairro, sendo também um dos fundadores da Sociedade Amigos do Bairro do Porto Novo. Seu coração não andava muito bem e passou a ter alguns cuidados. Uma das poucas vezes que saiu de Caraguá, foi para ir ao casamento de seu filho Orlando com Rosa, união esta que gerou mais um neto, Lucas Lafratta Calandrelli. Tempo depois sua neta mais velha Flávia, casou-se com Gilson, e tiveram seu primeiro bisneto, Gustavo, que infelizmente ele não chegou a conhecer, traído pelo seu coração na fila de um banco no centro de Caraguá. Teve um infarto e foi levado pelos filhos para São Paulo, não agüentando.
FALECEU em 09 de julho de 1991, no Hospital Beneficência
Portuguesa. A tristeza se abateu sobre a família que quase não tinha vontade de
voltar a Caraguá, para eles sinônimo de Américo. Tudo aqui o lembrava, porém
como Américo adorava demais Caraguá, sabiam que seria injusto abandoná-la, pois
ele ficaria muito triste. Sua esposa Dora, morou um tempo com sua filha
Contamos com o apoio dos Nobres Companheiros para a aprovação deste Projeto.
Sala "Benedito Zacarias Arouca", 05 de dezembro de 2003.
Caraguatatuba, 16 de dezembro de 2004.